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Ensaios-->27. O SOLO PÁTRIO -- 10/10/2003 - 06:44 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando nascem, as crianças são imediatamente registradas socialmente como filhos de tais pais, netos de tais avós e pertencentes a esta ou aquela família. Entre outros registros, se dá o de que o indivíduo passa a integrar determinada sociedade que se localiza em certo lugar: é a pátria. Daí por diante, a pessoa é levada a considerar aquele solo que pisa como sagrado, pois representa o extrato, a suma de todos os valores em que a sociedade solidificou sua estrutura.

As religiões também costumam assenhorear-se das crianças, promovendo sua integração na comunidade religiosa através do batismo ou de outros meios de firmar princípios de direito sobre as criaturas.

Tudo isto é bem conhecido. É lugar-comum.

Por que os homens não respeitam o solo pátrio também como pedacinho do universo e não se sentem integrantes da humanidade como um todo? Se o ser existe em função de aglomerado que se defende, instigando-lhe o patriotismo, em nome do bem comum, por que os indivíduos, acima de qualquer participação em segmentos organizados da horda humana, também não se filiam à “Ordem Universal das Criaturas de Deus”?! É preciso reconhecer a cidadania cósmica para bem se situar diante do Senhor. Todas as criaturas fazem parte do conjunto universal e têm compromissos com o todo, da mesma forma que os homens fazem crer em que o Estado exerce direitos sobre os naturais da terra.

Tal reconhecimento de deveres poderá levar os encarnados a visão mais abrangente de sua natureza, de sorte a responsabilizarem-se pelos descalabros que atualmente vicejam em todos os lugares. A facilidade com que uns acusam os outros da perturbação ambiental seria sanada por essa visão mais englobada da existência na carne. Dentro em breve, certamente, as crianças, ao nascer, receberão certidão de cidadãs do mundo, uma vez que a noção de patriotismo estará deteriorada em face dos perigos por que passa a humanidade atualmente.

Vamos, desde já, sob os auspícios da confraria espiritual sob quem está a responsabilidade de alertar para a iminência dos desastres, compenetrar-nos das obrigações e deveres para com a natureza, no sentido de verdadeiramente preservarmos o solo pátrio, isto é, todo o orbe planetário.

A estrutura moral que embasará o procedimento está definida nos Evangelhos e nas orientações do Espiritismo. Vamos universalizar a manifestação de amor pelo próximo, favorecendo a todos a aquisição de tais conhecimentos.

No que concerne aos espíritos socorristas, tudo faremos para vir em auxílio dos que se abalançarem a ajudar a sofrear esse ímpeto de destruição que está empolgando as mentes. Quanto aos leitores e amigos, que estendam no que possam os braços para amparo dos que vagueiam nas trevas da ignorância, assumindo a postura de professores, instrutores e orientadores. Falar a respeito deste tema é necessário para disseminar as atitudes de rebeldia contra os malefícios a que se está entregando a Terra. A hora é chegada do desprendimento das egoísticas conquistas pessoais ou de facção. É preciso generalizar a proteção, para que todos possam sobreviver.

Oremos ao Senhor com muita fé e devoção, para que encaminhe para a Terra outros seres de luz capazes de controlar os espíritos danosos que tudo têm feito para exterminar a vida da face da Terra. Que Deus se apiade de nós!



Comentário

Mais um irmãozinho temeroso com os sucessos materiais que ameaçam o desenvolvimento espiritual neste orbe.

Sua manifestação é símile às de muitos terrenos que se conscientizaram da iminência dos desgastes dos recursos energéticos que dão sustentação à vida na Terra. No entanto, não é bom incentivar o desespero e a dor de ver que tudo pode ser perdido. É bom deixar registrado que Deus é misericordioso e que seus filhos mais sublimes, sob quem se acha a guarda da Terra e de seus bilhões de espíritos, estão atentos para os perigos, tendo providenciado os recursos necessários para a sustação do desastre bem a tempo.

Que o amigo Hermenegildo se compenetre disso e que os leitores não se deixem envolver por qualquer angústia que lhes possa representar indício, traço ou vestígio de que a fé no Senhor tenha sofrido o mínimo abalo.

Nós só permitimos a manifestação acima para expor o nosso pensamento e a confiança em que os leitores saibam ponderar com segurança, em harmonia com os ensinamentos de Jesus. Sem dúvida, um dia, todos nós estaremos com o Cristo e nos rejubilaremos com a vitória empreendida sobre a atual sofreguidão, pequenez e incerteza.

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