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Ensaios-->24. A GLÓRIA DE GOVERNAR -- 07/10/2003 - 06:55 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Indiscutivelmente, um dos temas mais atuais, no Brasil, é o cultivo do “ego” através da apresentação às urnas dos nomes que pretendem assumir os cargos de governantes. Não sem ter muita apreensão, colocamo-nos diante dos leitores para apreciar os aspectos morais dos que se atrevem a propor seus nomes, sem saber mesmo quais serão as conseqüências.

São poucos os que têm experiência real do ato de governar. Muitos se mostram pela primeira vez impulsionados pelo desejo de partilhar das facilidades advenientes do poder, sem se preocuparem deveras com o trabalho a que se submeterão, se eleitos. Não conseguiremos cumprir os compromissos inteiramente cônscios do que se espera de nós, se não obtivermos a iniludível certeza daquilo que nos aguarda como conjunto de fatores supervenientes. O atrevimento será oneroso se representar tão-só desejo de grandeza ou ânsia do poder pelo poder, sem significar qualquer aspiração de auxiliar a quem quer que seja.

A glória de governar, portanto, é ato reflexo que advirá inevitavelmente do procedimento mais ou menos justo, honesto e sagaz do governante. Se o indivíduo não souber conter os arroubos de grandeza, certamente perecerá e a história não lhe registrará a passagem. Por mais que faça, se não estiver inspirado pelo desejo de bem servir e se não conseguir realizar obras de amparo ao povo que o elegeu, nada significará o ter passado pelas governança.

Atualmente, existem milhares de candidatos que só desejam participar dos pleitos na qualidade de cidadãos que visam a “subir na vida” para poderem barganhar com os demais a força da influenciação política. Pouquíssimos, raríssimos são os que têm o lídimo desejo de governar com vistas ao aprimoramento social da civilização de que participam.

Neste exato momento em que escrevemos, muitos conchavos estão sendo urdidos para arquitetarem-se vitórias mais fáceis, de molde que se distribuam favores, cargos e funções públicas, para que haja sustentação dos que estiverem bem no topo da administração. Não são poucos os que se esquecem totalmente de que são espíritos imortais e de que o desejo de agora pode vir a representar pesados encargos mais tarde.

Enfim, esta é a vida tal qual se desenrola nos tempos atuais. Por mais que os evangelizadores tenham vindo advertir os encarnados, por mais que se tenham prevenido os espíritos antes do nascimento, por mais que se insuflem na mente dos humanos as mais ponderadas intuições e vislumbres da verdade, ainda assim não se conseguiu fazer que os poderosos do planeta se intimidassem diante do próprio arrojo e sofreguidão.

Oremos, caros amigos, por todas as pessoas e, principalmente, aspiremos a que sejam eleitos apenas aqueles indivíduos mais capazes de realizar bons governos, sem onerar os demais e a si mesmos. Façamos corrente de vibração em favor dos eleitores, de sorte que, nos dias de eleição, possam dar o voto com toda a honestidade, sabendo escolher os mais competentes e honestos.



Comentário

Estamos comentando os temas trazidos ao nosso conhecimento pelos noticiários dos jornais e da televisão. É exercício muito útil para os aluninhos da “Escolinha de Evangelização”, que devem preocupar-se com as repercussões morais e espirituais dos acontecimentos que envolvem a população que se encontrará sob seus cuidados socorristas.

Os mecanismos do pensamento e dos sentimentos devem ser estudados na dupla perspectiva da formação e da motivação. Essa dupla visão exige de todos que se esforcem na conceituação teórica e no estudo dos procedimentos elementares que propiciam o encaminhamento para a complexidade da realidade. Se os alunos ficarem somente a perlustrar os caminhos acadêmicos, surpreender-se-ão com os artifícios, as malícias e a organização maquiavélica que o poderio mental dos encarnados consegue produzir. É preciso, pois, que se configure para eles o ambiente em que se entrechocam as vontades humanas e, para isso, é utilíssimo que apreciem a vida através dos resumos jornalísticos, a par da aproximação que devem fazer dos encarnados, ao mesmo tempo que examinam as próprias reações. Toda essa complexa apresentação dos fatos redundará, fatalmente, em aprendizagens bem realistas, de forma a favorecer conhecimentos práticos e seguros do modo como agir no socorro aos irmãos necessitados.

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