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Ensaios-->19. O AMOR ESPARGIDO POR DEUS -- 02/10/2003 - 10:41 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando o ser humano obtempera e presume-se apaniguado pelo divino amor, sem dúvida alguma não está nem um pouco longe da verdade. O que geralmente ocorre com essas pessoas é a suposição de que tenham reunido méritos para receber as bênçãos do Pai. No entanto, o benefício do amor se estende por todas as criaturas, tenham elas feito ou não por merecer maior destaque diante das virtudes que lhes cabe conquistar. É que Deus é equânime e seu manto protetor se estende igualmente por todos os seres, sejam os espíritos da mais intensa luz ou os bandidos mais abjetos, sejam as pedras inermes, sejam os coriscos erráticos que cruzam o firmamento, sejam os tufos microbianos escondidos no mais profundo dos mares, sejam as mônadas, sejam as estrelas.

Diante destas afirmações, hesitam os incautos:

— De que vale, então, o esforço por engrandecer-me em virtudes perante o Senhor, se ele a mim me trata como ao mais reles dos virulentos e desprezíveis animais?!

É que tal pessoa, verdadeiramente, não logrou obter ainda diversas das mais necessárias virtudes evangélicas: a humildade, o espírito de justiça, o desprendimento de si mesmo, do egoísmo, do egocentrismo, o desejo de ver o semelhante alçar-se diante da existência. Pois bem, apesar disso, ainda e sempre, continuarão a merecer a mesma parcela de amor que antes usufruíam, pois o Pai, que a tudo provê, não iria abandonar o filho que o acoimasse de injusto.

Sabemos que religiões existem que desaprovam, a ponto de exclusão do conjunto dos crentes, quem invectiva o Senhor. Tal ofensa se dá diante dos preceitos religiosos e à vista do amor-próprio dos oficiantes e demais responsáveis pela igreja, nunca diante de Deus. Se o homem não consegue soerguer-se até o Pai em virtudes, dada a condição de criatura, como admitir que o atinja através de manifestações de vontade de ordem inferior?! É inconcebível que tais pensamentos possam sequer ocorrer na mente do ofensor, quanto menos nas dos que deveriam cuidar da orientação dos fiéis. Infelizmente, porém, a freqüência de casos que tais é muito grande e, se o homem não traduz em palavras a ingratidão, ele o faz por meio de pensamentos e atitudes.

Vigiai o coração, caro amigo. Perscrutai as intenções, os desideratos, as considerações e opiniões. Analisai detidamente cada sentimento relativamente à “sorte” que vos cabe no mundo. Atentai para as reações diante dos infortúnios e dos insucessos. Vede a maneira de ser, os hábitos, as ações, os pequenos vícios e refleti muito se não revelam a desconfiança de serdes deserdado do Senhor. Se fordes capaz de, com toda a honestidade, de coração aberto, aceitar o vosso quinhão de sofrimento, carregando a cruz, segundo a recomendação do Mestre, então erguei as preces para agradecer a Deus as bênçãos que esparge na plenitude de seu eterno amor.



Este texto foi elaborado pela “Equipe Arquimedes” à vista de se ter tomado conhecimento de que novos serviços estão sendo destinados ao grupo no campo do socorrismo. Esse acréscimo de misericórdia do Senhor para muitos representaria mais ônus e preocupações, mais cansaço e menos momentos de prazeroso ócio. Nós, contudo, aceitamos com muita alegria o novo mister, pois é demonstração inequívoca de que estamos aproveitando os ensinamentos de que tão gentilmente somos alvo da parte dos orientadores. Sabemos que “quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece”. Eis-nos, portanto, eufóricos com a perspectiva de estarmos colhendo segundo o que semeamos. Graças a Deus! Por isso, dada a nossa alegria, quisemos fazer chegar aos leitores mensagem de muita consideração pelo Criador, buscando fazê-los refletir a respeito do caminho que estão seguindo: se o do desejo de servir, se o do anseio de serem servidos.

Quanto à imantação do aparelho, está tendo algumas dificuldades, não pela postura do escrevente mas pelas naturais hesitações de quem pela primeira vez maneja os sutis elementos de que depende o entrosamento das vibrações através da conjunção das freqüências. O resultado, todavia, parece-nos muito satisfatório e o que só pedimos ao escrevente é que tenha um pouco mais de paciência que já terminaremos. Aliás, este ensejo de vir trabalhar na produção deste texto e da transmissão faz parte das novas tarefas individuais. Por isso, estamos muito eufóricos e agradecidos.

Queremos ainda dizer uma palavra quanto à forma de agradecimento. É muito importante, quando se está alegre por se constatar o próprio progresso ou da equipe, saber fazer a prece de agradecimento pelas oportunidades de evolução que recebemos. Vamos, então, em conjunto, elevar os pensamentos ao Pai e, reunindo as nossas insignificantes vibrações de amor, dizer-lhe, do modo mais expressivo que pudermos, o quanto lhe somos agradecidos.



Senhor, Pai de infinita bondade e doçura, eis-nos diante de vós, os filhos mais humildes. Reconhecemos o vosso amor por nós e exultamo-nos diante da perspectiva de crescer em virtudes. Fazei que a nossa modéstia não se transforme em enganosa visão de superioridade, acentuando a necessidade de progredir, aumentando-nos a quantidade de serviços. Dai-nos motivos para prosseguirmos trabalhando, com mais humildade e dedicação. Fazei que compreendamos, finalmente, a nossa pequenez e atribuí aos mentores os dons do comando seguro, para nos orientarem com precisão e rigor. Sopitai-nos qualquer manifestação de desamor ou de desconfiança e fazei que, serenamente, sejamos capazes de nos aperceber das fraquezas, para poder superá-las através de nosso esforço. Não nos permitais nunca desdizer deste desejo de vos servir e aceitai o nosso mais comovido agradecimento. Assim seja.



Quanto à prece acima, vamos dizê-la com toda a comoção espiritual de que sejamos capazes, contritamente, certos de que conseguiremos incrementar a fé, despojando-nos do orgulho que, porventura, ainda resida no coração.

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