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Ensaios-->13. DESASTRES AÉREOS -- 21/08/2003 - 06:55 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Está tornando-se cada vez mais comum presenciarmos cenas de desespero provocadas pela possibilidade técnica que possuem os encarnados de registrar, em filmes ou fotos, acidentes em que se envolvem aeronaves civis e militares. Quando as cenas colhidas se referem a trechos de combates aéreos, em que os aviões são derribados pelas baterias terrestres ou pelas armas de outros aviões, é nítida a impressão que deixam de desafogo por ter sido abatido o inimigo ou ainda a lamentação por ter chegado a vez dos aliados. Pessoas não envolvidas nos litígios assistem às cenas indiferentes ou apreensivas, quer se vejam distantes dos acontecimentos, quer se imaginem às voltas com tais situações, seja a própria pessoa, seja de parente, amigo ou compatriota.

Seja como for, em ocasiões de beligerância, sendo soldados os que tombam aniquilados pelos bombardeios, sempre existe uma como que espécie de compreensão dos fatos da parte dos espectadores, de sorte que o desastre não significa muito diante da sensibilidade embotada pelas razões que justificam a guerra. No entanto, quando ocorrem acidentes com aeronaves civis, fica a população de modo quase absoluto envolvida pela emoção de ver perecerem os companheiros, como se, nestes casos, as perdas fossem infinitamente mais lamentáveis.

Como se enganam os encarnados! Quando perecem jovens convocados para as lides da guerra, são como que assassinados friamente, impotentes que se vêem diante da inexorabilidade da convocação. Não souberam os maiores conter seus ímpetos de fúria, ao se verificarem lesados econômica ou politicamente, e se tornaram agressores. A pátria toda é envolvida emocionalmente e se diz ofendida, ou se sente no direito de ajuizar dos valores da vida humana, requisitando para si domínios e expansões territoriais, como se fora o mundo propriedade inalienável de todo ser conduzido à vida. E assim justificam a mortandade dos inocentes, a hecatombe das sociedades, a derrocada das civilizações.

Do mesmo modo ocorre na vida íntima, quer no pensamento de posse de bens materiais, quer na idéia de dominação de pessoas que fazem parte da família. Na defesa do que pensamos ser propriedade nossa, adquirida, muitas vezes, sem sequer o concurso do trabalho honesto, não hesitamos em agredir a quem quer que seja que se arvore o direito a tomar parte daquilo que julgamos ser direito nosso possuir. Quando se trata de pessoas do íntimo relacionamento, então, lesamos-lhes totalmente os direitos à liberdade e nos julgamos inteiramente donos dos seres humanos a quem deveríamos tão-somente respeitar e amar.

Fizemos amplo discurso apenas para estabelecer comparação. Acreditamos que o exemplo do desastre aéreo possa vir a ser objeto de meditação da parte dos diletos leitores. Que cada qual forceje por analisar as reações às imagens dos desastres da aviação. Que estenda a análise quando estiver defronte de qualquer tipo de tragédia física, onde vidas se tenham perdido. Que cada um busque raciocinar a respeito dos motivos espirituais capazes de permitir a ocorrência desses graves acidentes. Que busque justificá-los à luz das verdades evangélicas que, por certo, terá razões de sobra para concordar em que as ofensas à vida perpetradas no estado de beligerância são, sem sombra de dúvida, muito mais onerosas para o conjunto da sociedade envolvida no conflito.

Depois de ter-se detido no exame de tais circunstâncias, que cada qual busque compreender o relacionamento que estabelecemos com a vida particular e individual de cada encarnado. Que medite profundamente a respeito dos relacionamentos familiares: como trata os pais, até que ponto respeita os irmãos, que considerações demonstra para com tios e primos, como educa os filhos, que carinhos detém para os netos e sobrinhos, como recebe os cunhados, os sogros e demais familiares afins. E no âmbito das amizades: como atende os amigos nas reivindicações e necessidades, de que modo ampara os colegas de serviço, que demonstrações de afeto e solidariedade tem para com aqueles que o atendem nos balcões comerciais. E assim por diante. Que cada qual analise bem o procedimento para evitarem-se desastres dolorosos a cada contacto humano, dada a intransigência, o intuito de se aproveitar dos bens e dos serviços alheios, o desejo de dominação dos que lhe pareçam ingênuos e despreparados para o comércio elementar da familiaridade, na troca de informações e na prestação de favores. Em suma, verificar se está pondo-se a serviço dos semelhantes ou se tem simplesmente criado o hábito da dominação física, psicológica ou meramente administrativa.

Quebrar é preciso todos os liames que o prendem a esse tipo de reações, muitas delas inconscientemente incrustadas na maneira de ser. Agir sob a influenciação direta dos ditames das leis do Senhor, através da sabedoria emanada das palavras do Cristo/Jesus. Atender aos apelos da consciência, sempre que se fizer sentir, quer pela influenciação magnética dos irmãos da espiritualidade, quer quando, por iniciativa própria, o indivíduo consegue vislumbrar nas atitudes qualquer má tendência no sentido de se estabelecer prioritariamente diante do próximo para usufruto de vantagem, seja qual for o âmbito dessa dominação.

Se Jesus, um dia, tiver conseguido adentrar-lhe no coração, guarde-o como tesouro de inestimável valor e aja segundo sua inspiração, cumprindo as leis maiores do amor, da fraternidade, da humildade, da caridade e da benquerença. Vigie-se sempre e aperfeiçoe-se no conhecimento dos textos espíritas fundamentais. Leia os Evangelhos. Concentre-se nas palavras de Jesus. Busque insuflar no coração as considerações mais carinhosas que os irmãos da espiritualidade superior imprimiram em suas mensagens. Esqueça até o nosso texto, mesquinho, repetitivo, insosso e mal redigido. Mas erga no coração santuário de amor e edifique na mente prédio suntuário para agasalhar os conhecimentos divinos, como verdadeira biblioteca em que a memória do universo se possa conter. Do sentimento mais profundo e do conhecimento mais rigoroso, você não poderá subtrair-se, se quiser, um dia, fazer jus a partilhar das migalhas que caem da mesa do Senhor.

Homero (pela equipe).



Comentário

Eis-nos de novo diante de texto ditado pelo desejo mais veemente de induzir o leitor a modificar-se. Trata-se de obra conjunta de diversos aluninhos, todos aprendizes ainda novos das tarefas da imantação e da psicografia.

Demos agasalho à manifestação como exercício seqüencial a que têm de passar para conseguirem adquirir os necessários conhecimentos para se tornarem socorristas. Dada a experiência dos leitores, não iremos comentar a produção, a não ser intramuros, o que, de resto, já está sendo feito.

Fiquem na paz do Senhor!

Homero.

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