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Ensaios-->5. A FAMÍLIA -- 13/08/2003 - 10:25 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Reunião de pessoas com objetivos comuns: a evangelização recíproca para que todos venham a ascender na escala evolutiva da espiritualidade.

Não são poucos os casos em que rivalidades, rixas e contendas se estendem por encarnações afora, sem que se resolvam. No etéreo, contudo, a conturbação aflora mais veemente e os guias, amparados por decisões superiores, muitas vezes com a anuência dos diversos espíritos envolvidos nos conflitos, reúnem o mesmo grupo em nova tentativa. Quase sempre, a benquerença que se estabelece pela dedicação e pelo sacrifício, nas mais variadas circunstâncias da vida, opera o milagre da reconciliação e de tal modo o faz que os laços de amizade e de amor se estreitam pela eternidade, dada a compreensão que ocorre das próprias faltas e das razões das atitudes dos demais.

No entanto, a maior parte da composição familiar se baseia no mútuo amparo para crescimento conjunto. A família terrestre é, neste caso, mera conformação diminuída da mais ampla confraria que vem unida, em ambos os planos, milênios afora. São seres que se consagram uns aos outros, oferecendo aqui e ali pontos de resistência, motivos de desajustes passageiros mas firmemente baseados nas querelas produzidas pelas situações próprias do encarne e nunca significativos de queixas anteriores. São problemas transitórios que se antepõem à passagem tranqüila como pequenos obstáculos a serem vencidos para aquisição de determinadas virtudes: a paciência, a perseverança, a tenacidade, a sufocação do egoísmo, a superação do amor-próprio, a abnegação, o altruísmo. São qualidades em falta que se presumem ser mais facilmente assimiladas e inseridas no “modus operandi” das pessoas, se o antagonista estiver cercado pela aura do amor que envolve o relacionamento entre as pessoas da família. É muito mais fácil perdoar um filho que um desafeto que age cheio de ódio e de rancor.

Guardai, em qualquer circunstância, a vossa família. Preservai os laços da consangüinidade, pois são os elos da corrente de amor e de progresso que serve para ancorar o navio da parentela no porto seguro da provação cármica mais adequada para cada qual.

Por outro lado, o rompimento definitivo com as pessoas que se instalaram no mesmo lar, o repúdio violento e agressivo aos pais, aos irmãos, aos filhos, aos avós, aos netos, principalmente, e a rejeição dos adventícios, como padrastos, enteados, sogros, cunhados, são atitudes de rebeldia à destinação da vida na face da Terra. Mesmo afastamentos voluntários a tios e primos e demais parentes distantes de terceiro, quarto e até quinto graus, pode representar ônus para o desenvolvimento dos princípios evangélicos que se tinha em mira adquirir na programação do encarne. Todo cuidado, portanto, se deve ter ao examinar o conteúdo do comportamento das pessoas.

Questões de herança, afiliação de protegidos em detrimento de terceiros, distinções feitas sob impacto de semelhanças e diferenças físicas, registros maliciosos tendo em vista a vida pregressa dos recém-chegados, racismo inculcado no espírito por força da predominância destes ou daqueles traços, inveja relativamente a ganhos financeiros ou a bens de raiz, ciúme, rancor, bílis e asco, eis o que deve ser evitado a qualquer custo e a todo risco.

Se preciso for, chamar a tento os que se transviaram do caminho com Jesus, mas fazê-lo com muito amor e cuidado. Nunca ofender, mas demonstrar que o erro será fatal para a aquisição dos bens maiores da virtude. Agir sob o influxo da boa vontade e até do sacrifício e do desprendimento mas nunca oferecer condições para os rompimentos definitivos. Requisitar tréguas e esclarecimentos sob o amparo da experiência dos mais velhos sempre. Nunca olvidar a prece recorrente da ajuda dos demais membros que obram no espaço. Manter a coesão grupal, eis o dever maior; conseguir o progresso moral e espiritual de todos, eis o objetivo maior.

Se de todo for impossível reter aquele que se desespera e se vai, aguardar com toda a paciência que a vida lhe ensine que, dia virá, terá de se reintegrar ao grupo. Agasalhá-lo, então, qual filho pródigo, no ensinamento mais nobre de Jesus. Estar atento para os que se prejudicam com os vícios mais onerosos da maconha, do alcoolismo, dos tóxicos e até mesmo do fumo. Cuidar de que são prejudiciais para a saúde do corpo e, por via de conseqüência, do projeto de vida, uma vez que a redução da vida biológica será tida na conta de suicídio e como tal tratada, quer através de sobrecargas durante a encarnação, como sofrimentos físicos provocados por moléstias cármicas relacionadas com tais vícios, quer por dores morais advindas da compreensão das faltas.

Eis os deveres, as obrigações, os cuidados que se devem ter relativamente aos parentes consangüíneos ou por afinidade. Que ninguém se olvide deles um instante sequer, pois dessa lembrança depende o crescimento para a eternidade de todo o conjunto de espíritos milenariamente compromissados entre si perante o Senhor.

Que cada qual saiba reconhecer no irmão, no pai e na mãe aquele ser que um dia partilhará do bem maior de estar em união no reino de Deus.

Otávio (pela equipe).

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