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Artigos-->ROSIDELMA FRAGA versus CHICO MIGUEL -- 22/11/2011 - 23:08 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


ROSIDELMA FRAGA versus CHICO MIGUEL



 




                 

                                                                   





POEMA SEM NOME

              para Rosidelma



F. Miguel de Moura*

 



Ouvi tuas mãos em teclas,


ao toque do órgão


e meu coração tremeu!


 


Vi tuas mãos de fada


me tocando


até que o sol voou


para manoel de barros.


 


Até que o grito de meus versos


entraram por tua pele,


por tua alma em chama.


 


Meu ser te escuta


e se encanta como outrora


ao som dos canarinhos


da gaiola.


 


E fico besta, sem pestanar,


sem levantar, sem nem querer


terminar meus versos.


 


Uma alegria, uma tristeza,


uma distância,


austraulopitecamente


santa.


 


 


A FLOR, AS FLORES


 


          Francisco Miguel de Moura*


 


 


Face em ângulos e triângulos,


ocultas, não cansa de mostrar-se,


encantada em curvas de espírito e luz.


 


Por que, enfim, nasceu pétalas,


entrâncias e reentrâncias,


lagos, luas, protuberâncias,


se o futuro está distante?


 


Sóis iluminam suas formas:


pistilos, talos e raízes.


Cada raio de sol dá força


tão estranha e incomum!


Dia avante, passo-mágico,


mais estrelas para a noite


vertical. Vem plácido o dia.


 


Cabelos d’ouro ou de carmim,


do preto até um branco sem fim.


Perfume abelhudo, vôo-borboleta,


tudo esplende entre você e mim.


Uma cicia a outra, conversando:


- Você já sentiu alguma dor?


- Jamais! Nem quando nasci.


 


Ai, dores dos mortais de carne e osso,


areia e pedra e vento e ar! Nada podemos


do presente, só olhar. O futuro está em nós.


 


 


POEMA DA INQUIETUDE


 


                Francisco Miguel de Moura*


 


Ai, que vontade de jogar ao mar


os suspiros presos no ventre,


as dores caladas,


as palavras interditas


e aquelas que não foram ouvidas,


e as trevas que se acenderam


no espírito,


numa estação de raiva e desespero!


 


Que fossem para o fundo profundo


da purificação,


e meu amor nascesse novo,


vindo ninguém sabe donde,   


de há trilhões de anos.


E a bondade cobrisse


as faces da terra.


Iluminassem o sol e a lua


eclipsando todas as maldades,


ao encontro da verdade do universo...


 


Assim teria um Deus


com quem andar conversas


e arrebanhar presentes


para os futuros homens inquietos.


 


-------------------------------------------------------------


FABULOSO  XICO


           Para meu amigo poeta, 


           Francisco Miguel de Moura


           


                                  Rosidelma Fraga*


 


Fabuloso Xico,


Aurora do Parnaíba


Bruma de Areias...


Um dia vestiu e bebeu poesia


Lavrou canções e reinventou-se.


Outrora foi flamingo nas asas de um menino


Sempre vivo: metade rio, metade sol...


O Parnaíba até sorriu


de teus olhos azuis


abraçados na cor do mar.


 


Por celebrar a ti, Xico,


minhas mãos desnudam em canto piauiense,


em versos de minha índia terra...


 


Em alma desmedida, quase fábula, quase prosa...


Derramo as gotas de palavras, a ti menino,


o quase perdido,


uma vez achado,


jamais esquecido.



________________________________________

*FRANCISCO MIGUEL DE MOURA, poeta e ficcionista, habitante das plagas do Piauí, em Teresina. Poema enviado por e-mail há alguns dias.           

**


*ROSIDELMA FRAGA, escritora de Mato Grosso, atualmente professora em 

Goiânia-GO, mestra e doutorando em Literatura.

Poema postado no POIESIS ROSIDELMA FRAGA em 11/19/2011 10:56:00 AM, de Rosidelma Fraga






Links:

http://cirandinhapiaui.blogspot.com


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