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Cordel-->Salvando um avarento -- 20/09/2003 - 10:06 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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—Sempre pensei, cá, comigo,

que a iluminação

verdadeira, que persigo,

resultasse da junção


amorosa, de um par.

Não é isso que nos faz

sentir completos, e dar

vivas por termos mais paz?


—A sua experiência

pessoal já lhe mostrou,

com toda a consciência,

que isso claro ficou?


Já aconteceu consigo?

—Ainda não, mas suponho

que tal vai se dar comigo,

ou será que é um sonho?


—Em outros termos, você

do tempo algo espera

que vá lhe acontecer

pra lhe salvar, sem quimera.


Mas não há nenhum lugar

do tempo e do espaço,

onde possa se salvar.

Essa correção eu faço,


pois a salvação está

bem perto, aqui, agora.

—Salvação? O que será?

Nada vejo desta hora...


—Muitos buscam os prazeres

físicos ou psicológicos,

porque, com tais afazeres,

eles se pensam bem lógicos;


acham que isso lhes traz

felicidade, coragem,

que se dotam de assaz

meio de camaradagem,


que perdem a sensação

de que algo vá faltar,

que livram o coração

do medo a transbordar.


Pensam que felicidade

do prazer físico vem,

intensa vivacidade

é o que mais lhes convém;


que, através da psiquê

gratificada, mais firme

"eu interior" vão ter,

algo que o bem confirme.


Essa é uma procura

de salvação que deriva

de insatisfação pura,

falta algo que aviva.


Mas satisfação, assim,

terá curta duração,

terá logo o seu fim,

por ser uma projeção


num ponto imaginário,

do aqui e do agora

bem distante, campanário

que vai soar certa hora.


"Quando eu conseguir isto

ou bem me livrar daquilo,

aí, sim, sou Evaristo."

Podia ser um Danilo...


Essa é a prontidão

mental do inconsciente,

que cria a ilusão

de salvação lá na frente.


Verdadeira salvação

é paz infinita, vida

plena, satisfação,

que estão numa guarida,


onde podemos sentir

o bem sem opositores,

o Ser a se divertir,

sem ver exteriores,


sem depender lá de fora.

Ela não é passageira,

a presença, o Agora,

permanece à maneira.


Pra quem crê na Divindade,

é "conhecer Deus" cá dentro,

não lá fora, na cidade,

mas na essência, no centro.


Verdadeira salvação

está em nos conhecermos

em completa união

com os lugares mais ermos


da profunda consciência,

de onde se origina

tudo desta existência:

Vida Única, mais fina.


Com ela livres ficamos:

do medo, do sofrimento,

da sensação que estamos

sem algo que nos dê alento;


da paixão, da avareza,

da soberba, da altivez,

e de toda a pobreza

do espírito indez.


Verdadeira salvação

é não ter o pensamento

em completa compulsão,

não dar mais consentimento


para o negativismo,

ficar livre do passado

e de qualquer "futurismo"

que nos tenha assaltado.


Nossa mente, derrotista,

diz que não chegamos lá,

e não dá nenhuma pista,

diz que algo chegará,


que temos que nos tornar

isso ou aquilo, já;

diz que vamos precisar,

enfim, do tempo, que virá;


que precisamos achar,

compreender, conseguir,

fazer, alguém nos tornar,

algo, também, adquirir,


antes de nos libertarmos

e ficarmos satisfeitos.

Oh, se quisermos salvar-nos,

tempos são os parapeitos.


Pensamo-nos impotentes

pra chegar lá, a partir

do ponto em que, entrementes,

não podemos nos sentir


completos, bons o bastante.

Mas nos mostra, a verdade,

que há um ponto constante,

ponto da serenidade,


único, o de partida,

o aqui e o agora,

nossa única saída

pra chegar, bem nesta hora.


"Chegamos" ao perceber

que já alcançamos lá.

Não precisamos correr.

Deus conosco já está,


no momento que sentimos

que precisão mais não há

de buscá-lo, descobrimos

nosso principal maná.


Portanto, há muitos meios

para nossa salvação,

todos são grandes esteios

pra nossa satisfação,


porém, somente um ponto

de acesso: o Agora.

É com isso que eu conto,

pra me salvar nesta hora.


Se você está sozinho,

acesse o Ser, agora,

volte para o seu ninho,

a partir do só desta hora.


Se um relacionamento

você tem, entre no Ser,

agora, neste momento,

esse é seu proceder.


Nada podemos fazer,

ou obter, mais do que isso,

para nos salvar; o ver,

como maior compromisso,


que o momento presente

é o portal do Agora,

o momento consciente,

o que mais nos revigora.




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