Pela coerência e respeito à opção dos associados da Associação Cearense de Magistrados, firmada em Assembléia Geral, voto pela manutenção da paralisação.
A AMB considerou INEGOCIÁVEIS a paridade dos proventos para os atuais juízes, a integralidade e paridade para os futuros magistrados, e o subteto de 90,25% dos vencimentos do STF para as justiças estaduais. O Ministro Maurício Corrêa não assegurou a possibilidade de êxito da integralidade e paridade para os futuros juízes, colocando-os nas incertezas dos fundos de pensão complementar, tão repudiados pela nossas entidades de classe.
Parafraseando o Presidente da República, peço a DEUS que abençoe a opção adotada hoje, lembrando que ninguém pode garantir o seu completo êxito. Ela entrará para história igualmente como ocorrerá com a decisão do último dia 21.
Sinto-me órfão pela relegação a segundo plano de pontos tidos como prerrogativas que deveriam ser defendidas de forma INTRANSIGENTE.
Em 30 de Julho de 2003.
Michel Pinheiro
Presidente da Associação Cearense de Magistrados