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Ensaios-->22. HÁ LUGAR PARA TODOS -- 30/07/2003 - 07:42 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I — O ESTÍMULO

Na hora feliz do início dos trabalhos, é muito grato verificar que o médium se oferece para cumprir a missão com as esperanças renovadas de se reencontrar com os amigos da espiritualidade. Sabemos quão difícil costuma ser para a maioria manter-se em serviço ativo durante tempo prolongado, principalmente em virtude dos inúmeros afazeres domésticos e profissionais.

Por isso é que, de preferência, para trabalhos de mais largo fôlego, são solicitadas as participações e contribuições daqueles que têm tempo integral para oferecer à mediunidade. No entanto, médiuns existem que propiciam oportunidades valiosíssimas de se consignarem trabalhos muito ricos no campo do socorrismo e da educação espirítica, embora seu devotamento não possa ser integral. Esses médiuns têm a possibilidade de se alhearem por inteiro da própria pessoa, de forma que as comunicações conseguem fluir com extraordinária fidedignidade em relação às intenções dos espíritos comunicadores. Existem ainda médiuns de imensa vitalidade que não se atemorizam com a persistência do trabalho e se doam sem medir esforços nem sacrifícios materiais, embora não lhes seja, de modo algum, cobrada qualquer “taxa extra” que não possa ser paga, dado que se satisfazem com saber que sua missão (e provação) é aquela. Finalmente, encontramos trabalhadores do evangelho que não se afinam com as obras relativas ao messianismo apostólico, mas que são exímios em obter recursos para que os trabalhos não sofram solução de continuidade, providenciando que tudo decorra segundo a orientação espiritual. É o caso dos editores, dos livreiros, dos tesoureiros dos centros assistenciais, dos operários, que emprestam suas habilidades para se tornarem realidade as empresas da benemerência material e espiritual.

São tantos os atributos utilizáveis na realização dos ideais apostólicos da pregação cristã que praticamente abrangem a totalidade das habilitações humanas.

Sendo assim, verifique onde você poderá enquadrar-se. Se de todo não se ajustar aos serviços mediúnicos, pense em oferecer os préstimos em outro setor das atividades socorristas. Você poderá estar indeciso, sem saber o que fazer. Vá, então, procurar os orientadores do centro, que saberão definir onde exatamente poderá integrar-se no ambiente de trabalho.



II — A RECEPÇÃO

Se você for orientador de centro espírita, deve ter recebido muitas pessoas que se apresentam com o intuito de trabalhar com o grupo. Como se comporta durante a primeira entrevista? Deixa o interessado discorrer a respeito do que verdadeiramente o moveu a procurar o centro? Faz-lhe perguntas a respeito da personalidade? Procura conhecer-lhe os méritos profissionais? Vasculha o aparato moral e pede-lhe para contar a história religiosa de sua vida? Enfim, interessa-se por obter os dados necessários para encaminhamento seguro? Ou torna seu gabinete verdadeiro “confessionário”, procurando conhecer as intimidades e as culpas da pessoa?



Exercícios

Faça apreciação a respeito do questionário que propusemos acima. Com que concorda? Com que discorda? Por quê?

Após serem analisados os vários comentários, a equipe deverá definir a estratégia mais adequada para bem receber o novato. Será interessante designar um dos elementos para acompanhar o início dos trabalhos? Deverão ser solicitadas tarefas como verdadeiros deveres de casa? Poderão ser recomendadas leituras com o aviso de que passarão por sabatinas, para verificação do aproveitamento? Ou seria preferível deixar que o noviciado se dê ao bel-prazer do iniciante?

Recomendamos que o membro de espírito mais recalcitrante (segundo o próprio parecer) se invista do papel de orientador e que receba, simuladamente, o novo companheiro. Estabelecido o diálogo e determinadas as funções e tarefas, deve o grupo todo comentar o evento, de sorte a extrair dele, principalmente, os efeitos psicológicos, as reações morais do recém-admitido. Teria ele aceitado pacificamente as recomendações do orientador? Teria tido oportunidade de bem compreendê-las? Foram as tarefas totalmente adequadas à sua personalidade, à sua formação profissional, à sua expectativa? Em suma, que nota poderia ser atribuída ao orientador?

Tal exercício pode repetir-se várias vezes, mas não recomendamos que todos se coloquem na posição de orientador, uma vez que nem todos se destinam a enfrentar tal missão.



Por outro lado, resta avaliar as possíveis reações do neófito. Como você reagiria a cada uma das colocações do orientador nos diversos simulacros? Diga-o aos companheiros e revele seus temores de se ver em apuros por não saber conduzir a entrevista (do ponto de vista do entrevistado). O que mais o incomodou: foram dúvidas quanto a pontos da doutrina expostos no diálogo ou foram incertezas relativas ao desejo de participar das tarefas indicadas? Finalmente, sentir-se-ia inteiramente seguro e confiante se viesse a aceitar as funções que lhe foram atribuídas?



Queremos enfatizar que, nesta altura do curso, temos confiança em solicitar dos alunos trabalhos verdadeiros. Sendo assim, é chegada a hora de se arregimentarem pessoas para real participação na instituição. Boa sorte, amigos! Fiquem na paz do Senhor!





Comentário

Trabalhar de sol a sol é preciso. Esmorecer jamais! Eis a firme determinação que gostaríamos de ouvir de todos os aluninhos da Escola de Evangelização. No entanto, muitos se contradizem e se apresentam para o trabalho por muito pouco tempo. É por isso que abrimos a “lição” com o enaltecimento daqueles que se apresentam com denodo e com profunda reverência e respeito pelo trabalho mediúnico.

Não nos interessa ficar a bajular, a satisfazer o amor-próprio daqueles que, por fraqueza moral, não aceitam integrar-se de vez aos trabalhos da equipe socorrista. Sabemos que todos nós palmilhamos um dia estradas plenas de viciações e maldades. No entanto, a maioria de nós soube suplantar os defeitos, pelo menos os mais aparentes, de maneira que nos foi possível erguer-nos do lodaçal em que vivíamos. Agora desejaríamos que todos fossem capazes da mesma proeza. Por isso é que temos incentivado o trabalho, o esforço, a vigilância e a oração.

Vamos todos juntos orar pelos irmãos mais necessitados, procurando agasalhá-los no coração, para que possam sentir-se amparados e queridos. Sabido é que a solidão é necessária, muitas vezes, para que o indivíduo possa tomar consciência dos defeitos. Por isso, não iremos sair à procura de todos. Entretanto, não percamos a oportunidade de prender os que solidariamente nos procurarem, envidando os mais dignos esforços no sentido de tudo realizarmos para bem recebê-los e definitivamente integrá-los ao nosso grupo.

Esta notícia, esta pequena mensagem é só de estímulo extra para os queridos discípulos. Sabemos que, chegados a este ponto da estrada, todos terão certeza de sua inclinação e irão, com sabedoria, encaminhar os novos amigos à senda do Senhor.

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