Usina de Letras
Usina de Letras
189 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140786)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->7. A CONCENTRAÇÃO MEDIÚNICA -- 25/07/2003 - 08:01 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Vamos falar a respeito da tranqüilidade mental e emocional que deve envolver qualquer trabalho mediúnico, o que seria, de resto, perfeito para toda resolução humana que envolvesse modificações no transcurso de qualquer obra.

A serenidade que se nota nos ambientes amparados pelas esferas superiores é motivo de observações judiciosas da parte daqueles a quem cabe dirigir ou coordenar os trabalhos em nome de Jesus. Quanta satisfação nos trazem os momentos de concentração e aprendizagem, quando serenados estão os ânimos e os indivíduos podem usufruir integralmente os ensinamentos que lhes chegam por via de diversos sentidos. É assim que ocorre com os encarnados nas oficinas de trabalho escolar, quando, aliada a corpo saudável, a mente pode dispor de todo o aparato intelectual, sem intromissões indébitas de preocupações produzidas por situações não bem definidas que causem opressões emotivas, transportando o pensamento para direções não desejáveis para aquele momento de aula, de aprendizado. Sempre que ocorrem desvios desta natureza, mesmo que não pressentidos pelos colegas, os objetivos da transmissão de conhecimento ficam um pouco distorcidos, em virtude de certa vibração de caráter negativo que se imiscui no ambiente de trabalho. É por isso que, muitas vezes, saímos de determinadas aulas com a sensação de ter sido inútil a estadia lá, embora assuntos novos tenham sido tratados, alguns mesmo interessantes e de capital importância para a seqüência do curso.

Bom exemplo deste desvio de atenção cada um de nós pode obter da leitura que realiza, talvez até mesmo neste preciso instante. Se a atenção se desviar das palavras do texto, teremos, evidentemente, perturbado o tirocínio de compreensão do que possa estar sendo lido e a imaginação nos conduz a descaminhos fantasiosos, em que se dá curso a mentalizações perturbadoras da aprendizagem visada. Não nos referimos, é claro, às suspensões propositais da leitura, para reflexão, meditação paralela ou exemplificação abonatória ou não. Essas divagações são necessárias para que o novo ponto de vista seja cotejado com o conhecimento anterior, de sorte a propiciar visão mais adequada do tema, objetivo último de qualquer aprendizado. Referimo-nos aos desvios de atenção provocados por problemas ou pensamentos que em nada se relacionem com o objeto da leitura ou da aula.

Essa perturbação e esse desvio nada mais são do que a quebra da serenidade, pois acrescenta ao tônus mental certa agitação que provoca inquietude e ansiedade, pois a ninguém é dado o poder de dupla concentração, mesmo que sob vigorosa impulsão de vontade. O que se obtém nesse campo é a possibilidade de se vigiarem múltiplas reações, havendo pessoas com capacidade total de controle do ambiente em que se encontrem, estando habilitadas para observar as reações de inúmeros indivíduos ou o comportamento de vários experimentos durante o desenvolvimento do estudo. Este fenômeno, que parece multifacetado, na realidade se trata de um único poder de concentração, pois o objeto dela é que se apresenta sob muitas facetas e aspectos.

A concentração, portanto, é una e requer total abstração das interferências exteriores para se dar em plena serenidade.

Quando estamos em transe mediúnico (falamos do ponto de vista do emissor), necessitamos de ter tranqüilidade suficiente para controlar diversos aspectos da transmissão, como se operássemos aparelho com diversos botões e relógios, tal como se dá nas mesas das gravadoras radiofônicas ou a bordo das modernas naves espaciais. Por isso é que trabalhamos em grupo numeroso, pois só um indivíduo não daria conta de todos os serviços, principalmente quando a missão é extremamente complexa como seja a desta mesma transmissão em que, aos problemas de imantação e magnetização, se juntam os objetivos da perfectibilidade possível do texto e da retransmissão conjunta para o nosso auditório, ao mesmo tempo em que ainda se dá permissão a inúmeras entidades de acompanhamento de cada aspecto técnico ou moral envolvido.

Para se evitarem comentários paralelos, no sentido de lembrança que pudesse perturbar a exata compreensão do texto, somos obrigados aqui, numa espécie de parênteses, a fazer referência aos casos de mediunidade inferior em que os espíritos conseguem imantações rápidas e magnetizações bem sucedidas em ambientes bastante perturbados. É que se utilizam de recursos coercitivos “materializados”, se assim podemos dizer, como os dos eflúvios alcoólicos, por exemplo, com os quais conseguem a adesão dos encarnados que freqüentam a mesma faixa de ondas. Mesmo em tais casos, há necessidade de concentração, de modo que a serenidade é obtida por meio de violência e de fortes vibrações de natureza inferior. Sabemos que este tema aguça a curiosidade de muitos encarnados, mas não vamos tratar especificamente dele por não ser este o nosso objetivo.



Como conseguir serenidade (do ponto de vista dos encarnados) para que as reuniões decorram em ambiente propício para aproveitamento máximo?

Em primeiro lugar, devem os integrantes do grupo preparar-se convenientemente durante algumas horas. Não iremos anotar minuciosamente cada fase da preparação nem os recursos de que se pode lançar mão, pois são encontradiços em inúmeros e excelentes compêndios a respeito da mediunidade e que devem ser do conhecimento dos alunos. O que desejamos enfatizar é que os problemas que seriam obstáculos certos para a concentração e que causariam vibrações energéticas indesejáveis devem ser analisados com muita nitidez para serem devidamente equacionados em suas causas, a fim de que possam ser solucionados e remetidos para a parte da mente que controla as necessidades de providências futuras, cujos procedimentos estejam totalmente dominados. Se houver qualquer dúvida e se o indivíduo for incapaz de chegar a bom resultado, que se forme pequeno conselho antes da reunião, para que os fatos sejam analisados à luz da razão, de sorte que seja aliviada a sobrecarga emocional. Evidentemente, estamos referindo-nos a grupos estáveis, cujos integrantes estejam profundamente familiarizados com as personalidades de todos os componentes.

Esse chegar tranqüilo ao ambiente de trabalho produzirá tônus vibratório favorável à percepção e ao recebimento das superiores vibrações dos espíritos guardiães, de modo que o transcorrer da sessão possa dar-se sob amparo energizante de corrente contínua de fluidos, como ocorre quando a energia elétrica chega à lâmpada e ela permanece acesa indefinidamente.

Vamos agora referir-nos a este mesmo instante que ora estamos vivenciando. O escrevente, sem cessar (com algumas pequenas hesitações), está sob influenciação nossa precisamente há quarenta e cinco minutos. Quando se apresentou ao trabalho, observou que estava muito tranqüilo e que não teria problemas para receber a comunicação. Dada a imantação ter-se iniciado com uma hora de antecedência, podia ele perceber vibrações longínquas de espíritos inferiores que tentavam dissuadi-lo da tarefa psicográfica. Mas habituado a essas sensações, soube superá-las através de sua decisão de não arrefecer dos compromissos, colocando-se inteiramente ao nosso dispor, assim que terminou as preces. Pois bem, agora a pena “corre célere por sobre o papel” (as aspas se devem a que esta frase é quase clichê) e seu interesse pelo trabalho é tão absorvente que se esquece quase inteiramente de qualquer atividade que tenha programado para depois da sessão. Ele nos diz que é capaz de se lembrar de que daqui a pouco haverá transmissão televisada de importante cotejo futebolístico. Pois é prova esta de que a consciência está toda voltada para o trabalho, já que é capaz de acompanhar palavra por palavra, compreendendo o significado. No entanto, se lhe solicitarmos comentário a respeito de cada segmento da mensagem em transcurso, hesitará e não será capaz de fazê-lo, pois sua atenção não pode desviar-se, porque essa é a sua deliberação no momento da transmissão.



Vamos agora deixá-lo em paz no que se refere ao trabalho que realiza, tranqüilizando-lhe ainda mais a mente, dando prosseguimento ao tema básico da aula.



Exercícios

Você já teve experiências como a que acima fizemos passar o nosso colaborador? Seria capaz de relatá-las aos colegas? Faça-o por escrito, para não tomar muito tempo da reunião. Em casa, após receber os vários relatos, veja se passou por experiências semelhantes às narradas ou descritas pelos colegas. Relate as suas próprias e leve-as ao próximo encontro, durante o qual devem ser lidas e apreciadas do ponto de vista de sua importância como fator de desenvolvimento da mediunidade.

Não se atemorize com a extensão do trabalho: isto seria altamente comprometedor para a tranqüilidade do ambiente. Faça-o com boa vontade e espírito de companheirismo, pois de sua participação poderão surgir intuições muito valiosas para toda a equipe.

Enfim, erga o pensamento em prece súplice para conseguir o amparo de seus líderes espirituais e comprometa-se com eles em levar avante trabalho sério de aprendizagem, propondo-se a respeitar o ambiente vibratório da sessão, não introduzindo elementos perturbatórios provocados por desleixo em se apresentar em lastimável estado emocional. Desse compromisso devem advir valiosos auxílios dos guias e protetores, que lhe chegarão na forma de intuições ou até mesmo de pensamentos inteiramente formulados e processados, quando apanhados após noite de sono oferecida para contacto proveitoso com as entidades espirituais.



Serenamente, estamos chegando ao fim do contacto, augurando ao médium, sempre vigilante e atento, bom transcurso deste resto de dia. E que não fique tão-só interessado em acompanhar o desenrolar da partida futebolística, mas que também dedique alguns instantes a alguma proveitosa leitura e à correspondente meditação que lhe facultará.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui