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Ensaios-->14. PALAVRA DE INCENTIVO E DE ADVERTÊNCIA -- 22/07/2003 - 08:56 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I — Vigiai

Que podem representar lágrimas vertidas na felicidade do contacto mediúnico? Significam muito. Significam as primícias da augusta ventura, o prenúncio do adentrar no reino de Deus. Se o ser que foi capaz de emocionar-se com tamanha vibração de amor se mantiver fiel à virtude suprema do serviço de Deus e consagrar-se integralmente à obra do evangélico labor, sentirá sempiternamente os eflúvios do divino bem e se postará diante da humanidade como um de seus luminares, um de seus orientadores e disseminadores da verdade.

Venha você também, irmão leitor, partilhar desta suprema felicidade. Venha trazer a sua ajuda, o seu trabalho abnegado, a sua inteligência, a sua boa vontade, a força de seus braços e a ternura de seu coração. Venha usufruir dos benefícios divinos da solidariedade dos espíritos de luz, de seu amparo, de sua inspiração, de seu abraço caridoso, de suas palavras reconfortantes. Venha conhecer as maravilhas da criação, através da dedicação ao estudo devotado, é verdade, mas que lhe possibilitará a conquista de bens inalienáveis que se incorporarão para sempre ao seu acervo de ventura.

Se nos fosse possível arrebanhar toda a humanidade para o serviço do bem, certamente nós o faríamos. Mas sabemos que ainda são “muitos os chamados e poucos os escolhidos”. Que poder de argumentos deveremos utilizar para acrescer ao divino rebanho as almas dos que se debatem nas sombras da viciação, da desconfiança, do desregramento físico e moral? Que mágicas palavras deveremos empregar para convencer aos infelizes que se arrastam no lodaçal dos vícios que deverão abandonar a matéria à matéria, para fazerem preponderar os valores espirituais propugnados pelo Cristo? Que maravilhosos atos precisaremos compor para arrefecer o deslumbramento perdido pelas fantasias de vanglória do poder mundano, transformando o desejo dos mortais em glorificação de Deus, santificando-se a si mesmos?

Aos poucos vamos impregnando os encarnados de sua responsabilidade cármica, mas não são poucos os que tergiversam, assumindo temerariamente posturas de indiferença e até de afronta ao divino poder. Quão ignorantes são os homens! E não são tão-só no campo tangível da matéria densa; são também em diferentes planos do etéreo, havendo mesmo aqueles que prosseguem delinqüindo como se a vida fora contínuo festim de sangue, de rapacidade, de hipocrisia, em que imperam como divindades supremas o soberbo orgulho e o soberano egoísmo.

Sabemos que nosso trabalho está apenas iniciando-se nesta nova fase de contacto com os encarnados, através das facilidades que a mediunidade nos proporciona, por graça de Jesus, nosso querido mestre e supremo mentor. Autorizados estamos desde há algum tempo a aproximar-nos dos amigos para trazer-lhes palavra de incentivo e de advertência. Contudo, como a lei de Deus se estende por sua sacrossanta justiça a todas as criaturas, têm também os menos evoluídos acesso ao mesmo direito de vir à presença das entidades encarnadas para trazerem a sua palavra. Ocorre que “da figueira não se podem esperar senão figos” e os irmãos, despreparados para a virtude, só conseguem pregar a desarmonia social e o desequilíbrio psíquico.

À vista dessas perturbadoras influenciações, deve o irmão leitor precaver-se, para não ter de enfrentar momentos de grande aflição e angústia, aceitando como boas, como sadias, as informações deletérias que lhes chegam por via das mais diversas formas de contacto mediúnico. Acresce observar que nem sempre é fácil distinguir o ponto basilar da maldade, pois espíritos existem que, embora inteligentíssimos e altamente sagazes, não possuem vislumbre sequer das virtudes excelsas da pregação cristã. Sendo assim, é bom criar escudos de defesa, verdadeiros campos de força, para que se oponham sábias resistências ao assédio maligno desses espíritos sofredores e plenamente necessitados de ajuda. Como fazê-lo? Através da leitura meditada dos textos sublimes do evangelho, da prece compungida, da limpeza da consciência através do conhecimento das deficiências e do trabalho diuturno em auxílio dos irmãos necessitados.

“Vigiai e orai” é a pregação do Cristo, que se encontra em Mateus (26:4l). Se cumpridas forem tais recomendações, buscando cada qual extrair de si os males que lhes restam, substituindo-os pelas virtudes correspondentes, todos adquirirão o poder de participar do supremo trabalho de benemerência que representa a assistência aos sofredores. E esta ajuda, se conseguida através do amor descomprometido, do amor emocionado, do amor sentido a ponto de se verterem lágrimas santas, não diante do sofrimento, mas em virtude da alegria de se verem os companheiros soerguerem-se do lastimoso estado de penúria moral para patamares mais saudáveis, onde o nome de irmão passa a soar como bênção, representará a salvação, a redenção, a glória do socorrista diante do Criador.

Que possamos todos nós, dentro em breve, alçar nossos vôos, em revoada universal, rumo à vivenda eterna, aos pés do Senhor!



II — Orai

Esta mensagem, embora desacredite da possibilidade imediata de soerguimento da maioria dos encarnados, tem como fundamento a fé na recuperação do homem diante dos vícios e da própria pusilanimidade. Essa fé cresce ainda mais, avulta e se solidifica diante das promessas de Jesus de que irá estar com nós todos na casa do Pai. Vamos render testemunho de confiança no divino amor de Jesus, orando com fervor e espírito de vera religiosidade, em agradecimento a todos os benefícios de que temos sido alvo, através dos tempos, durante as diversas encarnações, bem como nos interstícios em que vagamos, cada qual segundo os méritos, pelo espaço etéreo do plano espiritual.


Senhor, eis-nos aqui prontos para o trabalho. Servi-vos de nós que esta será a nossa glória e a nossa salvação. Aceitai, Senhor, este humílimo agradecimento por todos os bens que sobre nós espargis. Fazei de nós vossos servos e proporcionai-nos as condições de nos submetermos à vossa vontade, para que possamos crescer em conhecimentos e em amor. Desestimulai as nossas pérfidas tendências ao ócio, à malignidade, ao vício. Desencorajai-nos diante da fraqueza e da covardia, que nos conduzem às paixões desenfreadas. Derretei, sob as densas chamas de vosso amor e de vossa compaixão, o gelo de nossa frieza diante das advertências que temos recebido. Desenvolvei a nossa capacidade intelectual e moral, para que estejamos aptos a merecer as vossas sacratíssimas bênçãos. Estendei o vosso manto protetor, para que nos sintamos amparados e agasalhados. Dai-nos confiança em nossas atitudes, tornando-nos conscientes de nosso proceder. Enviai em nosso auxílio os irmãos maiores que alcançaram a honra de vos servir e possibilitai-lhes cobrir-nos com vossa luz benfazeja, para que, um dia, nós também consigamos trilhar a estrada da bem-aventurança. Assim seja.



Exercícios

Caso estejam os irmãos interessados em prosseguir trabalhando paralelamente para absorção integral dos conhecimentos espiríticos e evangélicos contidos no texto, sugerimos que se elaborem questionários individuais, não muito extensos (três perguntas, no máximo), e que se dêem para os demais membros responderem. Após algum tempo, reúne-se o grupo e, do cotejo das diferentes respostas, deverá brotar discussão que busque elucidar as discrepâncias e as dúvidas. É trabalho extremamente simples mas, se for feito com seriedade, terá seus méritos, podendo servir de roteiro para futuras palestras a pessoas não inteiramente familiarizadas com as teorias espiríticas.

Bom também será localizar nos Evangelhos as várias citações que se contêm no texto e comparar o emprego no livro sagrado com o que lhes destinamos.

Como sempre, incentivaremos a meditação e a análise da prece, com a finalidade de que se proponham modificações que a tornem ainda mais pungente e expressiva, não deixando de lembrar, porém, que o importante na rogativa não são os termos mas os sentimentos.

Este trabalho visa a, principalmente, amenizar as tarefas das duas últimas unidades, ao mesmo tempo que possibilita aos componentes do grupo prosseguir nos estudos, de molde que haja maior coesão e entrosamento.

Aos queridos amigos e fiéis aluninhos, mais uma vez lhes desejamos proveitoso estudo e lhes agradecemos por se dedicarem ao espiritismo com tanta abnegação. Fiquem na paz do Senhor!

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