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Ensaios-->13.OS DIREITOS DOS ENCARNADOS DIANTE DAS LEIS DE DEUS -- 21/07/2003 - 12:53 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quase sempre os nossos confrades invectivam contra os irmãos no orbe, incentivando-os negativamente para eliminação dos males que praticam, quer por aquisições antigas, quer por provocação de conjunturas atuais: são os deveres que inspiram tais comunicações. Mas os encarnados têm também direitos diante de Deus e não poderia ser de outro modo, pois a vida humana não teria sentido se fosse só trabalho e penúria

Assim, o mais sagrado e primeiro dos direitos é o da vida sobre a Terra. Esse bem é inalienável e, embora muitos pedidos sejam postergados, às vezes por prolongado tempo, é sempre permitido o reencarne, nas circunstâncias ideais para resgate de dívidas, sem a perspectiva de qualquer ônus presumível das contingências, uma vez que a predisposição física e magnética do novo encarne é rigorosamente estudada, de sorte a propiciar ao encarnante as condições mais favoráveis possíveis.

O segundo direito intocável é a reencarnação no seio da comunidade em que subsiste o espírito desde tempos muito remotos e com a qual assumiu os seus compromissos, que tanto podem ter sido de apoio e ajuda, como de necessidade imperiosa de resgate de débitos. Não façamos confusões: não se trata de se ser tão-só ou credor ou devedor. Com relação ao grupo, todos somos a um tempo credores e devedores, embora os relacionamentos individualizados sejam os mais diferenciados possíveis.

Outro direito indiscutível do ser humano encarnado é a possibilidade de progresso. A ninguém é obstado de incrementar o acervo de benignidade; por isso, pelas vias mais distintas, se pode evoluir na senda do Senhor. Como este direito é integralmente respeitado pelos irmãos superiores, que nos guiam em nossos passos vacilantes durante a jornada na Terra, é sobre ele que os desafetos diretos e toda a caterva dos espíritos que ainda vivem nas sombras (encarnados ou não) se arremessam em sua sanha de perversidade. Daqui ser o procedimento humano o ponto mais visado pelas mensagens dos espíritos guardiães.

O livre discernimento é mais um ponto essencial dos direitos dos indivíduos. É nesse aspecto que os homens mais se distanciam dos reais objetivos das peregrinações, pois fazem incidir sobre esse direito sua vontade soberana, a qual, muitas vezes, sem que percebam, está eivada de compromissos subalternos, adquiridos no intuito de se fazer prevalecerem os valores materiais sobre os espirituais, quase sempre pela total e cega ignorância provocada pelo egoísmo e pelo orgulho, as falhas mais comuns dos seres encarnados e os meios mais eficazes para tirar-lhes o controle de sua destinação.

Corolário dos direitos anteriores, tem o homem o poder de decisão íntima, consciencial, diante da verdade que se contém no interior da personalidade. É este item que lhe permite camuflar ou revelar a si mesmo o que na realidade ele é . Se se desviar da verdade, é sua a responsabilidade e deverá sofrer as conseqüências de seus atos. Mas se conseguir, na justa medida das possibilidades e necessidades, adentrar no conhecimento mais profundo da personalidade, terá, por certo, atingido o direito ao reconhecimento de seu progresso, que se dará no âmbito espiritual, de sorte a merecer as regalias do plano imediatamente acima das atuais condições. Esse o direito mais cobiçado e o mais disputado, embora seja o que mais trabalho proporcione às criaturas.

Existem ainda direitos não tão fundamentais mas importantes: o direito à petição, o direito ao conhecimento das circunstâncias e dos problemas relativos a cada momento da vida (quase sempre auferido durante o sono), o direito ao acesso às leis superiores (o que se dá através do esforço do indivíduo), o direito à travessia pela vida segundo a programação anteriormente acertada (direito que pode ser substituído pelo direito à reprogramação, desde que todas as partes concordem), direito ao bem-estar físico alcançado pelo trabalho na esfera material (direito comumente decorrente da aplicação do livre-arbítrio e muitas vezes exercido com prejuízo da conquista de bens maiores, inadvertidamente), direito à constituição de família, com a assunção dos respectivos deveres e responsabilidades, etc.

Não vamos exaurir a lista dos direitos dos encarnados, mesmo porque têm eles mais consciência deles do que, na realidade, deveriam, se cotejarmos com a ignorância dos deveres e obrigações.

Que nos sirva esta dissertação para trazer-nos à mente as propriedades superiores das leis divinas que embasam a vida humana sobre a face da Terra. Que os amiguinhos se compenetrem de que nunca ficam desassistidos e entregues à própria sorte, pois cada momento, cada passo de sua jornada é acompanhado por Deus. É por isso que se registra nos Evangelhos que não cairá uma única folha de árvore que não seja pela vontade divina. Se se assegurar o caro leitor das verdades de nossas palavras, aceitando-as incondicionalmente e procurando justificar a argumentação com exemplificação própria, pode ter certeza de que criará couraça protetora para enfrentar os duros embates da vida. Armados, pois, do escudo da fé e da espada da divina palavra, terão, no dizer do Apóstolo do Cristo, como combater e vencer os inimigos, ou seja, os vícios e as importunações dos malfeitores espirituais. E se, indo ainda mais além, conseguirem converter para a fé cristã o desafeto, aí usufruirá o divino direito à eterna bem-aventurança.



Exercícios

Vamos propor trabalho de análise e cotejamento, de novo, dos dois excertos, o primeiro relativo ao comentário ao trabalho da unidade anterior e o segundo a respeito dos direitos dos encarnados.

O que se deve buscar na comparação é evidenciar, no primeiro texto, os direitos subjacentes que sedimentam os argumentos e, no segundo texto, as premissas de apoio para que o texto pudesse ser transmitido por via mediúnica ao conhecimento dos encarnados. Desse cotejo, deve surgir rica explanação a respeito das condições de vida de cada qual, no sentido de se ressaltarem os direitos exercidos e os correspondentes deveres.

Se esta tarefa não é tão complexa quanto a anterior, é igualmente importante e oportuna. Nada mais acrescentaremos, pois a “trabalheira” será muito extensa.

Gratos ficamos a todos e recebam de nós o compromisso do amparo amigo. Fiquem na paz do Senhor!

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