Usina de Letras
Usina de Letras
228 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->6. OUTRAS DIFICULDADES -- 14/07/2003 - 06:27 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Por obra e graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, eis-nos aqui reunidos para as tarefas da psicografia. Sabemos das dificuldades encontradas nos últimos dias para o aprestamento do médium para o serviço, mas pedimos-lhe para se amoldar às nossas necessidades, na medida do possível, a fim de facilitar a melhoria do intercâmbio.

O tema de hoje está subordinado às observações acima, de sorte que não se veja nenhuma espécie de recriminação.

Quais são os obstáculos que costumam antepor-se ao seu serviço no campo da mediunidade? São aspectos da vida familiar e social ou são percalços ambientais, como falta de local e horário adequados para a concentração e a conseqüente disposição ao trabalho? Ou é você mesmo quem, por algum temor de ser iludido ou menoscabado, não deseja frustrar as expectativas e se retrai, deixando de oferecer os préstimos à espiritualidade?

Quando o trabalho for tão-só intermitente, podem os espíritos ficar indecisos quanto ao momento mais oportuno e, dada a premência da necessidade do trabalho, procurar outro recurso para manifestarem as comunicações, seja na eleição de outro instrumento de intermediação, seja na mudança de planos no aspecto da formalidade da transmissão, podendo optar por outra forma de fazer chegar as mensagens aos encarnados que não seja pela intermediação mediúnica direta.

Caso você se ofereça em dias e horários marcados, irá facilitar enormemente o trabalho do plano espiritual em sua organização e em seu planejamento, uma vez que os grupos envolvidos na tarefa podem aprestar todas as providências, deslocando apetrechos e pessoas espirituais requeridas pela espécie de atividade a ser desenvolvida bem a tempo, sem que se corra o risco de se desfazerem compromissos à última hora. Quando o trabalho, portanto, estiver em desenvolvimento, é uma felicidade para todos; por isso é que nunca iremos suspender, por alvitre nosso, a transmissão das mensagens, mesmo que esgotados todos os temas de interesse do grupo.

Imaginemos que estejamos elaborando curso a respeito de mediunidade. Após a necessária caracterização do objeto de estudo e das divisões e subdivisões; depois de esmiuçarmos cada faceta relativa a cada um dos assuntos específicos; tendo já trazido ao trabalho dos alunos os casos mais característicos, bem como as possíveis diversificações, exaurindo todas as possibilidades de exceções e de extravagâncias, chegaremos fatalmente ao momento de coroar as atividades, prodigalizando aos alunos os exercícios práticos necessários para adestrá-los no manuseio dos petrechos teóricos de que forem dotados através do estudo e das observações. Restará, pois, encerrar o curso e liberar os alunos já formados para o universo de atividades que os aguarda nos embates diários que a aquisição da nova aprendizagem lhes proporciona. Deixaremos, então, o médium “à deriva”? Absolutamente não! De forma alguma! Se nossos conhecimentos se tiverem esgotado, iremos pleitear junto aos guias que novas equipes venham ocupar o lugar, de sorte que não se perca nunca a boa vontade de quem, com tanto denodo, enfrentou a dura tarefa de, durante meses, às vezes anos, manter o espírito aceso para a captação das mensagens. Certamente, o que nunca deixou de ocorrer se repetirá, ou seja, novos companheiros necessitados de trabalhar junto aos encarnados comparecerão, alegres pelo ensejo de encontrar pessoas aptas ao recebimento mediúnico, uma vez que treinadas foram nessa sublime atividade de intermediação.

Eis por que estamos sempre presentes, mesmo que, eventualmente, pelos motivos mais diversificados, haja interrupções ou hesitações da parte dos encarnados.

Voltando à observação inicial, vamos acrescentar mais uma idéia que poderá ajudar o caríssimo leitor a entender mais um aspecto da problemática da intermediação mediúnica: quando dissemos que, por motivos vários, o médium pode deixar de comparecer ao serviço, estávamos fazendo referência a importunações alheias ao seu desejo. É óbvio que é possível convidarem-se as pessoas recém-chegadas para participarem da mesa. Mas é preciso tomar a precaução de que estejam magneticamente preparadas, porque, preconceituosamente, podem causar traumatismos vários na comunicação, especialmente se o médium da casa se deixar influenciar pelo aspecto incomum que assumirá a equipe que o cerca e, à vista da novidade, proceder em desacordo com os princípios firmados nas comunicações anteriores. É de inteira prudência, pois, optar por suspender os trabalhos do dia, buscando transferi-los para ocasião mais oportuna.

Andou bem, pois, o escrevente, quando postergou o momento da próxima reunião, à vista das visitas que recebeu, embora saibamos que se tratava de pessoas perfeitamente entrosadas com a doutrina espírita e dotadas de mediunidade e de bom senso crítico. O que não se poderia prever era o andamento dos trabalhos e os diversos aspectos das necessidades supervenientes, de modo que poderia todo o planejamento derruir-se à vista de novas características trazidas ao ambiente.

Por outro lado, é preciso cautela quanto aos recursos a serem aplicados em cada sessão. Por exemplo, no dia de hoje estamos estendendo as considerações à vista de fato consumado: a suspensão temporária dos trabalhos de comunicação mediúnica por quatro dias (sábado e domingo incluídos). Se não se ensejasse motivo para esta mensagem, iríamos, da mesma forma, transmiti-la, imaginando situação semelhante à ocorrida, o que seria facílimo de realizar (tarefa de escolar de primeiras letras). Mas se desejássemos, por exemplo, interceder em favor de algum sofredor presente, no sentido de despertá-lo para o cumprimento de certas obrigações morais específicas para restauração deste ou daquele princípio revitalizador de algum atributo evangélico, teríamos, obrigatoriamente, de recorrer a diferentes meios de imantação, através de diverso recurso vibratório. Sendo assim, o planejamento inicial de nada adiantaria e o trabalho preliminar estaria perdido, do mesmo modo que nos arriscaríamos a não obter sucesso no novo empreendimento.

Pode parecer que o exemplo dado não se aplique às atividades do mediador e esteja preso tão-só ao campo da espiritualidade, mas não é bem assim. Quando da preparação do médium, a sua expectativa o conduz a amoldar o aparato perispiritual para os trabalhos a que está acostumado, por força das influenciações contínuas que tem recebido. Assim sendo, se, por acaso, vier a aguardar outro tipo de manifestação espiritual, certamente oferecerá alguns obstáculos à transmissão, caso sua premonição esteja equivocada. Por isso é que os médiuns devem conhecer de antemão o serviço que se espera deles nas reuniões de que participarão. Sem prévio aviso da natureza dos trabalhos, sobrecarregam-se os espíritos, os quais, muitas vezes, não se prepararam para a especificidade dos trabalhos que se lhes pedem. Daqui freqüentes insucessos causadores de decepções em ambas as esferas de atuação.

Para encerrar a mensagem-texto, vamos referir-nos a aspecto mais abrangente da programação dos trabalhos mediúnicos: é quanto à categoria dos espíritos que se devem apresentar para as tarefas. Quando se trata de socorrismo direto às pessoas e espíritos carentes, assomam ao trabalho equipes de socorristas sob o comando e supervisão de alguma entidade mais experimentada, que determina o que cada um ou cada pequena subdivisão do grupo deve efetuar: uns partem para a imantação do ambiente, outros para a percepção e conhecimento dos problemas dos que almejam ser tratados, outros buscam configurar os médiuns mais adequados para receber a incorporação e assim por diante. Quando se trata de equipe de formação do caráter dos participantes encarnados, reduz-se o grupo, uma vez que a persistência nas tarefas é que é o mais importante, já que o conhecimento das pessoas e do tipo de imantação necessária não exige grande esforço, podendo ser admitidos no ambiente espíritos necessitados de acompanhar o trabalho do grupo com o só interesse de aprender os processos aplicados nesse tipo de ocupação. Quando se trata de cura espiritual, são muito diversificados os trabalhos, havendo necessidade de grupos de especialistas de outra ordem, mormente de médicos e de estudiosos da medicina curativa sob o ponto de vista espiritual, isto sem falar em todo o complexo grupo de apoio constituído de paramédicos, enfermeiros, assistentes “et alii”, bem ainda toda uma parafernália hospitalar. Quando se trata de equipe de professores com seus respectivos alunos, como no nosso caso específico, a necessidade ambiental é bem característica deste tipo de atividade. Se o leitor tem acompanhado as mensagens apanhadas por este escrevente, poderá ter firme idéia da espécie de espíritos de que o grupo das escolas de evangelização lança mão para produzir o efeito desejado: a orientação é dada por pedagogos, mas o leque de especialistas se abre em todas as direções, pois cursos como estes exigem a presença das mais diferentes categorias, dada a extrema variedade dos temas tratados, que se aproxima da totalidade do conhecimento possível, dada a extraordinária força da mente humana. Apesar disso, contudo, os trabalhos costumam ser dos mais simples pois não exigem aparato especial, bastando os recursos da imantação e da sustentação de caráter meramente espiritual. Evidentemente, deverá haver o concurso de espíritos assistentes para fornecerem os elementos da magnetização e o apoio do esclarecimento oportuno das dúvidas e das questões levantadas pelos alunos, mas estes são aspectos específicos da aula propriamente dita e não da transmissão mediúnica. Por outro lado, às vezes, podem ocorrer exemplificações dos trabalhos mais complexos, de sorte que todo sortilégio de materiais são bandeados para a nossa sala de aula, quase sempre para ilustração “materializada” sob forma de simulacro de situações reais.

Todo este extenso parágrafo final nos serve de apoio para enfatizar a necessidade, mais uma vez, de que, à vista dos recursos alocados para as sessões mediúnicas, devem os médiuns estar compenetrados da importância das atividades, em prol da consecução de objetivos bem definidos e moralmente superiores, embora, muitas vezes, se julguem em condições de inferioridade diante do intenso brilho que lhes afiguram possuir outros trabalhadores, em outros centros de recepção mediúnica.

A nossa palavra final é de cautela, de oração, de contrição e de humildade. É possível errar muito profundamente na conceituação do trabalho que se realiza, tendo em vista a aparente simplicidade.



Exercícios

Como a perlenga foi longa, o trabalho será mais de informação e de reflexão a respeito da compreensão do texto e de sua aplicação ao dia-a-dia do grupo de estudantes dedicados em realizar este curso.


l. A que nível acham que poderão atuar? Melhor dizendo: dentre as diferentes possibilidades de atuação no campo da mediunidade, a qual se dedicariam com mais acuidade e proveito? Elejam, também, dentre as citadas no texto, aquela a que não se proporiam e citem a causa da recusa.

2. Já ocorreu alguma paralisação momentânea das atividades de seu grupo ou a turma tem-se apresentado regularmente ao serviço? A que atribuem a “performance” da equipe?

3. Caso lhes fosse exigido serviço acima de suas forças (por conceituação e concepção sua), teriam receio de vir a fracassar na missão? Por quê? Quaisquer que tenham sido as respostas, configurem situação imaginária em que tal tipo de trabalho venha a ser solicitado e relatem, item por item, todas as reações e demais aspectos que adviriam da realização da tarefa. Como é uma verdadeira descrição da mediunidade, esmerem-se por cumprir esta parte com perfeição.

4. Após responder às questões acima, se lhes for possível, pleiteiem junto aos orientadores espirituais que se manifestem a respeito das atividades, de sorte a receber deles as explicações complementares, que, certamente, serão diferentes de grupo para grupo. Encerrem as atividades desta unidade com a discussão das orientações recebidas, nunca se esquecendo de agradecer a manifestação de solidariedade dos espíritos amigos.



Por obra e graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, eis-nos aqui reunidos para as tarefas da psicografia. Sabemos das dificuldades encontradas nos últimos dias para o aprestamento do médium para o serviço, mas pedimos-lhe para se amoldar às nossas necessidades, na medida do possível, a fim de facilitar a melhoria do intercâmbio.

O tema de hoje está subordinado às observações acima, de sorte que não se veja nenhuma espécie de recriminação.

Quais são os obstáculos que costumam antepor-se ao seu serviço no campo da mediunidade? São aspectos da vida familiar e social ou são percalços ambientais, como falta de local e horário adequados para a concentração e a conseqüente disposição ao trabalho? Ou é você mesmo quem, por algum temor de ser iludido ou menoscabado, não deseja frustrar as expectativas e se retrai, deixando de oferecer os préstimos à espiritualidade?

Quando o trabalho for tão-só intermitente, podem os espíritos ficar indecisos quanto ao momento mais oportuno e, dada a premência da necessidade do trabalho, procurar outro recurso para manifestarem as comunicações, seja na eleição de outro instrumento de intermediação, seja na mudança de planos no aspecto da formalidade da transmissão, podendo optar por outra forma de fazer chegar as mensagens aos encarnados que não seja pela intermediação mediúnica direta.

Caso você se ofereça em dias e horários marcados, irá facilitar enormemente o trabalho do plano espiritual em sua organização e em seu planejamento, uma vez que os grupos envolvidos na tarefa podem aprestar todas as providências, deslocando apetrechos e pessoas espirituais requeridas pela espécie de atividade a ser desenvolvida bem a tempo, sem que se corra o risco de se desfazerem compromissos à última hora. Quando o trabalho, portanto, estiver em desenvolvimento, é uma felicidade para todos; por isso é que nunca iremos suspender, por alvitre nosso, a transmissão das mensagens, mesmo que esgotados todos os temas de interesse do grupo.

Imaginemos que estejamos elaborando curso a respeito de mediunidade. Após a necessária caracterização do objeto de estudo e das divisões e subdivisões; depois de esmiuçarmos cada faceta relativa a cada um dos assuntos específicos; tendo já trazido ao trabalho dos alunos os casos mais característicos, bem como as possíveis diversificações, exaurindo todas as possibilidades de exceções e de extravagâncias, chegaremos fatalmente ao momento de coroar as atividades, prodigalizando aos alunos os exercícios práticos necessários para adestrá-los no manuseio dos petrechos teóricos de que forem dotados através do estudo e das observações. Restará, pois, encerrar o curso e liberar os alunos já formados para o universo de atividades que os aguarda nos embates diários que a aquisição da nova aprendizagem lhes proporciona. Deixaremos, então, o médium “à deriva”? Absolutamente não! De forma alguma! Se nossos conhecimentos se tiverem esgotado, iremos pleitear junto aos guias que novas equipes venham ocupar o lugar, de sorte que não se perca nunca a boa vontade de quem, com tanto denodo, enfrentou a dura tarefa de, durante meses, às vezes anos, manter o espírito aceso para a captação das mensagens. Certamente, o que nunca deixou de ocorrer se repetirá, ou seja, novos companheiros necessitados de trabalhar junto aos encarnados comparecerão, alegres pelo ensejo de encontrar pessoas aptas ao recebimento mediúnico, uma vez que treinadas foram nessa sublime atividade de intermediação.

Eis por que estamos sempre presentes, mesmo que, eventualmente, pelos motivos mais diversificados, haja interrupções ou hesitações da parte dos encarnados.

Voltando à observação inicial, vamos acrescentar mais uma idéia que poderá ajudar o caríssimo leitor a entender mais um aspecto da problemática da intermediação mediúnica: quando dissemos que, por motivos vários, o médium pode deixar de comparecer ao serviço, estávamos fazendo referência a importunações alheias ao seu desejo. É óbvio que é possível convidarem-se as pessoas recém-chegadas para participarem da mesa. Mas é preciso tomar a precaução de que estejam magneticamente preparadas, porque, preconceituosamente, podem causar traumatismos vários na comunicação, especialmente se o médium da casa se deixar influenciar pelo aspecto incomum que assumirá a equipe que o cerca e, à vista da novidade, proceder em desacordo com os princípios firmados nas comunicações anteriores. É de inteira prudência, pois, optar por suspender os trabalhos do dia, buscando transferi-los para ocasião mais oportuna.

Andou bem, pois, o escrevente, quando postergou o momento da próxima reunião, à vista das visitas que recebeu, embora saibamos que se tratava de pessoas perfeitamente entrosadas com a doutrina espírita e dotadas de mediunidade e de bom senso crítico. O que não se poderia prever era o andamento dos trabalhos e os diversos aspectos das necessidades supervenientes, de modo que poderia todo o planejamento derruir-se à vista de novas características trazidas ao ambiente.

Por outro lado, é preciso cautela quanto aos recursos a serem aplicados em cada sessão. Por exemplo, no dia de hoje estamos estendendo as considerações à vista de fato consumado: a suspensão temporária dos trabalhos de comunicação mediúnica por quatro dias (sábado e domingo incluídos). Se não se ensejasse motivo para esta mensagem, iríamos, da mesma forma, transmiti-la, imaginando situação semelhante à ocorrida, o que seria facílimo de realizar (tarefa de escolar de primeiras letras). Mas se desejássemos, por exemplo, interceder em favor de algum sofredor presente, no sentido de despertá-lo para o cumprimento de certas obrigações morais específicas para restauração deste ou daquele princípio revitalizador de algum atributo evangélico, teríamos, obrigatoriamente, de recorrer a diferentes meios de imantação, através de diverso recurso vibratório. Sendo assim, o planejamento inicial de nada adiantaria e o trabalho preliminar estaria perdido, do mesmo modo que nos arriscaríamos a não obter sucesso no novo empreendimento.

Pode parecer que o exemplo dado não se aplique às atividades do mediador e esteja preso tão-só ao campo da espiritualidade, mas não é bem assim. Quando da preparação do médium, a sua expectativa o conduz a amoldar o aparato perispiritual para os trabalhos a que está acostumado, por força das influenciações contínuas que tem recebido. Assim sendo, se, por acaso, vier a aguardar outro tipo de manifestação espiritual, certamente oferecerá alguns obstáculos à transmissão, caso sua premonição esteja equivocada. Por isso é que os médiuns devem conhecer de antemão o serviço que se espera deles nas reuniões de que participarão. Sem prévio aviso da natureza dos trabalhos, sobrecarregam-se os espíritos, os quais, muitas vezes, não se prepararam para a especificidade dos trabalhos que se lhes pedem. Daqui freqüentes insucessos causadores de decepções em ambas as esferas de atuação.

Para encerrar a mensagem-texto, vamos referir-nos a aspecto mais abrangente da programação dos trabalhos mediúnicos: é quanto à categoria dos espíritos que se devem apresentar para as tarefas. Quando se trata de socorrismo direto às pessoas e espíritos carentes, assomam ao trabalho equipes de socorristas sob o comando e supervisão de alguma entidade mais experimentada, que determina o que cada um ou cada pequena subdivisão do grupo deve efetuar: uns partem para a imantação do ambiente, outros para a percepção e conhecimento dos problemas dos que almejam ser tratados, outros buscam configurar os médiuns mais adequados para receber a incorporação e assim por diante. Quando se trata de equipe de formação do caráter dos participantes encarnados, reduz-se o grupo, uma vez que a persistência nas tarefas é que é o mais importante, já que o conhecimento das pessoas e do tipo de imantação necessária não exige grande esforço, podendo ser admitidos no ambiente espíritos necessitados de acompanhar o trabalho do grupo com o só interesse de aprender os processos aplicados nesse tipo de ocupação. Quando se trata de cura espiritual, são muito diversificados os trabalhos, havendo necessidade de grupos de especialistas de outra ordem, mormente de médicos e de estudiosos da medicina curativa sob o ponto de vista espiritual, isto sem falar em todo o complexo grupo de apoio constituído de paramédicos, enfermeiros, assistentes “et alii”, bem ainda toda uma parafernália hospitalar. Quando se trata de equipe de professores com seus respectivos alunos, como no nosso caso específico, a necessidade ambiental é bem característica deste tipo de atividade. Se o leitor tem acompanhado as mensagens apanhadas por este escrevente, poderá ter firme idéia da espécie de espíritos de que o grupo das escolas de evangelização lança mão para produzir o efeito desejado: a orientação é dada por pedagogos, mas o leque de especialistas se abre em todas as direções, pois cursos como estes exigem a presença das mais diferentes categorias, dada a extrema variedade dos temas tratados, que se aproxima da totalidade do conhecimento possível, dada a extraordinária força da mente humana. Apesar disso, contudo, os trabalhos costumam ser dos mais simples pois não exigem aparato especial, bastando os recursos da imantação e da sustentação de caráter meramente espiritual. Evidentemente, deverá haver o concurso de espíritos assistentes para fornecerem os elementos da magnetização e o apoio do esclarecimento oportuno das dúvidas e das questões levantadas pelos alunos, mas estes são aspectos específicos da aula propriamente dita e não da transmissão mediúnica. Por outro lado, às vezes, podem ocorrer exemplificações dos trabalhos mais complexos, de sorte que todo sortilégio de materiais são bandeados para a nossa sala de aula, quase sempre para ilustração “materializada” sob forma de simulacro de situações reais.

Todo este extenso parágrafo final nos serve de apoio para enfatizar a necessidade, mais uma vez, de que, à vista dos recursos alocados para as sessões mediúnicas, devem os médiuns estar compenetrados da importância das atividades, em prol da consecução de objetivos bem definidos e moralmente superiores, embora, muitas vezes, se julguem em condições de inferioridade diante do intenso brilho que lhes afiguram possuir outros trabalhadores, em outros centros de recepção mediúnica.

A nossa palavra final é de cautela, de oração, de contrição e de humildade. É possível errar muito profundamente na conceituação do trabalho que se realiza, tendo em vista a aparente simplicidade.



Exercícios

Como a perlenga foi longa, o trabalho será mais de informação e de reflexão a respeito da compreensão do texto e de sua aplicação ao dia-a-dia do grupo de estudantes dedicados em realizar este curso.


l. A que nível acham que poderão atuar? Melhor dizendo: dentre as diferentes possibilidades de atuação no campo da mediunidade, a qual se dedicariam com mais acuidade e proveito? Elejam, também, dentre as citadas no texto, aquela a que não se proporiam e citem a causa da recusa.

2. Já ocorreu alguma paralisação momentânea das atividades de seu grupo ou a turma tem-se apresentado regularmente ao serviço? A que atribuem a “performance” da equipe?

3. Caso lhes fosse exigido serviço acima de suas forças (por conceituação e concepção sua), teriam receio de vir a fracassar na missão? Por quê? Quaisquer que tenham sido as respostas, configurem situação imaginária em que tal tipo de trabalho venha a ser solicitado e relatem, item por item, todas as reações e demais aspectos que adviriam da realização da tarefa. Como é uma verdadeira descrição da mediunidade, esmerem-se por cumprir esta parte com perfeição.

4. Após responder às questões acima, se lhes for possível, pleiteiem junto aos orientadores espirituais que se manifestem a respeito das atividades, de sorte a receber deles as explicações complementares, que, certamente, serão diferentes de grupo para grupo. Encerrem as atividades desta unidade com a discussão das orientações recebidas, nunca se esquecendo de agradecer a manifestação de solidariedade dos espíritos amigos.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui