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Ensaios-->1. ASPECTOS MORAIS DA CINEMATOGRAFIA ATUAL -- 09/07/2003 - 07:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
(INÍCIO DA SEGUNDA PARTE DE “ESTUDANDO ESPIRITISMO”)


A violência contida representativamente nas imagens cinematográficas, ainda que ilusoriamente montada para efeito cênico, deve ser levada à conta de informação segura do que se passa na mente dos encarnados. Mesmo que se assista aos filmes com espírito crítico, de sorte a sentenciar com segurança do valor ético e estético, ainda assim se deve estar profundamente prevenido para não se deixar penetrar pelas falsidades do poder maligno que todo rompimento com as leis evangélicas contém.

Sabemos de muitos casos em que a configuração da realidade nas telas sobrepuja de muito a grosseria das ideações cármicas mais tenebrosas. Entretanto, por mais que a imaginação humana busque concretizar situações de temor nos horrores dos crimes e na hediondez dos malefícios que os homens podem causar uns aos outros, ainda assim bem aquém ficam essas representações das dores e sofrimentos que a ignorância fantasiosa dos malfeitores consegue provocar em si mesmos, no fundo do báratro infernal. Sendo assim, não se glorifiquem os encarnados de serem capazes de projetar ficticiamente nas telas qualquer obra de testemunho da dor, porque sempre ficarão muito aquém da verdade.

O que se deve precatar, no entanto, é a possibilidade de se consagrarem mentes invigilantes à criação de infernos para os adversários, opositores ou inimigos, principalmente através do incentivo fácil do revide, da “vendetta”, da vingança que sói marcar esses empreendimentos cinematográficos, motivo fácil de entrecho e de montagem psicológica.

Esse sortilégio que se encerra na mágica do “écran” é muito prejudicial para as criaturas débeis, ainda em estágio elementar da aspiração evolutiva. Se pudessem os homens ser mais vigilantes com relação a tudo o que presenciam em estado de dormência, ao que habitualmente dão o nome de “lazer”, certamente teriam meios de aceitar mais pacificamente os recursos da leitura e da discussão edificante para crescimento dentro da moral e das virtudes cristãs.

Não se vejam nestas palavras censuras às atividades que cada qual programa para os momentos de entretenimento ou prazer. Não se veja mesmo qualquer restrição. Cada qual deve buscar nos atrativos das modernas artes cênicas aquele divertimento de que necessita para superar os problemas diários de sua vida concreta. Mas não se tome essa distração como solução ou como substitutivo. Trata-se tão-só de derivativo que consegue concentrar a atenção do espectador, que, tão logo se veja diante de si mesmo, voltará a sentir a pressão circunstancial exatamente do mesmo modo que sofria anteriormente.

Por mais que se injetem motivos morais nas obras cinematográficas, se não tiverem o cunho da moralidade e o preceito da angelitude, de nada adiantarão os recursos técnicos mais avançados do cientificismo humano, no sentido de lhe imprimir importância.

É por isso que é muito mais complicado conseguir a adesão dos leitores: é que nas obras escritas os recursos são oratórios, simplesmente, enquanto nas obras audiovisuais, além da facilidade do contacto imposto aos diversos órgãos dos sentidos, existe toda uma extensa gama de meios de influenciação subliminar que, cenicamente, envolve toda a atmosfera em que se movimentam os caracteres em foco nas narrativas. Na mensagem escrita, devem-se conter as vozes interiores a quem o encarnado costuma dar importância, mas, para dar atenção a elas, é preciso que se sinta encorajado por vontade própria, a qual se adquire com o desenvolvimento do intelecto, o que limita a leitura a uns poucos mortais (poucos diante da imensa multidão dos iletrados por força da indigência cultural das pátrias ou da facilitação que se dá ao povo de absorção dos valores materiais que se incrustaram em sua alma, através da propaganda ideológica subjacente em todos os quadros fixos ou em movimento, que lhe são mostrados a todo instante e por meio dos mais diversos veículos de comunicação de massa desenvolvidos pela “mídia”).

Sabemos que estamos tratando de tema altamente polêmico, mas, neste aspecto, levamos vantagem muito acentuada, pois o leitor, tendo-se abalançado a nos acompanhar neste escrito, está, evidentemente, suficientemente evoluído quanto ao intelecto, para se não deixar sugestionar pelas noções errôneas que se infiltram nas obras da cinematografia do sangue e da violência, alvo principal das críticas de hoje. É preciso, pois, cuidar para não se deixar envolver pelas sutis e perniciosas influenciações desses temas tão comuns hoje em dia e tão em moda na programação das emissoras de televisão. Se unirmos às nossas observações os aspectos da sensualidade e da sexualidade (cujos amargos reveses muitos têm lastimado nas esferas deste lado), tão em voga nas produções da chamada “sétima arte”, então teremos o quadro perfeito da alienação moral em que se roja boa parte da mentalidade encarnada.

Precatem-se, pois, amigos, e não se deixem levar por essas sensações à flor da pele, extremamente simplistas e superficiais, e busquem nas obras cinematográficas enxergar a perturbação dos produtores, temendo pela própria segurança moral e mental. Se forem surpreendidos pela programação, em último caso, assistam aos programas, opondo, a cada sugestão de defecção do plano da moralidade e da virtude, a conformação ideal dos preceitos evangélicos que deveriam estar presentes em cada cena e em cada passagem.



Exercícios

Imaginemos todos que o Cristo voltasse à Terra e que tivesse oportunidade de produzir um filme. Que filme seria esse? De que trataria? Que cenas incluiria no roteiro? Haveria alguma violência permitida? Que aspectos da vida no orbe seriam retratados de preferência? Haveria lugar para visão do Paraíso Celeste? Que título portaria a película? Seria pedir demais para aluninhos imaginar essa situação? Pois bem, e se dissermos que o Cristo, ele mesmo, voltará para condenar essa realização da mente humana, o que teriam a dizer a respeito disso?

Tendo respondido às questões acima, relacionem cinco obras cinematográficas dignas de serem vistas, caracterizando com perfeição os motivos da recomendação. Façam catálogo das obras e deixem afixado em lugar visível, para auxiliar o roteiro dos amigos, mas estejam sempre abertos à crítica e às observações dos que pleitearem inclusões ou exclusões. O poder de fascínio da arte do cinema pode iludir facilmente aos incautos espectadores.

Se vocês fossem realizar um filme, que colocariam como prioridade: os conceitos evangélicos ou história que servisse de exemplificação moralizadora? Por quê? Escrevam esse roteiro, dando ênfase aos aspectos técnicos capazes de implementar as idéias. De que recursos precisariam lançar mão, para os efeitos desejados? Expliquem minuciosamente toda a realização projetada e apresentem-na a algum roteirista profissional, a fim de submetê-la à sua apreciação técnica. Peçam-lhe que informe as possíveis falhas e o modo de saná-las. Quem sabe esteja aí o nascedouro de promissora carreira, em função da criação de núcleo irradiador de futuras obras de divulgação espirítica, através desse veículo moderno de enorme penetração na psique popular, do mesmo modo que se iniciam já as apresentações no teatro e na televisão!

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