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Ensaios-->26. POR QUE POSTERGAR? -- 17/06/2003 - 06:57 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Inevitavelmente, o homem irá, aos poucos, aproximando-se de Deus. Então, por que não começar imediatamente? Vocês querem algum incentivo especial? De que natureza? Será que não basta a consciência desperta para as realidades mais essenciais da vida? De que, então, reclamar? Por que postergar?

Vamos enumerar longa lista de benefícios de que a humanidade goza e, entre eles, categorizar os morais como os primeiros na ordem de influenciação mediúnica. Se não, vejamos.

Quem não acredita em que o amor seja bem universal? Por pouco que seja, todo ser humano recebe o influxo da benquerença de alguém. Por mais odiosa que seja a criatura, por seus atos e feitos, ainda assim acaba conquistando simpatias, mesmo que a poder de vibração deletéria com que invoca seres de mesmo padrão vibratório.

Quem poderá objetar ao ódio com amor? Pois esse será um dos que se destinam a rápida ascensão, pois encaminhará o desafeto à reconciliação e ao bem.

O primeiro artifício que se espraia pela crosta está estreitamente vinculado ao aparato orgânico específico dos que muito caminharam pelas estradas da vida, desfazendo oportunidades de regeneração. Não nos cabe julgá-los, mas se pudermos orientá-los, nós o faremos, antes e acima de tudo, embora não sejam necessariamente opositores nossos, mas os artífices de vanglórias, pois é hábito entre os desencarnados disputar o número de encarnes que têm no passivo, como se isso fosse honrá-los de qualquer modo. Hoje em dia, no entanto, dado o conglomerado medonho de espíritos da mais baixa extração, está havendo restrições para a volta de seres em estágio muito inferior, restabelecendo-se, por conseguinte, certo equilíbrio que possa permitir, aos que estão em fase final de adaptação ao modo evangélico de encarar a vida, desenvolvimento menos oneroso, mais rápido e seguro. Sendo assim, vamos readquirir o domínio sobre as atitudes, reassumindo a inteira condição de donos dos destinos, através da aplicação rigorosa das virtudes concernentes à disposição espiritual mais afinada com as prédicas dos espíritos guardiães.

Sabendo que temos como veículo de orientação os diversos médiuns psicógrafos, queremos enaltecer a atitude daqueles que buscam consagrar-se ao apanhado das mensagens, operando em consonância com as recomendações registradas nas obras mais dignas do espiritismo kardecista. Estes trabalhadores incansáveis são dignos dos maiores elogios e não duvidamos nem um pouco de que entre eles existam espíritos eleitos, cuja missão será consagrar a existência ao mediunato, de sorte que obtenham para os companheiros de existência, orientações seguras para pautarem todos os atos de vida.

Seguramente, o segundo maior mérito alcançado pelos que erram por sobre a face do globo é a liberdade de pensamento. Uma vez conseguida certa facilidade intelectual, através de séculos de dedicação ao estudo das formas de vida, pode o encarnado consagrar-se a perquirir qual é, realmente, o seu destino. É bem verdade que a liberdade, muitas vezes, se deixa obstar por excessos que prejudicam a livre aplicação da mente em função do próprio desenvolvimento, mas é fácil de se ver que muitos se encontram em condições de aplicar com ampla possibilidade de sucesso todo o potencial de livre-arbítrio, principalmente se gozam de relativo trânsito dentro da sociedade humana, mormente se têm profissão, se constituíram família, se mantêm círculo de amigos, se se filiam a alguma instituição pública ou privada onde possam integrar equipe de socorrismo fraterno. Esses não têm do que reclamar, mas reclamam.

Em terceiro lugar, vemos alguns poucos dedicarem-se com exclusividade ao benefício mais comum da comezaina dos recursos financeiros: são os que pregam volta total à beneficência, como forma de ajuda ao irmão necessitado, desde que não parta deles mesmos a iniciativa e a rogativa. São seres possuidores de bens que não desejam distribuir entre os demais e, por isso, são os que mais pena nos causam.

Finalmente, entre os beneficiários do Senhor, podemos situar os que não têm mais do que a roupa do corpo e que, no entanto, primam por tudo suportar galhardamente. Por incrível possa parecer, aqueles que menos têm para agradecer são os que mais jus fazem ao crescimento espiritual.



Exercícios

Após leitura atenta da mensagem-texto, siga o seguinte roteiro:

1. Reconheça no texto de estudo as incongruências, caracterizando-as como tais. Corrija-as e reintegre ao texto o verdadeiro sentido evangélico.

2. Reate as pontas partidas, completando listas falhas, inserindo idéias onde se ache incompleto, refazendo argumentos imprecisos, em suma, elaborando de novo, no sentido de lhe impor princípio, meio e fim.


Caso você se ache em condições especialíssimas de rejeitar toda a mensagem, escreva ou faça discurso, objetando parte por parte. Não fique apenas nos argumentos provenientes de seu tirocínio intelectual. Fundamente as razões nas obras de apoio que o texto sugere e pesquise naqueles compêndios que mais de perto lhe dão orientação (seus livros de cabeceira, por assim dizer). O público será você mesmo, até o momento em que o grupo de trabalho se reunir. Aí, cada qual irá somente apontar uma falha, sem que haja qualquer discussão. Como encerramento da unidade, haverá pesquisa em conjunto a ser realizada n O Livro dos Espíritos e n O Livro dos Médiuns, no sentido de caracterizar a verdadeira interpretação a ser dada a cada opinião lançada anteriormente.


Essa pesquisa é importantíssima para que se fixem elementos substanciais e para afeiçoarem-se ao manuseio de tais obras. Sabemos que o que estamos pedindo não é fácil, mas lembramos que o que está em jogo é a formação moral, intelectual e espirítica dos queridos alunos. Com boa vontade, os obstáculos serão aos poucos suplantados, de modo que, ao término do curso, todos poderão cotejar seu procedimento inicial com as conquistas realizadas, de sorte que fique bem ressaltado o ganho em responsabilidade e conhecimento.

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