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Ensaios-->23. DIANTE DA MALIGNIDADE DAS MENTES -- 14/06/2003 - 07:18 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A luta na face da Terra levou os homens a descalabros tão imensos como a barbárie da mente mais ignorante jamais seria capaz sequer de imaginar. Parece que os homens aspiram a superar até mesmo a própria limitação intelectual que lhes foi colocada à disposição pelo Criador. Sendo assim, falece-nos poder de previsão de até quando rondarão o espírito humano as ameaças de submersão nos mundos abissais da dor e do sofrimento. É tão difícil o momento do arrependimento, da volta à normalidade consensual, que nós, muitas vezes, ficamos arrepiados diante do tônus malévolo que assumem as intenções incrustadas na mente dos encarnados. Não sabemos até por onde começar a influenciação, tendo em vista que não são poucos os que se deixam penetrar por ideais espúrios de aproveitamento inverossímil da miséria alheia.

Neste difícil momento por que passa toda a humanidade, em que crises econômico-financeiras estão a eclodir por toda a parte, tendo em vista o novo relacionamento que está a se estabelecer entre capital e trabalho, fica muito incrementado o poderio de influenciação das legiões da malignidade. Sem dúvida nenhuma, a cada nova arremetida dos poderes inferiores (que se armazenam em cavernas profundas para adquirirem a importância do volume), os círculos superiores se opõem com veemência, ativando as hostes do Senhor para proteção do trabalho milenar que se fez para soerguimento das consciências. Entretanto, se o homem mediano, aquele que possui as luzes da compreensão do espiritualismo cristão, não se revigorar no amor do Cristo e não se abalançar a sofrear os impulsos que lhe acendem a cobiça, a facilidade das conquistas carnais, as falácias de grandeza e poder, mesmo que seu domínio se estenda por um par de paredes dentro dos limites restritos de associações, de escolas, de oficinas, de escritórios etc., então teremos desenfreado crescimento dos astuciosos, dos solapadores do bem comum, de sorte que acabará fatalmente decretada guerra entre as forças da malignidade, que resultará em confronto físico de profundas repercussões morais e espirituais, voltando a humanidade a estagiar em patamar de semi-selvageria, como o que ocorreu há não muito tempo atrás durante as guerras mundiais. Agora que relativa paz se estabeleceu e não existe a temeridade de guerras totais nucleares, que varreriam do planeta a vida inteligente, é preciso dedicar um tanto de esforço para a consecução do trabalho evangélico, principalmente no que respeita à compreensão das diretrizes individuais das vidas em processamento cármico.

Este pedido tem o respaldo de todas as profecias, mesmo daquelas conseguidas por meios não ortodoxamente cristãos. É de se crer em que a humanidade sofrerá grandes percalços e terá imensos prejuízos nas conquistas realizadas, pois o desenvolvimento sofre as intempéries morais dos seres inferiores, encarnados ou não. Entretanto, é sempre um lenitivo saber que pessoas existem que dedicam suas atividades para a divulgação do ministério evangelizador dos espíritos situados nas esferas superiores, das quais os trabalhadores missionários são tão-somente prebostes. Mais tarde, se determinadas condições se estabelecerem sobre o orbe, todos poderão receber livremente o influxo mediúnico. Nesse momento, o homem será bem mais feliz. Todavia, tais condições precisam ser perfeitas pelos encarnados, a quem cabe, iniludivelmente, a sagrada tarefa da intermediação, do interregno, da preparação das almas para o recebimento da luz divina.

Será, por certo, esta a causa maior dos distúrbios crescentes, pois há interesses espúrios sendo ameaçados de destruição. Esses irmãos inferiorizados diante da existência por atos não contidos que reverteram em pesados fardos que lhes cabe carregar, sentem-se prejudicados diante das benesses prometidas e se esforçam por açambarcá-las dos contemplados, os quais, por méritos próprios, fizeram por merecer tais regalias.

É preciso, portanto, irmãos, estar atentos para o desiderato da Divindade, cumprindo rigorosamente todos os deveres evangélicos, o que pressupõe, inequivocamente, a absorção das verdades evangélicas e o comprometimento da assimilação de todas as virtudes delas decorrentes.



Exercícios

Neste ponto da mensagem, sói acontecer de se inserir pedido para que os encarnados restabeleçam os vínculos com os círculos mais elevados do planeta, através dos rogos e das preces. Entretanto, hoje não vamos rezar juntos, pois o trabalho que vamos estabelecer diz respeito justamente a esse aspecto. Sendo assim, solicitamos aos caros discípulos que:

l. enfeixem a presente mensagem com a estimulação necessária ao trabalho, dirigindo o leitor no sentido de captar dele a decorrente boa vontade de quem se sinta impelido pela obrigação a realizar ato de fé na bondade e na misericórdia divina;

2. elaborem mensagem de amor endereçada aos que submergiram nas trevas, concitando-os a unirem-se aos bons para a grandiosa tarefa da redenção;

3. redijam prece que estabeleça vínculo com o Senhor, no sentido de refletir a aflição que os espíritos conscientes adquirirão ao ler a mensagem-texto;

4. leiam as preces em voz alta, procurando nelas não realização puramente intelectualizada, como se foram apenas alunos aprendendo lição, mas buscando incutir os sentimentos e emoções verdadeiros de quem compreendeu profundamente toda a dramaticidade da situação humana;

5. invoquem seu espírito guardião em sessão mediúnica, para que se lhe dê oportunidade de manifestar-se a respeito do tema da vida humana, segundo os parâmetros da modernidade, quer do ponto de vista meramente material, quer sob o prisma da espiritualidade.



Graças a Deus, pudemos trazer mais uma mensagem de orientação. Se os que se dispuserem a trabalhar em prol do aperfeiçoamento espiritual conseguirem o tirocínio de adaptarem-se às normas subjacentes e provenientes do próprio aprendizado, poderão sofrear muitos dos impulsos que lhes chegam do mundo inferior, o que fará deles contribuintes importantes para a superação dos males que vicejam por todos os cantos.

Sem dúvida nenhuma, o nosso curso toma, muitas vezes, feições muito estranhas, no entender de quem esteja acostumado às mensagens de muito amor e de muito carinho que ocorrem com mais freqüência nas habituais sessões em que se manifestam os espíritos guardiães. Entretanto, o que não podemos omitir é a situação vigente, que obriga a todos a se manifestarem segundo as pressões socioeconômicas. Por isso é que estamos ensejando oportunidade de perquirição do momento atual, embora saibamos que o que importa é a aquisição dos meios capazes de soerguer os indivíduos, colocando-os na condição de receberem o almejado alvará para ascenderem mais um degrau (e cada vez mais) rumo à casa do Senhor.

Estas palavras finais se fazem necessárias, tendo em vista a novidade de nossas transmissões e do imediatismo do trabalho que estamos solicitando. É bom saber que é assim que se treinam os espíritos socorristas em nossas escolas de evangelização, preparando-os para enfrentarem problemas específicos diante da realidade dos encarnados. De nada nos valeria ficar insuflando idéias gerais na mente dos necessitados, uma vez que seu aparato psíquico refutaria “in limine” a influenciação. É preciso, pois, que a orientação se enderece especificamente a determinados pontos, para que a regeneração se faça de acordo com a necessidade de cada qual. Como são inúmeras as situações particulares (quase poderíamos dizer que é impossível tipificar problemas segundo grupos definidos), é preciso realizar treinamentos numerosos para coordenar os processos de abordagem de cada indivíduo. Após, evidentemente, o reatamento das mentalidades com os princípios da evangelização, aí as normas se restabelecem e a aproximação se torna mais genérica.

Toda esta longa explanação deve satisfazer aos que temem pela falta de lembrança do amor como norma mais geral. Mas podem tais pessoas ficar tranqüilas, pois o que mais gostaríamos que ocorresse com os homens seria a compenetração de que AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS é o primeiro mandamento e AO PRÓXIMO COMO A SI MESMOS, o segundo.

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