Uma a uma, consoante se vão infiltrando na pele, as palavras esgotam-se ou permanecem, tal e qual espécie de alimento que nos perpassa e sustenta a vida.
Que valeria a existência humana sem sinais, sem palavras, sejam elas verdadeiras ou mentirosas, boas ou más em amálgama de conteúdo que nos define os actos, as intenções, os sonhos... Até ao indizível.
E a fala do olhar, a expressão dos gestos, a harmonia dos contornos do corpo em movimento. Nós ao vento, à chuva, ao sol. Que delícia e horror não poderão ser os flocos de neve connosco e ao nosso redor.
Considere... Oh Autêntico... Eu, Você, o Corvo, o Original, Todos, o que é que somos deveras quando entramos em pugna, aqui no caso, em defesa das nossas convicções?... Ah... E se as convicções porventura fossem nossas... Mas não são...
Tome lá um abraço de um portuga toleirão para um brasuca que espero não seja outro tanto, melhor ou até ainda pior. O que é que de facto estará mal em nós... Serei só eu?... Ou todos, por não sabermos ceder e conceder?...
O Corvo anda voar, o Original pretende sê-lo e eu... Bem... Eu sou o que sou e possivelmente haverei de ser... E Você é o que é...
Torre da Guia