Usina de Letras
Usina de Letras
240 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->3. CRIME E REDENÇÃO -- 25/05/2003 - 08:40 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Corria o ano de 1.352. Em plena Idade Média, um homem curtia atroz sofrimento: mal d amor. A guria pela qual adejava não lhe valia um grama, um ceitil: era irmã de caridade, noviça empedernida, que lhe atormentava os sentidos e lhe incutia n alma sentimentos de vingança e de ódio. Seu amor o transtornava e ele não mais sabia ater-se nos estritos limites da civilidade, tornando-se agressivo, feroz até para quantos procuravam dissuadi-lo de que seus sentimentos lhe eram prejudiciais.

De nada lhe valeram os amigos com suas prudentes recomendações. Um dia surpreendeu-se assassinando o objeto mesmo de sua paixão. Esse foi o seu erro, o seu pecado.

A sua obrigação dali por diante seria resgatar o crime para poder seguir com a consciência desobstruída, em busca da realização de seus ideais de existência, segundo os divinos preceitos. E assim passou o tempo sem que lograsse o amigo (não vamos dizer-lhe o nome, pois vários foram os seus apelidos em diversas encarnações) realizar a tarefa, até que, finalmente, acertadas as diretrizes de encarne solidário, voltou à carne com o objetivo específico de resgatar a dívida.

Voltou como mulher, para que, invertidos os papéis, pudesse compreender, na justa medida, o mal que praticara. Assim que atingiu a primeira juventude, internou-se em convento, onde, por arranjo espiritual, se encontrou com jovem padre (naturalmente encarnando o espírito da assassinada), pelo qual perdidamente se apaixonou. Esquecida dos votos, ofereceu-se ao padre, que, resoluto, a afastou de si, propiciando-lhe o ensejo do sofrimento. Foi nesse estado de coisas que viveu durante quarenta longos anos, sem compreender exatamente por que sofria, mas afastando peremptoriamente todas as sugestões mentais, que lhe chegavam como intuições, de praticar qualquer maldade contra a figura de seu objeto de amor, com quem mantinha constante contacto apostólico e eclesiástico. Ao morrer, levou impresso em seu coração o retrato físico e moral do seu amado, prometendo ser sua intermediária junto aos poderes celestiais. Essa a sua sina, esse o seu grande desafio.

Assim que recobrou consciência no plano espiritual, viu-se o espírito envolvido por halo de luz nunca antes sequer deslumbrado: havia vencido a prova e acrescera ainda de muitos pontos o seu superávit, uma vez que a vida conventual lhe oferecera oportunidades sempre aproveitadas de proceder caritativamente, na assistência material e espiritual dos necessitados que batiam, numerosos, às portas de sua instituição.




Exercícios

Eis a história de hoje. Agora vamos elaborar questionário relativo à aprendizagem de algumas lições.


1. Em que aspecto específico o espírito em falta teve superada a sua dificuldade?

2. Só o fato de sufocar dor sentimental dá à pessoa méritos para crescer espiritualmente?

3. Quando o espírito credor assentiu em participar de nova experiência na carne, para auxiliar a recomposição perispiritual do outro, estava praticando ato caridoso? Pense bem antes de responder porque esta questão é insidiosa.

4. Proponha você mesmo outro tipo de prova para que aquele espírito pudesse ressarcir a dívida.

5. Enquanto você meditava a respeito das questões propostas, sentiu na pele arrepio por deparar-se em alguma situação análoga? Seria possível revelar-nos?


O questionário deve ser respondido isoladamente, sendo as respostas cotejadas em aula, sob a presença e o auxílio do orientador.

Este roteiro foi preparado para a “Escolinha de Evangelização”, mas se algum encarnado se dispuser a responder, proceda da seguinte forma:

a) Escreva suas respostas em folhas avulsas, não esquecendo de colocar também as perguntas e o texto.

b) Encontre algum companheiro igualmente desejoso de participar das discussões e que deve proceder da mesma forma, já com as respostas dadas por você.

c) Ele também deve encontrar alguma pessoa interessada, até que se forme grupo de, no máximo, seis pessoas.

d) O último obterá as respostas de todos os anteriores e julgará do mérito delas através de comentário. Não é preciso que o último seja o mais experiente, pois o processo poderá sofrer rodízio.

e) Diante dos comentários, reúne-se o grupo (se possível, com a presença de alguém mais antigo no estudo dos temas espiríticos) e passa-se aos debates, após a leitura do relatório final. Não há necessidade de se apontar resposta mais plausível dentre as anteriormente formuladas, mas é sempre preciso elaborar resposta que se ajuste ao que o grupo considerou o mais sensato.

f) O texto e as conclusões devem permanecer guardados durante cerca de seis meses, quando então todo o trabalho deve ser repetido sem que se ofereçam os resultados anteriores. Com o crescimento individual, as respostas sofrerão adendos preciosos para a compreensão do tema. O procedimento deve constituir um ciclo, de sorte que, de tempos em tempos, é bom voltar aos mesmos trabalhos sob nova ótica individual. Se o grupo se firmar e permanecer fiel ao trabalho por anos a fio, todos irão ganhar muito.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui