Tinha muito a dizer dele. Até diria a ele se conseguisse dizê-lo sem romper em lágrimas, mas aquele amor me fazia bem. A voz sempre tranqüilizadora, o carinho sempre presente, os olhos cúmplices. O corpo sempre pronto a reagir a minhas carícias mais sutis, os lábios sempre prontos a devolver os beijos.
Sim, aquele homem era a justificativa de minha temporária monogamia. Deus sabe até quando duraria, mas o fato é que o amor não me deixava agir diferente. Desejava outros homens, que ele jamais soubesse, mas nunca me permitia concretizar nada por amor a ele e a mim mesma.