De Fado em Fado !Doravante o Fado terá de ser Entre o dolente arpejo da guitarra Unguento de alma que se amarra À dor que o amor nos faz sofrer Analségico mental que faz doer Seja o desafo um canto triste Ou grito em canto que resiste Para o gosto do silêncio entender Esprema-se o limão até verter O sumo do desejo agridoce Que raro é como se sonha e quer E desde que verta podereis dizer Que se o azedo... Azedo não fosse Nunca a doçura verteria da mulher. Torre da Guia
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