Soneto do Adeus... Em Lava! Quando por dentro escorrer a mágoa Ao encontro da bílis ressequida E não houver escape nem saída Por onde a lágrima surja em água Sentirás ciente pavor intenso Fluir indiferente ao íntimo grito Onde até o bem te será maldito Por prazer inverso em delírio imenso Ano após ano amontoarás A pira letal das vísceras más Que infalivelmente terás de parir Porque uma megera como sei que és Caia onde caia nunca cai aos pés De alguém benquisto para lhe acudir ! Torre da Guia |