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Ensaios-->A Força do Convecimento -- 12/04/2003 - 21:17 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Violência Gera Violência. Só o amor Constrói
(por Domingos Oliveira Medeiros)

A França, A Rússia, a Alemanha e a China, como de resto, a maioria dos povos que amam a liberdade e a ordem, devem dar um BASTA a essa aventura inconseqüente de Bush, que traz de volta a época da 'Caça às Bruxas'. Justiça com as próprias mãos não é justiça. É tirania.

Lembremo-nos do Afeganistão. Que resultados positivos trouxe aquela guerra para o mundo? Onde está Bin Laden? O terrorismo acabou? Acabará com mais guerra? Com mais invasão? Violência gera violência.

A invasão do Iraque, sob o pretexto de combater o terrorismo internacional, que produzia e armazenava no Iraque um arsenal de armas de destruição em massa, com a promessa de bush de libertar o povo iraquiano das garras de seu ditador, foi um gesto absurdo, inconveniente, inadequado e mal explicado. E que não trouxe qualquer resultado benéfico para o mundo.

Ao contrário, ampliou e reforçou o ódio pelos americanos, de um lado. De outro, o magnífico e avassalador poderio militar, que foi posto em prática no solo iraquiano, reforçou o pensamento de alguns governantes americanos, no sentido de que eles são imbatíveis, e de que sequer necessitam de coalizões ou de subserviência às regras consensuadas e ditadas pela ONU ou por qualquer tribunal internacional da espécie.

Não se pode admitir que duas pessoas insanas, Bush e Tony Blair, comandem esse espetáculo deprimente e mesquinho, que depõe contra a inteligência da espécie humana. Às custas de interesses mesquinhos. Os EUA de Bush estão com medo de perder a hegemonia política e econômica para a Europa, com a consolidação da União Européia e com o Euro sobrepondo-se ao dólar, que, aliás, não possui lastro para sua garantia. É um blefe. Além de fixar bases bélicas de poder no Oriente e, de lá, comandar os rumos do ouro negro, o petróleo.

Tem-se a impressão de que em Washington há em curso um plano para a conquista de todo o planeta.

O Iraque foi invadido, sem autorização da ONU e contra a maioria da opinião pública mundial. Quem será a próxima vítima? E quem poderá impedir que outras nações façam o mesmo? Inclusive atos terroristas? E o povo inocente do Iraque? E a nação iraquiana? Tanta bomba para matar um homem, apenas? Seria mais sensato apresentar provas e submeter o Saddam ao julgamento do Tribunal Penal Internacional. Mas isso não interessa aos EUA de Bush. Nem aos idealizadores e incentivadores dessa nova doutrina posta em prática por Bush.

O chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e os presidentes russo e francês, Vladimir Putin e Jacques Chirac, respectivamente, estão afinados no entendimento do líder da Alemanha de que, findo o combate, torna-se necessário “transformar a vitória militar em benefício político”.

De outra parte, segundo palavras do secretário francês de Relações Exteriores, “Ganhar a guerra é uma coisa, mas agora é preciso ganhar a paz”. E esta paz, ainda segundo o secretário Renaud Musselier, somente será possível “num contexto multilateral com a ONU”.

Com efeito, é preciso respeitar as decisões da ONU, e resolver as questões dentro dos limites da lei e da justiça social. Precisamos apoiar o crescimento e a ampliação do TPI , o Tribunal Internacional, como instrumento reconhecidamente capaz de dirimir conflitos dentro da lei e da ordem.

A propósito, a oposição americana ao governo Bush já teria, de certa forma, aludido a essa possibilidade, na ocasião em que Ramsay Clark, que foi ministro da Justiça do governo Jonhson, durante a Guerra do Vietnã, acusou Bush e seus assessores diretos de mover agressão contra o Iraque, “com ameaça de uso de armas de destruição em massa, entre elas as atômicas; de autorizar e ordenar assassinatos contra civis desarmados e contra alvos nos quais a morte de civis seria inevitável; de autorizar e ordenar assassinatos , execuções sumárias, seqüestros, cárceres secretos, tortura e pressão psicológica a fim de obter declarações falsas contra pessoa e estados estrangeiros, violando, assim, a Primeira, a Quarta, a Quinta, a Sexta e a Oitava Emenda da Constituição dos Estados Unidos”, conforme artigo publicado no Correio Braziliense de 10 de abril de 2003, página 19.

Bush, o exterminador do futuro, junto com os pró-imperialistas, principalmente os imigrantes, os não nascidos nos Estados Unidos, como Rudolph Murdoch, estão planejando algo mito perigoso contra a humanidade. E logo da parte de quem se diz amante e tutor das liberdades democráticas. Piada!...De péssimo gosto. A liberdade e a democrática, mesmo em condições normais de sua aplicabilidade, que não é o caso, não se impõe, muito menos pela força, a não ser a força do convencimento.

Vale lembrar, por oportuno, as palavras de Dom Eugênio Sales, o emérito arcebispo da cidade do Rio de Janeiro: “A atenção dos cristãos se volta, nestes dias, para a semana que inclui o Tríduo Sagrado, a partir da tarde da quinta-feira santa. Sobressaem duas verdades que estão intimamente relacionadas entre si, como sói acontecer em nossa vida: o amargor de uma derrota e a exultação que nasce da vitória. O extraordinário sofrimento redentor do gênero humano desabrocha nas alegrias da Páscoa. A cruz do Calvário e o túmulo aberto que anunciam a ressurreição de cristo formam m todo do qual nasce a salvação da humanidade”.

Tempo de Páscoa, pois; tempo de refletir.

Domingos Oliveira Medeiros
12 de abril de 2002

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