Tudo era verde, cheio de flores;
Tudo era selvagem, cheio de animais;
Tudo era azul, cheio de peixes;
Estrelas cintilantes no céu...
Tudo era água, que corria entre matas
Com suas veias caudalosas:
Tudo era mata, com seu verde indiscritível;
Foi assim por milhões de anos.
Hoje! .....
Tudo ficou marrom;
Não existe nada selvagem;
Só resta o céu ainda azul;
Não corre mais, as veias secaram
Não tem mais leito.
Foi um dia por milhões de anos
Um ribeirão, um rio....
De quem é a culpa?
Será que o homem ignora que o mundo não é só dele?
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