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Ensaios-->OUVIR E ENTENDER MÚSICA – PARTE VINTE E QUATRO -- 14/03/2003 - 12:14 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OUVIR E ENTENDER MÚSICA – PARTE VINTE E QUATRO
A SONATA
por Coelho De Moraes, baseado na obra de Aaron Copland

A sonata-forma, para o ouvinte de hoje, tem mais ou menos a mesma importância que tinha a fuga para os ouvintes do século XVIII.
Era o formato básico de quase todas as peças.
Toda sinfonia é uma sonata para orquestra. Todo quarteto de cordas obedece a forma sonata. Todo concerto é uma sonata para instrumento solista.
Diferente da fuga, a questão da sonata é ouvir a música em suas amplas linhas gerais. Na sonata inclui-se quase toda a sintaxe musical.
Falamos de sonata forma quando nos referimos a obras de três ou quatro movimentos.
Falamos de sonata-forma para um tipo específicos de estrutura musical que ocorre em geral no primeiro e no último movimento das obras.
Portanto é necessário ter em mente: 1) A Sonata como um todo; 2) a Sonata-forma.
Lembrar que na época de Bach ou Hændel tudo que era tocado se chamava Sonata (per suonare) e tudo o que era cantado era cantata (per cantare) e não tem nada a ver com o estudo que aqui fazemos.
A sonata como a entendemos tem dívida com Karl Philipp Emanuel Bach (um dos filhos do “velho peruca”), que foi um dos primeiros a experimentar a nova forma e dar-lhe audibilidade nas salas de concerto.
As linhas clássica da Sonata foram estabelecidas por Haydn e Mozart. Os compositores que vieram a seguir deram sua contribuição para o aperfeiçoamento da forma.

A Sonata como um todo: Três ou quatro movimentos separados constituem o conjunto da sonata. A distinção mas óbvia entre os movimentos é de tempo; na sonata a três movimentos eles são rápido-lento-rápido; na de quatro é costume fazer rápido-lento-moderadamente rápido-muito rápido.
Estudiosos e ouvintes se debatem no entender de como os movimentos são coerentes entre si. No entanto Aaron Copland suspeita que determinados movimentos podem trocar de lugar entre obras diferentes que não alterarão o padrão e nem a coerência. A minha sugestão é que a coerência da obra completa se faz com o relembrar de temas que já estiveram em outros movimentos na mesma obra, ou que estarão, mesmo que fragmentariamente.
O que é em geral:
Primeiro Movimento: Construído em Sonata-forma.
Segundo Movimento: Uma versão lenta da forma rondó; pode ser uma forma ternária mais simples.
Terceiro Movimento: Pode ser um Minueto ou Scherzo no formato A-B-A.
Quarto Movimento ou finale: è o Rondó ampliado ou em Sonata-forma.

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