ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo FAZ AMOR POR TODOS NÓS !... Se estás perdido ou não Oh Homem... Pouco me interesa Pois já não tenho cabeça Que suporte a confusão Mas lamento a excomunhão A que vil te sujeitas E a guerra em que te deitas Para lograres uma paz Apodrecida... Incapaz Que de seguida enjeitas. São tais as coisas mal feitas Que não posso conceber Como se pode viver Entre tamanhas maleitas Que tu vorazmente espreitas Para mísero explorar Uma miséria sem par Horrores de sede e de fome Entre a perdição sem nome Onde a morte anda a pairar. Armas... Só armas no ar Ambição e crueldade Em nome da liberdade Que tanto tarda encontrar Embora pra disfarçar Te assumas num sorriso Prometendo impreciso Sonhos do arco-da-velha Sobre uma ténue centelha Que te resta de juízo. Oh Homem... O paraíso Só existe neste mundo Porque do nada profundo Nunca ninguém deu aviso E tu profeta indeciso Ante a iminência atroz Cada vez mais és algoz E não cessas de matar-te... Oh Homem... Venho rogar-te: Faz amor por todos nós !... António Maria Solilha |