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Ensaios-->OUVIR E ENTENDER MÚSICA – parte QUINZE -- 06/03/2003 - 12:35 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OUVIR E ENTENDER MÚSICA – parte QUINZE
(estrutura musical)
por Coelho De Moraes baseado na obra de Aaron Copland

Estrutura: Organização coerente do material de que dispõe o artista.
A forma não pode ser senão o crescimento gradual de um organismo vivo, a partir de uma premissa qualquer adotada pelo compositor.
É claro que o compositor pode e deve usar moldes externos. Formas consagradas, sendo dependentes delas e depois construindo sua dependência, paralelo ao processo de criação.
Algumas formas a título de exemplo: Sonata, Passacaglia, Fuga, Variações...
Os compositores tenderão a usar esses moldes, mesmo por que passaram por centenas de anos de evolução, e, Duran
te o processo de composição interferir em alterações nos momentos cruciais.
Busoni escreveu um panfleto para provar que isso estava errado. O compositor deveria buscar sempre novas formas e modelos.
Os modelos são os grandes esquemas arquiteturais da música. Beethoven alterou seu molde quando construiu o primeiro movimento a 7ª Sinfonia – molde que rezava da obrigatoriedade dos temas contrastantes na sonata-forma.
Sejam quais forem os meios empregados, o resultado final deve produzir no ouvinte um sentimento de coerência, nascido da necessidade psicológica das idéias musicais com que o compositor deu início ao seu trabalho.
Distinções estruturais: 1) A forma da estrutura em relação á peça como um todo; 2) A forma da estrutura em relação às partes separadas da música.
As do primeiro tratam de movimentos inteiros de uma sonata, de uma suíte, de uma sinfonia.
As do segundo tratam de partes e seções menores, suas interligações e relacionamentos.
Princípio Estruturais: O princípio onipotente da repetição é um superprincípio no universo musical, capaz de trazer equilíbrio à toda construção. Essa repetição pode ser igual ou variada. Eis as categorias: a) repetição exata; b) repetição simétrica ou seccional; c) repetição por variação; d) repetição por tratamento fugato; e) repetição por desenvolvimento.
a) A repetição exata é isso mesmo. Exata. Sem tirar nem por. O mesmo.
b) A repetição, simétrica ou seccional pode ser: Em duas partes/ em três partes/ Rondó/ ou Livre.
c) A repetição por variação: Baixo Ostinato/ Passacaglia/ Chaconne/ Temas e Variações.
d) Por tratamento fugato: Fuga/ Concerto Grosso/ Prelúdio Coral/ Motetos e Madrigais.
e) Por desenvolvimento: Sonata (primeiro movimento)

Fora isso tudo o mais será forma livre.

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