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Ensaios-->Carnaval no Brasil -- 28/02/2003 - 13:53 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carnaval, palavra derivada do latim carnelevarium, que significa 'abandonar a carne'. Refere-se à antiga proibição religiosa (Igreja Católica) de comer carne durante os quarenta dias da Quaresma. Geralmente comemorado durante três dias, o carnaval antecede a quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma no calendário cristão.

Carnaval no Brasil
Carnaval no Brasil, a mais importante e significativa festa. Rito simbólico de uma sociedade coercitiva, com substrato caótico, que se permite abolir normas cotidianas e desrespeitar códigos sociais durante três dias. Sua evolução passa por três fases:
– adaptação colonial do entrudo português. Uma grande festa de família onde todos se conheciam e brincavam com lança-perfumes, confetes e serpentinas.
– carnaval burguês. Corresponde às transformações na sociedade urbana. Na cidade do Rio de Janeiro estas transformações manifestam-se nos desfiles das agremiações carnavelescas — Democráticos, Fenianos, Tenentes do Diabo —, nos bailes dos teatros São Francisco de Paula ou João Caetano e nos desfiles dos ranchos, agremiações intermediárias entre os blocos e as atuais escolas de samba e caracterizados pelo uso exclusivo de instrumentos de sopro e pelas músicas no estilo marcha-rancho.
– carnaval das Escolas de Samba. Corresponde à massificação da sociedade urbana. Um espetáculo grandioso que envolve milhões de reais, sociedades lucrativas dedicadas a organizá-lo e uma indústria voltada, exclusivamente, à produção dos materiais necessários.
Não há um carnaval brasileiro, há carnavais com diferentes celebrações regionais. As mais significativas são as das cidades do Rio de Janeiro, Olinda, Recife (Pernambuco) e Salvador (Bahia). No Rio, em 1853, uma portaria da polícia proibiu o entrudo - hábito de os transeuntes jogarem uns nos outros água e talco - pela sua violência. Esta proibição foi a senha para que sambistas como Cartola, Donga, Sinhô, Zé da Baiana e Heitor dos Prazeres - com suas músicas divulgadas em libretos e nos discos -, estruturarem outro tipo de Carnaval. As Escolas de Samba foram institucionalizadas ao serem obrigadas a se registrar sob a sigla GRES (Grêmio Recreativo e Escola de Samba). Hoje as grandes escolas como, entre outras, Estação primeira da Mangueira, Grêmio recreativo escola de samba Portela, Mocidade independente de Padre Miguel, Grêmio Recreativo Unidos de Vila Isabel e Acadêmicos do Salgueiro dominam o Carnaval carioca. Na Bahia, o trio elétrico - o mais famoso é o de 'Armandinho, Dodô e Osmar' - comanda o carnaval a partir da praça Castro Alves. Motorizados, os trios arrastam multidões pela cidade. Há, ainda, os afoxés e a micareta. Esta, já na Quaresma.
Em Olinda e Recife, o maracatu é uma encenação de enredo especial, com coroamento solene de um rei. O frevo é o gênero musical predominante.
Zé-pereira, grupo barulhento que saía em passeatas, tocando bumbo e festejando o antigo carnaval brasileiro. Origina-se nas romarias e festas populares portuguesas das aldeias do norte e das Beiras. O costume teria sido introduzido no Brasil pelo sapateiro português José Nogueira de Azevedo Paredes que, em 1848, resolveu anunciar os festejos de Momo batendo bumbo pelas ruas do Rio de Janeiro. O povo se entusiasmou e seguiu atrás, gritando 'olha o Zé-Pereira' (apelido de José do Enxerto, personagem zabumbeiro do romance A morgadinha dos canaviais, de Júlio Dinis). Do Rio, a novidade alcançou o país inteiro. Mais tarde, as ensurdecedoras batidas ganharam melodia adaptada da quadrilha francesa Les pompiers de Nanterre e um refrão: 'Viva o Zé-pereira que a ninguém faz mal, viva a bebedeira nos dias de carnaval'.
O Zé-pereira foi elemento característico do carnaval carioca até o começo do século XX. Em outras cidades, perdurou por mais tempo. Na década de 1960, ainda era ouvido em Pelotas, Rio Grande do Sul. O nome Zé-pereira é aplicado, também, ao instrumento — bombo, bumbo ou zabumba — e ao instrumentista.
Em Itaberaí a mais de 100 anos é festejado o ZÉ PEREIRA nas ruas da cidade, comemorado com alegria e participação do povo. Com máscaras confeccionadas de papel e pintadas com cores extravagantes no passado e hoje com sofisticadas fantasias. Permanecemos com a festa do Zé Pereira, e sendo festa tradicional e muito esperada pelas crianças, anunciando a chegada do carnaval e o fechamento da festa é com o casamento do Zé Pereira em praça pública.
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