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Ensaios-->OUVIR E ENTENDER MÚSICA – parte NOVE -- 24/02/2003 - 23:42 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OUVIR E ENTENDER MÚSICA – parte NOVE
OS QUATRO ELEMENTOS DA MÚSICA – RUPTURAS MODERNAS
por Coelho De Moraes baseado na obra de Aaron Copland

O que vimos é um esboço simplificado do que pé Harmonia.
A ruptura desse sistema chamado Tonal acorreu por volta de 1900. Dos anos 90 para os anos 15 do novo século.
Mas modificações sempre vieram a ocorrer e trata-se de um processo gradual que em geral, se desenvolve mais rápido à medida que ele se elabora e se sintetiza. Os ouvidos se acostumam com novos acordes e situações.
No século 17, Monteverdi e Gesualdo introduziram acordes que chocaram os seus contemporâneos. Para os ouvidos atuais são acordes simples e corriqueiros. Vamos ouvir o Orfeo de Cláudio Monteverdi.
Da mesma forma Wagner e Mussorgsky ousaram sobre ouvidos de sua época. Vamos ouvir Tristão e Isolda de Wagner.
Mas, tudo veio a surgir a partir de ponto em comum. Um alargamento da teoria harmônica vigente.
Hoje, a partir de Schömberg, criou-se um novo sistema, muito diferente do Tonal. Justamente o contrário pois é Atonal. Não como dizer que podem se confundir. São simétricos. Se no primeiro há a ditadura de um som tônico (possível migrar para tons vizinhos mas a predominância era a tônica) e fundamental, no segundo há uma difusão de importância, obrigatória, sobre os 12 sons cromáticos e suas respectivas gerações de acordes.
Wagner deu início à essa destruição, com o emprego de seu cromatismo.
Debussy e Stravinsky foram batedores desse novo campo. Schömberg foi o codificador da obra, tecendo a teoria da nova harmonia.
Debussy anulou todas as teorias vigentes na época.
Problema de dissonâncias dependem do ouvido da época, ou do treino desse ouvido. Inclui preconceitos e reserva de sabedoria. Os compositores criativos e modernos souberam romper barreiras e impor sua arte.
Schömberg – ouvir Pierrô Lunaire e Noite Transfigurada e Gurre Lieders – pensou num sistema de valorização dos 12 semitons – o Dodecafonismo.
Antes da primeira guerra já se ouvia música com emprego de politonalidade. Ouça Darius Milhaud com a peça Corcovado, enquanto mão direita toca em Ré maior e a esquerda em Sol Maior.
O que temos, enfim, é que o grande trauma se desfez. Nem tudo hoje é atonal ou dissonante, mas, nem tudo é construído com a harmonia usual. Houve uma fusão de perspectivas, em parte.
Em outra parte, com a invenção de novos instrumentos e ousadias mais intensas – Stockhausen, Varèse, Honneger – surgiu um cisma difícil de conciliar entre os criadores musicais.


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