Levo no peito o Santo da Fé,
Peito, arre! Arrebentado de pancada
-Contra os santos nada tenho, até -,
E a dor da esperança cansada.
Levo no peito a incerteza
De amar ou odiar a vida, droga!
Vagueio permeio corpo e alma,
Sem saber se me dou ou me dano.
Estão hipócritas estóicos
A assolar a paciência de besteiras
E a deturpar o meu otimismo.;
Otimismo arrogante, é isso.
Levo no peito um grito preso:
É o grito da esperança que acaba,
Se não me acabo primeiro ...
Se é que importa, qual dos dois. |