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Ensaios-->9- A AÇÃO E A CONTINUIDADE MUSICAL -- 23/12/2002 - 10:50 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
9- A AÇÃO E A CONTINUIDADE MUSICAL
-compilações da obra de Joseph Kerman, por Coelho De Moraes –
a idéia é popularizar o tema ópera e as críticas sobre essa arte

O modo fundamental de apresentação no drama é a ação, e no drama musical o meio de articulação da imaginação é a música. Inevitavelmente, o relacionamento ou a interação entre essas duas, AÇÃO e MÚSICA, é o problema central perene da dramaturgia operística.
A comédia se via obrigada a se recorrer de seus próprios recursos. Formou uma tradição própria muito mais humilde do que a solene ópera cortesã de Metastásio, mas era também indecorosa, rápida, grotesca, fiel à vida real e co raízes firmes, ainda que misteriosas, na commedia dell’arte. A opera buffa exigia atores-cantores em dos caros virtuosi; seus compositores costumavam ser os menos notáveis; ela se alimentava da opera seria, parodiava-a constantemente e fez sua próprias descobertas estéticas; destas, a mais importante foi um relacionamento novo e viável entre ação e música. Esta descoberta, que tornou possível a realização dramática de Mozart, foi um dos progressos isolados mais importante da história da ópera.
O compositor barroco não possuía os meios para incorporar a ação à continuidade musical; o compositor clássico os possuía. Eles operam com dramaturgias diferentes e sob diferentes limitações e, infelizmente, é preciso dizer que um drama musical significativo foi tão raro numa época quanto na outra.
A forma “sonata”, mãe das formas sinfônicas pode ser entendida, genericamente da seguinte maneira, após anos de desenvolvimento, finalizado em um dos filhos de Bach, o Carlos Emanuel, como dirá Otto Maria Carpeaux: Ele partiu de uma forma simples: um tema é sumariamente exposto – a chamada exposição, ou seja, o tema é esse, não se confundam! – em seguida ele muda a tonalidade e no novo ambiente tonal continua o desenvolvimento daquele tema; enfim, na tonalidade original (recapitulação ou reprise) o tema retorna. O interessante e importante disso é a mudança de tonalidade, que é um princípio dramático. Em seguida a isso, o próprio Bach introduz, a pós a exposição do primeiro tema, um segundo tema, dessa vez , respositório (resposta), contrastante ao primeiro, entrando numa luta dramática.
Não é uma tarefa muito difícil proporcionar conflito em arte; a verdadeira tarefa é dar ao conflito um senso de ordem e correção.
Na forma “sonata” – com suas características próprias - a ação psicológica ou “drama” é subordinada a uma continuação musical e por ela unificada, como foi se mostrando ao longo dos anos.
Temos, por fim vários princípio e situações dramáticas que norteiam a história do DRAMA PER MUSICA: Recitativo, Ária, Coro, criação da sonata-forma (com seus temas em conflito e mudança de tonalidade).
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