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Ensaios-->6 - ORFEO ED EURIDICE DE GLUCK -- 21/12/2002 - 18:14 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
6 - ORFEO ED EURIDICE DE GLUCK
-compilações da obra de Joseph Kerman, por Coelho De Moraes –
a idéia é popularizar o tema ópera e as críticas sobre essa arte

ORFEO ed EURÍDICE: A cena de abertura mostra de imediato o que a música aprendeu em cento e cinquenta anos, após Cláudio. Gluck mergulha, imediatamente, no cerne da história.
A arte do controle era o que tinha sido aprendido; a arte da ária, depois do recitativo, o segundo dos dois elementos fundamentais da dramaturgia. 1) Recitativo; 2) Ária.
Agora os compositores já podiam tomar um sentimento momentâneo e projeta-lo na forma de uma emoção realizada e não na forma de um lampejo impulsivo de paixão.
Idealmente a ária lírica compreende uma experiência plena, ponderada,e a fixa por meio de uma forma musical.
Ária ou seu substitutivo lírico dela tornou-se a principal força do drama musical.
Houve abuso, principalmente por culpa dos músicos: superelaboração tanto na coloratura, graças aos cantores, quanto, e mais basicamente, na forma musical, graças aos compositores. Num certo sentido, é claro cada obra de arte, cada ária, é a sua própria forma; mas quando sos padrões amadurecem, é possível traçar, grosso modo, os tipo característicos de sentimento a que elas correspondem. Na época de Gluck, a forma da ária era extremamente elaborada – não digo complicada, pois isso implicaria numa profundidade psicológica que os músicos ainda não sabiam como fazer soar, mas elaborada, altamente decorativa, ponderada e elegante, exaustiva e esgotante. O sentimento era atenuado até a destruição do drama.
A ária, apesar de todos os abusos, foi a grande força da ópera no começo do século 18 – sua única força, talvez. É claro que Gluck se esforçou muito para acender uma chama em seu recitativo, mas, ele o fez de forma característica, construindo o recitativo em direção à ária: primeiro, orquestrando o recitativo ao nível da ária; depois, amarrando o recitativo através da textura do acompanhamento do esquema tonal, do motivo do baixo, ou da pulsação rítmica de modo eral. São exatamente esses truques, esse meios, esse estratagemas que tornam, agora, impossível ao recitativo exprimir a paixão instantânea que tanto agradava a Cláudio Monteverdi na era dos 600.
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