... Em qual dos lados? Sim, que soluções tem o Natal para não permitir a destruição em massa de vidas inocentes; a grande parte delas nem sequer toma consciência de que o Natal existe.
O que ouço dizer, sinceramente, só conta para que considere cada vez mais inconsistente e anódina a minha própria acção, o que não admira, dada a insignificância política em que me determino.
De movimentos livres, tenho a perfeita noção de que não posso fazer nada, ou pelo menos um pouquinho acima de nada, para alcançar satisfação consciente de que obtive algo de positivo e perdurável. Estou preso, bem preso, algemado e agrilhoado pelo sensato covarde que existe comigo.
O meu benzinho, bem defronte ao meu plácido sorriso, vai levar a tácita prendinha natalícia, aquela que eu, sob a carga miolar que transporto, considere ideal para preencher o sapatinho, ícone formal para fazer face às jornadas do futuro.
Lobriguemos o enfoque.
Se actual administração norte-americana não revela públicamente os elementos que afirma possuir e comprovam a existência de armas de destruição em massa no Iraque, algo de muito grave bate en cheio no rosto (consciência) dos EUA, propalado closso que não é colosso nenhum.
Ainda assim, o presidente bestóide Bush - que bucha! - persiste colocar em movimento o exército do seu país em território alheio, atitute que qualificados observadores estão a prever para mais dia menos dia, quem sabe, se logo a seguir ao Natal.
Regista a história o sucesso de Truman, vingador intelectual da desonra da sua gente, atacada à traição pelos japoneses de então. Truman, pois, está a encarnar no seu homónimo vivo.
Que ensaio... O Natal existe!
Torre da Guia
DR-SPA-1.4153
|