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Ensaios-->Árvore de costado de Antônio Lopes Esteves -- 05/12/2002 - 20:22 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ÁRVORE DE COSTADO DE ANTÔNIO LOPES ESTEVES, SOGRO DE PEDRO WILSON CARRANO ALBUQUERQUE (1)



ANTÔNIO LOPES ESTEVES

1- Antônio Lopes Esteves. N. a 24-AGO-1916 em Santo Antônio do Chiador, atual Chiador, Minas Gerais (2), onde se casou (3), a 05-MAI-1943, c. Maria da Glória da Costa Matos (4) - v. § 82 do Capítulo VII do livro 'Encontro com os Ancestrais'. Pais de: Marilda, Adelina, Maria Lúcia, Maria Nicolina, Antônio Carlos, José Augusto, Maria Elena, Ana Maria e Robson Matos Esteves. Fal. a 21-JUN-1985 no Hospital Dr. João Felício, em Juiz de Fora, Minas Gerais (5), onde foi sepultado (6).



OS PAIS:

2- Luís Martins Esteves ( ou Luís Esteves). N. a 01-SET-1879 (7) em Sapucaia (RJ), onde C. a 04-JUN-1904 (8) c. Adelina de Oliveira Lopes, com quem teve os filhos: Nair, Olga e Custódio Lopes Esteves, Rita Martins Esteves, Geraldo, Antônio, Altina, Marcolina, Maria José, Maria Luísa, José Adelino, Maria de Lourdes e Rosa Lopes Esteves. Foi conceituado fazendeiro na região onde veio ao mundo. Fal. a 06-OUT-1941 (9), em Chiador (MG), com inventário arquivado no Cartório do 1º Ofício de Mar de Espanha (MG).

3- Adelina de Oliveira Lopes. N. a 14-SET-1887 em Santo Antônio do Chiador (MG), tendo sido batizada em 2-NOV-1887 em Santo Antônio do Aventureiro, Minas Gerais (10). Fal. a 03-JAN-1973 em Chiador, Minas Gerais (11).



OS AVÓS:

4- Antônio Martins Esteves. N. em torno de 1856 no Estado do Rio de Janeiro, provavelmente em São José do Rio Preto ou em Sapucaia (12). Fazendeiro. C. por volta de 1879, possivelmente em Mar de Espanha (MG), c. Altina Senhorinha da Silva, com quem teve os filhos: Luís Martins Esteves (ou Luís Esteves), Ana, Custódio, Alcides, Antônio e Manoel Esteves (13). Era proprietário da Fazenda do Abrigo, em Chiador (MG), onde fal. a 15-JUN-1938 (14).

5- Altina Senhorinha da Silva. N. por volta de 1865, provavelmente em Além Paraíba (RJ), uma vez que ali nasceram seus irmãos Antônio (em 25-MAR-1849) e Custódio Fernandes da Silva (em 29-JAN-1856). Fal. a 27-FEV-1931 em Chiador, Minas Gerais (15).

6- José de Oliveira Lopes. N. em torno de 1838 no Porto, Portugal (16). Agricultor, foi proprietário da Fazenda da Barra Mansa, em Chiador (MG). C. por volta de 1874, no Brasil, c. Rita Firmina Montes, com quem teve os filhos Maria Teresa, Etelvira, Plácido, Clotilde e Adelina de Oliveira Lopes (17). Fal. a 27-AGO-1923 em Chiador (MG), encontrando-se seu inventário no Cartório do 2º Ofício de Mar de Espanha, Minas Gerais (18).

7- Rita Firmina Montes. Bat. a 30-JAN-1859 em Leopoldina, Minas Gerais (19). Fal. em 17-SET-1896 em Chiador (MG), com inventário arquivado no Cartório do 2º Ofício de Mar de Espanha (MG).



OS BISAVÓS:

8- Luís Martins Esteves (provavelmente). N. por volta de 1816 na região de Nova Friburgo (RJ) ou em Paraíba do Sul (RJ). Seu casamento c. Ana Maria de Jesus deve ter ocorrido em Paraíba do Sul (RJ) por volta de 1845. O autor não encontrou seu inventário ou outro documento que pudesse indicar os nomes de seus filhos. Os Almanaques Laemmert de 1861 e 1863 citam um fazendeiro de São José do Rio Preto (RJ), com o nome de Luís Martins Esteves, que pode ser o pai de Antônio Martins Esteves.

9- Ana Maria de Jesus (provavelmente). N. em torno de 1820 em Paraíba do Sul (RJ).

10- Custódio Fernandes da Silva. N. em torno de 1830 no Arraial do Cágado, atual Mar de Espanha (MG), onde faleceu. C. no Oratório da Fazenda de Louriçal, em Mar de Espanha (MG), em 11-NOV-1847, c. Marcolina Carolina de Jesus, com quem teve os filhos: Lina, Antônio e, Custódio Fernandes da Silva e Altina Senhorinha da Silva.

11- Marcolina Carolina de Jesus. N. e fal. em Mar de Espanha (MG).

12- ..... Lopes. C. sua esposa Teresa teve, pelo menos, os três filhos a seguir citados: João, Antônio e José de Oliveira Lopes.

13- Teresa Lopes (nome de casada).

14- Bernardo Rodrigues Montes. N. em torno de 1825 em Minas Gerais, provavelmente em S. Sebastião do Feijão Cru, atual Leopoldina (MG), onde teria falecido.

15- Ana Inácia de Almeida. N. por volta de 1831 e fal. em Minas Gerais.



OS TRISAVÓS:

18- Florentino Martins Ramos. Do seu casamento c. Maria Joaquina de Andrade originaram-se os seguintes filhos: Florentino, Luís e Joaquim Martins Ramos, Ana Maria de Jesus e Severino Martins Ramos. Fal. em 6-NOV-1848 em Paraíba do Sul (RJ).

19- Maria Joaquina de Andrade.

20- Antônio Fernandes da Silva. C. c. Senhorinha Maria de São José. Pais de: Maria Rosa da Silva, Teresa Maria Rosa da Silva e Custódio Fernandes da Silva.

21- Senhorinha Maria de São José.

22- José Caetano Machado (provavelmente). Era proprietário da Fazenda da Providência. Pai de: Marcolina Carolina de Jesus e Lino Caetano Machado.

28- Bernardo José Gonçalves Montes. N. em torno de 1783, em Prados (MG). C. c. Maria Antônia Coelho, com quem teve os filhos: Manoel, Bernardo, Francisco Antônio, João, Maria, Ana e Joaquina Rodrigues Montes.

29- Maria Antônia Coelho. N. em torno de 1803, provavelmente em Prados (MG).

30- Antônio Prudente de Almeida. N. em torno de 1798 em Santa Rita de Ibitipoca (MG). Fazendeiro, suas terras confrontavam, em 1826, com as de Romão Pinheiro Correia de Lacerda. C. em 2-FEV-1819 em Santana do Garambéu (MG) c. Inácia Graciana do Nascimento, com quem teve os seguintes filhos: Joaquina Euquéria, José Antônio, Ana Inácia, Maria Antônia, Antônio José, Mariana, Inácia Maria, Constância, Joaquim e Mariana de Almeida. Fal. em Leopoldina (MG) em torno de 1876.

31- Inácia Graciana do Nascimento. N. em torno de 1801 em Santana do Garambéu (MG).



OS TETRAVÓS:

56- José Gonçalves Montes. N. em Portugal. C. em Prados (MG) c. Rosa Felícia de Jesus. Pais de: Antônio Rodrigues Dantas, Maria Rosa Montes, Rosa Maria Montes, Severino José Montes e Bernardo José Gonçalves Montes.

57- Rosa Felícia de Jesus. N. em Prados (MG), onde faleceu.

58- Antônio Francisco Teixeira Coelho. N. e fal. em Prados (MG). Teve, quando solteiro, uma filha natural (Maria Antônia), que dele recebeu, como dote, sesmaria em São Sebastião do Feijão Cru (atual Leopoldina), Minas Gerais, que talvez seja a mesma que Antônio Francisco recebeu em 28-MAR-1818, situada no Sertão da Paraíba e Mar de Espanha (MG), referida no 'Catálogo de Sesmarias' publicado na Revista do Arquivo Público Mineiro (Ano XXXVII) e citada por Celso Falabella de Figueiredo Castro em seu 'Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata'.

60- Francisco Gonçalves Pereira. Bat. em 21-JAN-1759 em Santa Rita de Ibitipoca (MG). Foi proprietário da Fazenda Boa Vista. Teve, quando solteiro, dois filhos naturais: Felisberto Gonçalves Pereira e Luciana Maria. C. em 13-MAI-1784 em Santa Rita de Ibitipoca c. Ana Teodora de Almeida, com quem teve os filhos: Laureana Bernardina, Maria Rosa, Ana Rita, Rita Silvéria, Francisca Teodora, José Venâncio de Almeida, Francisco de Assis Pereira, Joaquim Silvério, Manoel Eugênio, Antônio Prudente, Venâncio José e João Evangelista de Almeida. Fal. em 13-MAI-1826, com testamento.

61- Ana Teodora de Almeida. Bat. em 20-MAI-1765 em Santa Rita de Ibitipoca (MG).

62- Manoel José Franco.

63- Inácia Maria de Santo Inácio.



OS PENTAVÓS:

112- Pedro Gonçalves Poça. N. em 20-OUT-1675 em Portugal. C. em Portugal, em 16-MAR-1706 c. Maria Luísa do Monte, com quem teve os filhos: José, João e Antônio Gonçalves Montes.

113- Maria Luísa do Monte.

114- Capitão Bernardo Rodrigues Dantas. N. em Sá (orago: Santa Maria), Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal, em 17-AGO-1694. C. a 09-ABR-1736 em S. José del-Rei, hoje Tiradentes (MG), c. Catarina de Assunção Xavier, com quem teve os filhos: Padre Manoel Rodrigues Dantas, Maria do Sacramento Rodrigues, Ana de Assunção Xavier, Rosa Felícia de Jesus, Paula Maria de Assunção, Helena Maria Xavier, Bernardo, Domingos, João Rodrigues Dantas, Padre Antônio Rodrigues Dantas e José Rodrigues Dantas e Maria Emerenciana Sant Ana. Fal. em 1-MAR-1773 em Prados (MG).

115- Catarina de Assunção Xavier. Tia de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. N. em 25-DEZ-1719 em Tiradentes (MG). Fal. em 19-DEZ-1802 em Prados (MG).

116- Antônio José Dias Coelho. N. em Portugal. Fal. em Ouro Preto (MG).

117- Maria Silveira Bueno. N. e fal. em S. João del Rei (MG).

120- Francisco Gonçalves da Costa. N. em 25-OUT-1721 na Ilha Terceira, Bispado de Angra, Arquipélago dos Açores, Portugal, onde foi batizado na Igreja de Santa Bárbara, tendo sido padrinhos Antônio Machado e Francisca (mulher do Alferes Antônio Gonçalves Mole, citado na pág. 156 do 'Velhos Troncos Mineiros', do Cônego Raimundo Trindade, e que, no entendimento do autor, seria tio de Francisco). Foi fazendeiro e capitalista, tendo sido proprietário das Fazendas Mato Grosso, Cachoeira, Quilombo e de uma sesmaria no Rio do Peixe. Segundo o Catálogo de Sesmarias publicado na Revista do Arquivo Público Mineiro em 1988, recebeu, em 22-MAR-1769, sesmaria em Santa Rita do Ibitipoca (MG), onde havia contraído matrimônio, em 28-JAN-1756, c. Josefa Maria do Espírito Santo. Pais de: Félix Gonçalves da Costa, Francisco Gonçalves Pereira, José, Manoel, João, Inácio e Francisco Gonçalves da Costa, Ana Francisca do Espírito Santo, Maria Pereira de Jesus, Antônia Maria do Sacramento e Francisca Maria de São José. Fal. em 14-AGO-1798 na Paragem do Quilombo da Senhora das Dores, Freguesia de Barbacena (MG), com testamento.

121- Josefa Maria do Espírito Santo.

122- Antônio de Almeida Ramos. N. na Freguesia de Landal (orago: Espírito Santo), Concelho de Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, Portugal. C. em 28-JUL-1757 na Capela de Santa Rita de Ibitipoca (MG) c. Maria de Oliveira Pedrosa. Pais de: Maria Antônia, Antônio, José e Ana Teodora de Almeida, Francisco, João, Manoel (fal. em 15-SET-1775) e Antônia de Almeida Ramos e Manoel Antônio de Almeida. Deve ser o mesmo Tenente Antônio de Almeida Ramos que, em 1787, possuía um tear no Distrito de Santa Rita (Sertão da Mantiqueira, Rio do Peixe e Pomba), ocupando uma sua filha e duas escravas, para produção de 70 varas de tecido para o consumo de sua família.

123- Maria de Oliveira Pedrosa. Bat. em 20-FEV-1738 na Freguesia da Borda do Campo (atual Barbacena), Minas Gerais.Tenente Antônio de Almeida Ramos.



OS HEXAVÓS:

224- João Gonçalves da Poça. C. em 29-JUN-1657, na Freguesia de Alheira (orago: Santa Marinha), Concelho de Barcelos, Distrito de Braga, Portugal, c. Maria Dias.

225- Maria Dias.

226- Estêvão Luís.

227- Maria Domingues.

228- Pascoal Rodrigues. N. em 17-JUN-1678 em Santa Maria de Sá, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. C. em 26-SET-1697, em Portugal, c. Paula Rodrigues.

229- Paula Rodrigues. N. em 7-SET-1683 em Portugal.

230- Domingos Xavier Fernandes. N. em 24-AGO-1683 em Pousada, na Freguesia de Cruz (orago: São Tiago), Concelho de Vila Nova de Famalicão, Distrito de Braga, Portugal. C. em 21-OUT-1716 na Vila de São José (MG) c. Maria de Oliveira Colaço, com quem teve os filhos: Antônia da Encarnação Xavier, Rita de Jesus Xavier, Catarina de Assunção Xavier, Maria Josefa da Conceição Xavier e Josefa Maria da Conceição. Desempenhou o cargo de Provedor dos quintos do Distrito de Bichinho, atual São Francisco Xavier, então pertencente ao Município de São José (MG), por ato de D. Lourenço de Almeida de 1-FEV-1723.

231- Maria de Oliveira Colaço (ou Maria de Oliveira Sá). N. e bat. em Nossa Senhora da Penha de França (SP), por volta de 1701.

232- José Dias Coelho.

233- Mariana Carvalho de Queiroz.

234- José Silveira e Sousa. N. em Portugal. Fal. em S. João del Rei (MG). Com Maria Josefa Bueno da Cunha, teve dez filhos, entre os quais podem ser citados: Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira (20), Francisca Maria do Carmo Bueno da Silveira, Ajudante Inácio José da Silveira Bueno, José, Maria Cândida, Ana e Maria Bueno da Silveira, Francisca Maria do Carmo Bueno da Silveira e Iria Claudiana Umbelina da Silveira.

235- Maria Josefa Bueno da Cunha. Fal. em S. João del Rei (MG) após 24-DEZ-1802, tendo deixado testamento, que, segundo Aureliano Leite, estaria arquivado na Biblioteca Nacional.

240- Francisco Gonçalves Mole. N. e bat. na Freguesia de São Bartolomeu, na Ilha Terceira, Bispado de Angra, Arquipélago dos Açores, Portugal, em torno de 1687. Fal. em 2-JAN-1767 na Ilha Terceira, tendo sido sepultado na Igreja de Santa Bárbara das Nove Ribeiras. C. c. Francisca Antônia. Pais, entre outros filhos, de Francisco Gonçalves da Costa e, provavelmente, do Antônio Gonçalves Mole que recebeu uma sesmaria em Minas Gerais em 2-SET-1769.

241- Francisca Antônia. N. por volta de 1696 no lugar denominado Vila Nova, na Freguesia do Espírito Santo, Ilha Terceira, Bispado de Angra, Arquipélago dos Açores, Portugal. Na mesma ilha faleceu em 9-OUT-1766, tendo sido sepultada em sepultura da Igreja de Santa Bárbara das Nove Ribeiras.

242- Félix de Araújo Lima. N. e bat. na Freguesia de Beiral de Lima (orago: Santa Maria), Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. C. por volta de 1738 c. Maria Pereira. Pais de: Josefa Maria do Espírito Santo, Maria, Escolástica, Rita, Manoel, Bento, João e André Pereira.

243- Maria Pereira. N. e bat. em São João del Rei (MG) em torno de 1725. Fal. em 18-MAI-1761 em Santa Rita de Ibitipoca (MG), com testamento, tendo sido sepultada no interior da capela local.

244- Antônio de Almeida. N. na Freguesia do Espírito Santo de Landal, Concelho de Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, Portugal.

245- Teresa Maria. Natural da cidade de Lisboa, Portugal.

246- Francisco de Oliveira Braga. N. na cidade de Braga, Portugal.

247- Escolástica de Albernaz. N. em Pindamonhangaba (SP).



OS HEPTAVÓS:

456- João Fernandes. N. na Freguesia de Sá (orago: Santa Maria), Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal.

457- Esperança Fernam. N. em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

458- Antônio Fernandes Souto. N. em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

459- Maria Rodrigues. N. em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

460- Domingos Rodrigues.

461- Catarina Fernandes.

462- Antônio de Oliveira Setúbal. N. em Setúbal, Portugal. C. em torno de 1700 em S. Paulo (SP) c. Isabel de Oliveira Colaço. Residiram na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos em princípios do Século XVIII, tendo mudado, posteriormente, para Minas Gerais, onde viviam de suas lavouras. Pais de: Antônio e Maria de Oliveira Colaço, Rosa e Ângela de Oliveira, Francisco, José e Manoel de Oliveira Colaço, Bernarda e Joana de Oliveira. Fal. em 10-SET-1722, em Minas Gerais, tendo sido inventariado em Mogi das Cruzes (SP) em 1734.

463- Isabel de Oliveira Colaço. N. em S. Paulo (SP) por volta de 1681. Em 1759, já viúva, vivia em Mogi das Cruzes (SP) ocupada com a lavoura de suas terras.

468- Pantaleão de Sousa.

469- Maria de Nazaré.

470- Capitão-Mor José Teixeira Chaves. C. c. Mariana Bueno da Cunha, com quem teve dez filhos, entre os quais podemos citar: José e Francisco José Teixeira da Cunha e Maria Josefa Bueno da Cunha.

471- Mariana Bueno da Cunha. Casou-se duas vezes: a primeira c. o Capitão-Mor José Teixeira Chaves e a segunda c. o Capitão José Carlos Monteiro de Araújo, com quem não teve descendência. Seu testamento está guardado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ).

480- Antônio Gonçalves Mole (provavelmente). N. em Nove Ribeiras, Ilha Terceira, Portugal. Teve os filhos: Antônio Gonçalves Mole (casado c. Francisca do Rosário) e, possivelmente, Francisco Gonçalves Mole.

484- Domingos Francisco. N. na Freguesia de Beiral de Lima (orago: Santa Maria), Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal.

485- Maria de Araújo. N. na Freguesia de Beiral de Lima, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

486- João Tavares Pereira. N. na Vila de Santa Maria, Termo de Chaves, Arcebispado de Braga, Portugal. Residiu em Santa Rita de Ibitipoca (MG), na Fazenda Mato Grosso, encontrando-se em 8-OUT-1771, após enviuvar-se, no Distrito de Passa Tempo (MG). Com a esposa Maria Ferreira teve os seguintes filhos (entre outros): Maria Pereira, João e Francisco Tavares Pereira, a esposa de Francisco de Paula Rodrigues, Maria e Antônio Marques Ferreira, José Marques Alves e Francisca Maria de Jesus.

487- Maria Ferreira. N. na Vila de Parati ou na Ilha Grande, Bispado do Rio de Janeiro (RJ).

494- João Antunes de Brito. N. em Nossa Senhora da Piedade (SP).

495- Apolônia Rodrigues de Albernaz. N. em Taubaté (SP).



OS OITAVOS AVÓS:

920- João Fernandes. Vide nº 456.

921- Esperança Fernam. Vide nº 457.

922- Antônio Fernandes Souto. Vide nº 458.

923- Maria Rodrigues. Vide nº 459.

924- Jerônimo Setúbal.

925- Brásia de Oliveira.

926- Antônio de Oliveira Gago. N. em Santos (SP), onde deve ter ocorrido, por volta de 1680, seu casamento c. Ana da Cunha. Residia pelos lados da Penha, em São Paulo (SP), dedicando-se à agricultura. Assinou a ata municipal da aclamação de Amador Bueno da Veiga. Estava ainda em São Paulo em JUN-1711, devendo ter mudado para Minas Gerais logo depois. Na habilitação 'de genere' de seus descendentes Manoel Domingos, Bernardo, José e Antônio Rodrigues Dantas, existente nos arquivos da Arquidiocese de Mariana (MG), Aparício de Candia, testemunha arrolado, afirmou, em 1759, ter conhecimento de que Antônio Oliveira Gago tinha alguma coisa de mulatismo, o que, no entanto, não impediu a aprovação dos nomes dos habilitandos para o exercício do sacerdócio. Com a esposa, teve os filhos: Padre Antônio de Oliveira Gago, João Gago de Oliveira, Tristão, Manoel e Martinho de Oliveira Gago, Ana da Cunha de Oliveira, Josefa, Maria e Rosa de Oliveira e Isabel de Oliveira Colaço. Fal. em Aiuruoca (MG) antes de 21-NOV-1753.

927- Ana da Cunha. N. por volta de 1660 em S. Paulo (SP). Passando a residir em Minas Gerais, retornou a São Paulo após a morte do esposo, falecendo nessa cidade em 21-NOV-1753, com testamento.

942- Baltazar da Cunha Bueno. Coronel do Regimento de Cavalaria de Goiás e Guarda-Mor de suas Minas. Bandeirante paulista. Esteve na região de Goiás, onde descobriu minas de ouro. C. em 1716 em Atibaia (SP) c. Mariana Bueno da Rocha Pimentel, com quem teve 8 filhos e duas filhas, entre eles Bartolomeu da Cunha Bueno e Mariana Bueno da Cunha. Fal. em 1749 na região das minas.

943- Mariana Bueno da Rocha Pimentel. N. em Atibaia (SP).

960- Antônio Gonçalves Mole. N. em Nove Ribeiras, Ilha Terceira, Portugal. C. c. Maria da Costa, com quem teve os filhos: José da Costa Mole, Manoel e Antônio Gonçalves Mole e Leonor Martins da Costa Mole.

961- Maria da Costa. N. em Nove Ribeiras, Ilha Terceira, Portugal.

988- Manoel Antunes Barbosa.

989- Maria Ribeiro de Alvarenga.

990- Bento da Costa Preto.

991- Leonor Rodrigues Cide.



OS NONOS AVÓS:

1852- Capitão Martinho de Oliveira. N. em Santos (SP), onde era considerado homem nobre e dos principais da Vila. Fal. em Aiuruoca (MG).

1853- Catarina Pereira Sardinha. N. no Rio de Janeiro (RJ).

1854- Antônio da Cunha. N. em S. Paulo (SP), onde deve ter ocorrido seu casamento c. Paula Gonçalves, do qual resultou, pelo menos, a filha Ana da Cunha.

1855- Paula Gonçalves.

1884- Amador Bueno da Veiga. N. em torno de 1665 em S. Paulo (SP). Foi nobre cidadão de São Paulo, onde serviu em todos os cargos da República. Teve numerosos índios sob a sua administração e a sua fazenda era um populoso arraial. Em 1709 recebeu do Donatário da Capitania de São Vicente a mercê de Juiz de Órfãos de São Paulo e, no mesmo ano, foi nomeado Cabo-Maior dos paulistas, na Guerra dos Emboabas (21), chefiando um ataque ao Rio das Mortes para vingar a morte de seus concidadãos pelos portugueses no Capão da Traição (22). Do casamento com Marta de Miranda de El-Rei teve os seguintes filhos: Bartolomeu Bueno da Cunha, Coronel Baltazar da Cunha Bueno, Padre Francisco Homem de El-Rei, Maria Portes de El-Rei, Catarina Bueno de Miranda e Marta de Miranda de El-Rei. Fal. na Fazenda Jaguari, sertão do Rio Pardo, no atual Município de Casa Branca (SP), em NOV-1719.

1885- Marta Miranda d El-Rei. Paulista, fal. em S. Paulo (SP) em DEZ-1732.

1886- Capitão Bartolomeu da Rocha Pimentel. N. por volta de 1661. Residiu em São João de Atibaia (SP). C. em 1691, em S. Paulo (SP), c, sua parenta Úrsula Franco de Oliveira, com quem teve os filhos: Lourenço Franco da Rocha, Inácio da Rocha Pimentel, Capitão Antônio da Rocha Pimentel, José Ortiz da Rocha, Capitão Francisco Bueno da Rocha, Diogo Bueno de Camargo, Sargento-Mor Pedro da Rocha Pimentel, João Franco da Rocha, Bartolomeu da Rocha Pimentel, Mariana Bueno da Rocha Pimentel e Maria da Rocha. Fal. antes de 1729 em São Paulo (SP).

1887- Úrsula Franco de Oliveira. N. por volta de 1671. Fal. em S. Paulo (SP) em torno de 1751.

1922- Vicente Romeiro. N. em Nove Ribeiras, Ilha Terceira, Portugal. Citado na pág. 154 do Volume II do livro 'Velhos Troncos Mineiros', do Cônego Raimundo Trindade. Do casamento c. Ana da Costa originaram-se os seguintes filhos: Tomé, Maria e Bárbara da Costa e Antônio Gonçalves da Costa.

1923- Ana da Costa. N. em Nove Ribeiras, Ilha Terceira, Portugal.

1978- Francisco Bicudo de Brito. Fal. em 1654. C. c. Tomásia Ribeiro de Alvarenga, com quem teve os filhos: Ana Ribeiro, Francisco Bicudo de Brito, Maria Leme Bicudo, Luzia e Francisca Leme e Maria Ribeiro de Alvarenga.

1979- Tomásia Ribeiro de Alvarenga.



OS DÉCIMOS AVÓS:

3704- Pedro Colaço. C. c. Juliana de Oliveira. Pais de: Úrsulo Colaço e Martinho de Oliveira.

3705- Juliana de Oliveira. Casou-se duas vezes: a primeira c. Pedro Colaço e a segunda c. Manoel Fernandes Zouro, com quem foi residir no Rio de Janeiro (RJ), tendo do último matrimônio o filho Matias de Oliveira.

3708- Manoel da Cunha. N. na Ilha de S. Miguel, Açores, Portugal. Residiu na Vila de São Paulo (SP) na primeira metade do Século XVII. C. c. Catarina Pinto. Pais de: Padre Salvador da Cunha, Padre Domingos da Cunha, que foi Vigário da Vara da Vila de São Paulo (SP), Padre Antônio da Cunha, Ana da Cunha, Manoel da Cunha Pinto e Antônio da Cunha.

3709- Catarina Pinto. N. em Santos (SP).

3768- Baltazar da Costa da Veiga. N. em S. Paulo (SP), onde casou-se c. Maria Bueno de Mendonça. Pais de: Capitão-Mor Amador Bueno da Veiga, Antônio Bueno da Veiga, Jerônimo da Veiga Bueno, Miguel Bueno da Veiga, João da Veiga Bueno, Capitão Baltazar da Veiga Bueno, Catarina Bueno do Prado, Guilherme da Veiga Bueno, Maria da Veiga, Maria da Cunha e Margarida Bueno da Veiga de Mendonça. Pedro Taques diz, em sua 'Nobiliarquia Paulistana, Histórica e Genealógica', que Baltazar foi nobre cidadão de São Paulo, onde serviu em todos os cargos da República, foi potentado em arcos e possuiu abundantes lavouras de trigo e outros produtos, com grande criação de gado bovino. Fal. em São Paulo a 24-AGO-1700.

3769- Maria Bueno de Mendonça.

3770- Bartolomeu da Cunha Gago. N. em S. Paulo (SP). Participou da expedição de Fernão Dias Paes, ao encalço das minas de prata da Sabarabuçu, saída de São Paulo em 1674, tendo, segundo alguns autores, sido o primeiro que nessa diligência cuidou de procurar ouro, encontrando alguma porção em 1680, quando era Capitão-Mor. Foi casado com Maria Portes de El-Rei, com quem teve os filhos Marta de Miranda de El-Rei, Bartolomeu da Cunha Gago e Juliana Antunes. Fal. em 1685 em Taubaté (SP).

3771- Maria Portes de El-Rei.

3772- Pedro da Rocha Pimentel. N. em S. Paulo (SP), onde C. em 1663 e fal. em 1699, com testamento. Filhos oriundos de seu casamento c. Leonor Rodrigues de Camargo: Coronel Antônio da Rocha Pimentel, Capitão Bartolomeu da Rocha Pimentel, Capitão Jerônimo da Rocha Pimentel, João, Pedro, João e Vicente da Rocha Pimentel, Maria de Ribeira e Ana Maria e Mécia Ferreira da Rocha.

3773- Leonor Domingues de Camargo.

3774- João Franco Viegas. N. por volta de 1640 em Espírito Santo de Portel, Distrito de Évora, Província do Alto-Alentejo, Portugal. C. em primeiras núpcias em São Paulo (SP), em torno de 1671, c. Bernarda Luís de Oliveira, com quem teve os filhos Úrsula e Maria Franco de Oliveira, Ana Franco Bueno e Diogo Bueno Viegas. Enviuvando-se, passou a residir no Rio de Janeiro (RJ), onde teve contrato de pesca de baleias e contraiu matrimônio, em segundas núpcias, em 25-AGO-1688, c. Úrsula da Silva (filha de Francisco de Oliveira Leitão e de Maria dos Santos), com quem teve uma filha: Úrsula Viegas da Silva. Fal. no Rio de Janeiro (RJ) em 16-JUN-1694.

3775- Bernarda Luís de Oliveira. Bat. em 1652 em S. Paulo (SP), onde fal. em 1683.

3956- Antônio Bicudo. N. em S. Paulo (SP). Foi sucessor de seu pai na Fazenda de Carapicuíba. Fez várias entradas no sertão, onde conquistou muitos índios, que, depois de instruídos nos dogmas do catolicismo, lhe prestaram serviços na cultura de sua fazenda e na extração de ouro da Serra do Jaraguá e do Ribeirão de Santa Fé. Esteve na invasão do Guairá, em 1628. C. c. Maria de Brito em São Paulo (SP), onde fal. em 4-DEZ-1650. Filhos do casal: Margarida, Isabel, Maria, João, Antônio, Francisco e Domingos Bicudo de Brito.

3957- Maria de Brito. Fal. após 22-DEZ-1648 em S. Paulo (SP).

3958- Francisco de Alvarenga. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1675. Residiu em Parnaíba (SP), onde foi Capitão e teve as rédeas do Governo. C. c. Luzia Leme. Pais de: Ana Ribeiro, Francisca e Luzia Leme de Alvarenga, Frei Bento da Trindade, Antônio Pedroso de Alvarenga, Aleixo, Sebastião e Maria Leme de Alvarenga, Tomásia Ribeiro e Inês Dias de Alvarenga.

3959- Luzia Leme. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1653.



OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS:

7408- Pedro Colaço. N. em Viana do Minho, Portugal. Cavaleiro Fidalgo. Veio em 1530 para o Brasil com Martim Afonso de Sousa. Em 1545, foi Procurador do Câmara em São Vicente (SP). Quando da invasão de São Vicente pelo mar, foi encarregado pelos camaristas de procurar novo local para o povoado, escolhendo aquele onde foi construída a cidade, entre a Ilha Porchat e o Morro de Santo Antônio e erguendo, em 1559, nova matriz, em substituição à primitiva que havia sido destruída. Foi Capitão-Mor e Governador da Capitania de S. Vicente de 1561 a 1562. Foi Oficial da Câmara de Santos em 1585 e Juiz Ordinário em 1590. C. c. Brígida Machado, com quem teve os filhos: Pedro Colaço e Maria Colaço.

7409- Brígida Machado. N. em S. Vicente (SP).

7410- Antônio de Oliveira. N. em Portugal. Cavaleiro Fidalgo da Casa Real. Veio para o Brasil no cargo de 1º Feitor da Fazenda Real da Capitania de São Vicente, por mercê de Dom João III, de 1537. Foi Loco-Tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa e, em 1538, Capitão-Mor Governador da Capitania de São Vicente, em substituição a Gonçalo Monteiro. Retornou a Portugal, de lá trazendo, em 1542, sua esposa Genebra Leitão de Vasconcelos e os filhos, entre eles Manoel e Antônio de Oliveira Gago, Juliana de Oliveira, Mariana Leitão de Vasconcelos e Tristão de Oliveira. Reassumindo o cargo que exercia após o retorno ao Brasil, permaneceu no governo da Capitania de São Vicente no período de 1549 a 1554. Fal. antes de 1581.

7411- Genebra Leitão de Vasconcelos. N. em Portugal.

7416- Salvador Teixeira da Cunha. N. na Ilha de São Miguel, Arquipélago dos Açores, Portugal. Irmão de Frei Pedro e do Padre Jerônimo da Cunha.

7417- Maria Mendes.

7536- Jerônimo da Veiga. Em 1609, residia em São Paulo (SP) com seu irmão Belquior da Veiga. Foi um dos maiores sertanistas do seu tempo, tomando parte em muitas expedições, entre as quais a de Antônio Pedroso de Alvarenga ao sertão do Paraúpava, em 1615, a de Henrique da Cunha Gago, o Velho, ao Guairá, em 1623, e a de João Pereira, aos índios guarulhos, em 1643. Foi, também, pesquisador de ouro. Filhos oriundos do casamento c. Maria da Cunha: João e Antônio da Veiga, Baltazar da Costa da Veiga, Jerônimo da Veiga, Belquior da Costa Veiga, Lourenço e Gaspar da Veiga, Estácia da Cunha e Manoel Correia da Veiga. Fal. a 02-DEZ-1660 em S. Paulo (SP).

7537- Maria da Cunha.

7538- Amador Bueno. Paulista, nasceu por volta de 1611. Foi bandeirante que fez diversas entradas ao sertão visando à conquista de índios e pesquisa de minas. Em 1628, participou da bandeira de Antônio Raposo Tavares ao Guairá, tendo, então, apenas 17 anos de idade. Entre 1637 e 1638, andou nos sertões do sul brasileiro, na bandeira que assaltou a província jesuítica do Tape (região das bacias do Paraná e do Paraguai). C. em 1638 em S. Paulo (SP), c. Margarida de Mendonça, com quem teve os seguintes filhos: Maria, Bartolomeu e Francisco Bueno de Mendonça, Domingos Luís Bueno e Amador Bueno. Em 1641, foi ao Reino, com Luís da Costa Cabral e Baltazar de Borba Gato, em missão oficial da Câmara de São Paulo junto a D. João IV. Em 1647, exerceu o cargo de Juiz de Órfãos de São Paulo, onde fal. a 13-MAR-1683.

7539- Margarida de Mendonça.

7540- Antônio da Cunha Gago. Paulista. Teve o apelido de Gambeta. Muito venerado e respeitado em São Paulo, teve sempre seu voto muito considerado no governo da República. Pessoa muito poderosa, tinha grande número de índios sob suas ordens. Fez muitas entradas ao sertão, figurando na entrada de Jerônimo Pedroso de Barros ao Rio Grande do Sul, em 1641, e na do seu primo Henrique da Cunha Lobo, que em 1662 saiu de Taubaté para os sertões de Minas Gerais à procura de índios. C. em 1630 em S. Paulo (SP) c. Marta de Miranda, com quem teve os filhos: Antônio, Simão e Bartolomeu da Cunha Gago, Francisco de Almeida, Capitão Miguel de Almeida e Cunha, Diogo e Maria de Almeida, Marta de Miranda, Catarina de Unhate, Felipa de Almeida e Sebastiana de Unhate. Fal. em São Paulo (SP) em 1670.

7541- Marta de Miranda.

7542- Capitão João Portes de El-Rei. N. em Portugal, sendo, segundo Pedro Taques, de conhecida nobreza. Em 1641, residindo na Vila de Santa Ana das Cruzes de Mogi Mirim (atual Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo), obteve terras de sesmaria. Sertanista, explorou, antes de 1674, grandes trechos do Vale do Rio Paraíba, juntamente com seu genro Bartolomeu da Cunha Gago, na pesquisa de minas. Morou em Mogi das Cruzes (SP), onde contraiu matrimônio c. Juliana Antunes. Pais de: Catarina Portes, Maria, Ana e Tomé Portes de El-Rei.

7543- Juliana Antunes.

7544- João Ferreira Pimentel de Távora (ou João Fernandes Pimentel). N. na Freguesia de Alverca do Ribatejo (orago: São Pedro), Concelho de Vila Franca de Xira, Distrito de Lisboa, Portugal. Felgueiras Gaio informa que seu casamento ocorreu no Rio de Janeiro (RJ). Segundo Silva Leme, ocupou honrosos cargos no governo de São Paulo. Com sua esposa Maria de Ribeira teve dois filhos: Pedro da Rocha Pimentel e Mécia Ferreira Pimentel de Távora. Fal. em 1625.

7545- Maria de Ribeira.

7546- Cláudio Furquim Francês. N. em Nanci, Lorena, França. Em 1610 possuía uma loja de fazenda em São Paulo (SP), onde casou em primeiras núpcias c. Maria da Silva (fal. em 1616). Em segundas núpcias Cláudio contraiu matrimônio, após 1616, c. Maria Pedroso e em terceiras núpcias c. Ana Maria de Camargo. Filhos: Isabel da Silva (do primeiro matrimônio), Estêvão Furquim e Baltazar Furquim (do segundo casamento) e Cláudio Furquim de Camargo, José Ortiz de Camargo e Leonor Domingues (do terceiro enlace).

7547- Ana Maria de Camargo.

7548- Lourenço Franco Viegas. C. c. Francisca Coitado, com quem teve, pelo menos, os filhos João e Lourenço Franco Viegas.

7549- Francisca Coitado.

7550- Diogo Bueno. N. e C. em S. Paulo (SP), onde fal. em JAN-1700. Foi da governança de São Paulo (SP). C. c. Maria de Oliveira, com quem teve os filhos: Manoel e Diogo Bueno da Fonseca, Paulo da Fonseca Bueno, Francisco Bueno Luís da Fonseca, Bartolomeu Feio Bueno, Antônio Bueno da Fonseca, Jerônimo Bueno, Bernarda Luís de Oliveira, Maria Bueno, Ana de Ribeira, Mariana Bueno de Oliveira e Isabel Bueno.

7551- Maria de Oliveira. Fal. em AGO-1699 em S. Paulo (SP).

7912- Antônio Bicudo Carneiro. N. na Ilha de S. Miguel, Arquipélago dos Açores, Portugal. C. em S. Paulo (SP), onde exerceu vários cargos governamentais, como os de Juiz em 1574 e 1584, de Vereador em 15675 e de Ouvidor da Capitania em 1585, quando mandou levantar pelourinho na vila. Como sertanista, participou das entradas de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, em 1593, de Nicolau Barreto, em 1602, e de Antônio Raposo Tavares9. C. em S. Paulo com Isabel Rodrigues, com quem teve os filhos: Antônio Bicudo, Domingos Nunes Bicudo, Maria Bicudo, Marta e Jerônima de Mendonça e Guiomar Bicudo.

7913- Isabel Rodrigues. N. em S. Paulo (SP).

7914- Diogo Pires.

7915- Isabel de Brito.

7916- Antônio Rodrigues de Alvarenga. N. em Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Passou, a serviço do Rei, a ser um dos primeiros povoadores da Vila de S. Vicente, fundada em 1531 pelo Donatário Martim Afonso de Sousa, por concessão de D. João III. De S. Vicente passou para S. Paulo, conseguindo ali, por sua distinção, o respeito e veneração de todos. Foi proprietário, por mercê do Donatário, do Ofício de Tabelião do Judicial e Notas de São Paulo. Fal. a 14-SET-1614 em S. Paulo (SP), deixando testamento. C. em S. Vicente (SP) c. Ana Ribeiro. Pais de: Maria Pedroso, Inês Monteiro, Francisco de Alvarenga, Luís Monteiro, Estêvão Ribeiro de Alvarenga, Ana de Alvarenga, Antônio Pedroso de Alvarenga, Frei Bento, Tomásia de Alvarenga, Maria Rodrigues de Alvarenga e Jerônimo de Alvarenga.

7917- Ana Ribeiro. Silva Leme, em seu 'Genealogia Paulistana', informa que seu nascimento se deu no Porto, Portugal. Tal informação não guarda consonância com depoimentos de Ana Ribeiro constantes do processo de canonização do Padre José de Anchieta, publicados na Revista da ASBRAP nº 3, onde é dito que seu nascimento ocorreu na Vila de São Vicente (SP) em torno de 15608. Fal. a 23-OUT-1647 em S. Paulo (SP) com testamento, tendo sido sepultada na capela-mor da igreja dos carmelitas, em jazigo próprio.

7918- Aleixo Leme. N. em torno de 1544 em S. Vicente (SP), onde C. em torno de 1610 c. Inês Dias, com tem teve os filhos: Luzia, Brás e Aleixo Leme, Francisco Dias Leme, Francisca Leme, Inês Dias, Leonor Leme, Maria da Silva, Maria Leme e Manoel de Chaves. Em 1617, residindo em São Paulo (SP), recebeu através de carta de sesmaria, juntamente c. Francisco de Alvarenga, duas léguas de terras próximas ao Rio 'Gerabatiba'. Conforme seus depoimentos de 5-ABR-1622 e 23-OUT-1627 constantes do processo de canonização do Padre José de Anchieta, era agricultor e havia sido tratado pelo jesuíta durante período de cerca de 20 anos5. Fal. em 16-NOV-1629 em S. Paulo (SP).

7919- Inês Dias. N. em S. Vicente (SP). Fal. em 1655 em S. Paulo (SP).



OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS:

14818- Rui Dias. Veio em 1531 para o Brasil com Martins Afonso de Sousa.

14819- Cecília Rodrigues.

15076- Amador Bueno de Ribeira, o Aclamado. Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de S. Vicente, a quem os paulistas de origem espanhola aclamaram rei em 1º-ABR-1641, em São Paulo (SP), fato considerado como o primeiro movimento nativista em terras americanas. Amador Bueno recusou a honra, declarando-se leal vassalo de D. João IV, Rei de Portugal. N. entre 1571 e 1581 e fal. entre 1646 e 1650. C. c. Bernarda Luís, com quem teve os filhos: Catarina de Ribeira, Amador Bueno (o Moço), Antônio Bueno, Isabel de Ribeira, Maria Bueno de Ribeira, Ana de Ribeira, Diogo, Bartolomeu e Mariana Bueno e Francisco Bueno Luís.

15077- Bernarda Luís.

15078- Francisco de Mendonça. N. na Ilha da Madeira, Portugal. C. em primeiras núpcias c. Maria Diniz (fª de Domingos Dias e de Clara Diniz) e em segundas núpcias c. Maria de Góes. Filhos: Catarina de Mendonça (do 1º casamento) e Domingos de Góes de Mendonça e Margarida e Isabel de Mendonça (do 2º matrimônio).

15079- Maria de Góes. Casou-se duas vezes: com Amador Lourenço da Cunha (filho de Amador Lourenço e de Maria da Cunha) e com Francisco Mendonça. Com Amador teve os seguintes filhos: Domingos Lourenço, João e Antônio Lourenço da Cunha, Ana, Maria, Isabel e Catarina da Cunha.

15080- Henrique da Cunha Gago, o Velho. N. em torno de 1560 em S. Vicente (SP), passando a residir em Piratininga. Como sertanista, andou à procura de ouro na companhia de Afonso Sardinha, o Moço, de cuja bandeira também tomou parte em 1598, no sertão de Jeticaí, à caça do gentio. Participou da jornada de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602, chegando a chefiar uma entrada. Fal. no sertão dos 'Carijós', tendo feito testamento em 18-NOV-1623. C. três vezes: a primeira c. Isabel Fernandes, a segunda c. Catarina de Unhate e a terceira c. Maria de Pina. Filhos: Capitão Henrique da Cunha Gago, João Gago da Cunha, e Manoel da Cunha Gago (do 1º casamento), Cristóvão da Cunha de Unhate, Antônio da Cunha Gago, Francisco e Maria da Cunha e Felipa da Cunha Gago (do 2º casamento).

15081- Catarina de Unhate. Fal. em 1613.

15082- Miguel de Almeida de Miranda. N. em Cascais, Distrito de Lisboa, Portugal. Bandeirante. Foi grande sertanista, tendo tomado parte na bandeira de João Pereira de Sousa Botafogo, ao Sapucaí, em 1596, tendo conseguido colocar sob sua administração grande número de índios aprisionados nessas entradas. Tomou o partido dos Pires contra os Camargos, nas célebres lutas havidas entre essas poderosas famílias, comentadas no livro 'Lutas de Famílias no Brasil', de Luís de Aguiar Costa Pinto. Foi da governança da terra de São Paulo. Possuía fazendas de cultura e de criação de gados bovino e eqüino. C. em São Paulo (SP) c. Maria do Prado. Pais de: Catarina de Almeida, Marta de Miranda, Ana de Almeida Prado, Felipa e Úrsula de Almeida, Maria da Assunção, Salvador de Miranda, Frei Miguel de Miranda, Diogo, Antônio e Francisco de Almeida e Ana de Almeida. Fal. em 1659 em São Paulo (SP).

15083- Maria do Prado. Fal. em 1670 em S. Paulo (SP).

15084- Roque Homem d El-Rei.

15086- José Preto. Paulista. Foi sertanista que esteve no Guairá em 1628 e em outras entradas, revelando ser uma pessoa violenta, tanto que foi processado e teve de andar homiziado. Morou em Mogi das Cruzes (SP), onde fal. em 1653. C. em 1611 c. Catarina Dias, com quem teve os seguintes filhos: Gaspar Cardoso Preto, José e Paulo Preto, Francisco Preto Pimentel, Juliana Antunes e João Vaz Cardoso.

15087- Catarina Dias.

15088- Vicente da Rocha Pimentel. Foi Fidalgo da Casa Real. Possuía casa bem abastecida em Ribatejo, com criados, cavalos e armas. C. c. Mécia (ou Maria) Ferreira da Távora, com quem teve os filhos: João Fernandes Pimentel, Pedro da Rocha Pimentel, Luís da Távora, Mécia Ferreira e Susana Henriques.

15089- Maria Ferreira da Távora (ou Mécia Ferreira da Távora).

15090- Bartolomeu Bueno de Ribeira. N. em Sevilha, Espanha. Em 1582, veio para o Brasil, em companhia de seu pai, na armada de Diogo Flores de Valdez, na qualidade de carpinteiro. Foi pessoa muito estimada por sua nobreza e elevadas qualidades morais. Exerceu diversos cargos públicos na Vila de S. Paulo, inclusive a de Aferidor em 1588, de Almotacel em 1591 e de Vereador em 1616. Pedro Taques informa que Bartolomeu foi Juiz Ordinário e de Órfãos em 1622, mas Francisco de Assis Carvalho Franco, em artigo publicado na Revista Genealógica Brasileira nº 5, revela que foi o filho com o mesmo nome que teve tal encargo em 1621, mesmo porque o pai era analfabeto, não possuindo, portanto, as condições necessárias para o exercício das funções de um juiz. Em 1620, 1623, 1624 e 1629 teve votos para vereador, mas não chegou a ser eleito. Para José Gonçalves Salvador, autor de 'Os Cristãos-Novos - Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro (1530-1680), Bartolomeu era portador da seiva hebréia, originando-se o apelido Bueno da forma primitiva Boino, utilizada na Espanha e Portugal por diversos judeus. C. em S. Paulo (SP) em 4-AGO-1590 c. Maria Pires, com quem teve os filhos: Amador, Francisco, Bartolomeu e Jerônimo Bueno, Maria, Mécia e Isabel de Ribeira.

15091- Maria Pires.

15092- Estêvão Furquim. N. em Lorena, França. C. em S. Paulo (SP) c. Susana Moreira. Foi o mais antigo membro da Família Furquim encontrado em São Paulo.

15093- Susana Moreira. C. em primeiras núpcias c. Estêvão Furquim e em segundas núpcias com o Governador Pedro Álvares Cabral, que foi Governador da Capitania de S. Vicente, com quem teve os filhos Maria Moreira, Branca Cabral, Capitão Pedro Álvares Moreira Cabral, Inês Pedroso, Ana Cabral, Capitão João Moreira e Isabel de Pedrosa.

15094- Jusepe de Camargo (ou José Ortiz de Carvalho). N. em Castrogeriz, Castela. Veio para o Brasil na última parte do Século XVI. Foi pessoa de autoridade e respeito em São Paulo, onde ocupou o cargo de Juiz Ordinário em 1611. José Gonçalves Salvador registra em seu livro 'Os Cristãos-Novos, Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro', sua suspeita de que Jusepe era cristão-novo. C. em S. Paulo (SP) c. Leonor Domingues. Pais de: Capitão Fernão de Camargo, José Ortiz de Camargo, Capitão Francisco de Camargo, Jerônimo de Camargo, Gabriela Ortiz de Camargo, Mariana e Ana Maria de Camargo. Fal. antes de 1630.

15095- Leonor Domingues. Fal. em 1630 em S. Paulo (SP).

15100- Amador Bueno de Ribeira. Vide nº 15076.

15101- Bernarda Luís. Vide nº 15077.

15102- Pedro Leme. N. em torno de 1566 em S. Vicente (SP). Foi ouvido em 6-ABR-1622 e em 18-OUT-1627 sobre o Padre José de Anchieta em processo de canonização do jesuíta, de quem havia sido discípulo (23). Foi homem nobre e da governança da terra onde nasceu, como consta de um seu depoimento como testemunha, em 1640, em uma demanda entre Catarina do Prado e Salvador Pires de Medeiros sobre reivindicação envolvendo terrenos na Vila de São Paulo. Antepassado do Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, que presidiu o Brasil entre 1910 e 1914. C. em primeiras núpcias c. Helena do Prado (fª de João do Prado e de Felipa Vicente) e em segundas núpcias c. Maria de Oliveira. Filhos: Lucrécia Leme, Brás Esteves Leme, Mateus Leme do Prado, Capitão Pedro Leme do Prado, Capitão Domingos Leme da Silva, Aleixo e João Leme do Prado, Helena e Felipa do Prado (do 1º casamento) e Maria de Oliveira (do 2º matrimônio). Fal. após 1640.

15103- Maria de Oliveira.

15828- Salvador Pires. Paulista, figurou nas primeiras expedições contra o gentio hostil à vila nascente (São Paulo, SP), na segunda metade do Século XVI. Foi pessoa importante no governo da Vila de São Paulo, tendo exercido as funções de Procurador do Conselho em 1563 e Juiz Ordinário em 1573. Teve grandes lavouras, mantidas com a utilização de muitos trabalhadores, geralmente índios catequizados. Sua fazenda de cultura tinha uma légua de terras. Conforme Ata de 26-JUN-1563 do Conselho Municipal de São Paulo, de que era Procurador, proibiu aos moradores da vila o transporte de índios ou pessoas para outras localidades, mar ou sertão, para evitar a redução do número de habitantes do lugar e, conseqüentemente, uma maior vulnerabilidade diante do perigo de ataques de índios hostis. Sua primeira esposa tinha o sobrenome 'Brito'. Em segundas núpcias, foi casado com Mécia Fernandes, conhecida por Mécia-Açu. Filhos: Beatriz, Diogo, Amador e Domingos Pires (do primeiro casamento) e Maria Pires, Catarina de Medeiros, Ana Pires, Isabel Fernandes, Salvador Pires de Medeiros, João Pires, Custódia Fernandes e Antônio Pires (do segundo matrimônio). Faleceu em 1592 em São Paulo (SP).

15829- ..... Brito..

15834- Estêvão Ribeiro Baião Parente. N. em Beja, Portugal. Chegando ao Brasil, estabeleceu-se em S. Vicente e, posteriormente, em S. Paulo (SP), com a esposa e filhos. Foi Almotacel em São Paulo (SP) em 1587, 1588 e 1590. Em 1592, interferiu a favor dos padres da Companhia de Jesus na questão de proteção ao gentio. Com Madalena Fernandes Feijó Madureira teve: Ana e Cecília Ribeiro, Leonor e Pantaleão Pedroso e Estêvão e Ascenso Ribeiro.

15835- Madalena Fernandes Feijó Madureira. N. no Porto. Portugal.

15836- Brás Teves (seu nome, no Brasil, foi alterado para Brás Esteves). N. e C. na Ilha da Madeira, Portugal. Foi, por muitos anos, morador em São Vicente, onde era proprietário do engenho de açúcar chamado de São Jorge dos Erasmos, que o tornou um homem abastado. Posteriormente, mudou-se com a família para a Vila de São Paulo, onde se estabeleceu e teve as rédeas do governo. Fal. antes de 1633, provavelmente em São Paulo (SP). Do casamento c. Leonor Leme originaram-se os filhos: Pedro, Mateus e Aleixo Leme, Brás Esteves Leme e Lucrécia Leme.

15837- Leonor Leme. Há um seu depoimento, de 7-ABR-1622, no processo de canonização do Padre José de Anchieta, em que informa: a) ter nascido em Óbidos, Portugal, e possuir, na ocasião, mais de 80 anos de idade; b) que conheceu muito bem ao Padre Anchieta, tendo assistido à primeira missa do sacerdote em São Vicente, em 1567; c) que o jesuíta era tido por santo por todos e com ele se confessou muitas vezes; d) tinha conhecimento de milagres realizados por Anchieta, que possuía o dom da profecia, tendo previsto a quebra da paz pelos tamoios. Fal. em 1633 em S. Paulo (SP).Brás Teves.



OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS:

30152- Bartolomeu Bueno de Ribeira. Fº de Francisco Ramires de Porros. Vide nº 15090.

30153- Maria Pires. Fª de Salvador Pires e de Mécia Fernandes. Vide nº 15091.

30154- Domingos Luís, o Carvoeiro. Filho de Lourenço Luís e de Leonor Domingues. N. em Marinhota, Freguesia de Carvoeiro (orago: Santa Maria), Concelho e Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. Cidadão influente de São Paulo (SP), Domingos Luís foi nomeado Capitão dos Índios em 1563 e Procurador do Concelho em 1575. Por volta de 1579, fundou a Capela de Nossa Senhora da Luz, no Bairro do Ipiranga, onde residia, transferindo-a, mais tarde, para o Sítio do Guará ou Guarepe, no Bairro da Luz. Em 1603, essa capela foi transferida para o lugar onde hoje existe o Recolhimento da Luz, fundado em fins de 1773 por Helena Maria do Espírito Santo, religiosa do Convento de Santa Teresa. Possuía terras no Ipiranga e, em 1594, era proprietário dos primeiros sobrados cobertos de telhas da Vila de São Paulo. Foi Vereador de São Paulo em 1596 e em 1607. C. em São Paulo (SP) em primeiras núpcias c. Ana Camacho e em segundas núpcias c. Branca Cabral (viúva de Simão da Costa). Com a 1ª esposa, Domingos teve os seguintes filhos: Inês Camacho, Leonor Domingues, Domingas e Bernarda Luís, Domingos Luís, o 'Moço', Antônio Lourenço e Miguel Luís. Fal. por volta de 1613 em São Paulo (SP).

30155- Ana Camacho. Filha de Gonçalo Camacho e de Catarina Ramalho. Fal. em 1613, com testamento, em S. Paulo (SP), onde há um logradouro com o seu nome.

30156- Domingos de Góes. N. na Ilha da Madeira. Fal. em 1627 em S. Paulo (SP). C. c. Catarina de Mendonça, com quem teve os filhos: Isabel de Góes e Francisco de Mendonça.

30157- Catarina de Mendonça. N. na Ilha da Madeira, Portugal.

30158- Domingos de Góes. Fal. em 1662 (ou 1672 ?) em Mogi das Cruzes (SP). Com Joana Nunes de Mendonça teve os filhos: João Furtado e Ana, Isabel, Susana e Maria de Góes.

30159- Joana Nunes de Mendonça. Fal. em 1645 em Mogi das Cruzes (SP).

30160- Henrique da Cunha. Amigo do Almirante Martim Afonso de Sousa, com quem passou a São Vicente em 1531. Segundo Silva Leme, 'pertencia à ilustre casa dos Cunhas, os quais procedem pela linha reta masculina de Dom Fruela II, Rei de Leão, Astúrias e Galiza no ano de 923. C. em Portugal c. Felipa Gago, com quem teve os filhos: Isabel, Maria e Marta da Cunha, Henrique da Cunha Gago, o Velho, e João da Cunha Gago.

30161- Felipa Gago. Parente próxima de Antônio de Oliveira, Capitão-Mor Governador de São Vicente e Cavaleiro Fidalgo da Casa Real. Há em São Paulo (SP) um logradouro com o seu nome.

30162- Luís de Unhate. Fº de Diogo de Unhate.

30163- Maria Antunes.

30166- João do Prado. N. em Olivença, Alentejo, Portugal. Descendente de família nobre, veio para o Brasil em 1530, na armada de Martim Afonso de Sousa. C. em S. Vicente (SP) c. Felipa Vicente, com quem teve os seguintes filhos: Isabel, Helena, Domingos, João e Catarina do Prado, Felipa Vicente do Prado, Maria, Martim, Pedro, Ana Maria e Clara do Prado. Realizou muitas entradas pelo sertão à procura de índios. Cidadão de grande relevo em São Paulo, exerceu diversos cargos na Câmara, inclusive o de juiz ordinário no período de 1588 a 1592. Fal. em FEV-1597 quando acompanhava o Capitão-Mor João de Sousa Botafogo em entrada que buscava minerais na Serra Sabarabuçu.

30167- Felipa Vicente. Filha de Pedro Vicente e de Maria de Faria. N. em Portugal. Fal. em 1627 em S. Vicente (SP).

30172- Antônio Preto. N. em Portugal. Veio para o Brasil na armada de Diogo Flores de Valdez, em 1582, como carpinteiro pago, tendo desertado para fixar-se na Capitania de São Vicente, onde se casou e teve os filhos Inocêncio, José, Manoel e Sebastião Preto. O nome de sua esposa não é conhecido. Exerceu cargos no Governo da Vila de São Paulo, onde dedicou-se ao cultivo da terra que possuía do lado do Jaraguá. Fal. após 1-DEZ-1610.

30174- Gaspar Vaz Guedes. Bandeirante. Fº de Antônio Vaz Guedes e de Margarida Correia. N. no Estado do Espírito Santo. Em 1628, acompanhou Antônio Raposo Tavares na sua entrada ao Guairá (região situada no antigo território do Paraguai, que abrangia a quase totalidade do atual Estado do Paraná). Considerado o fundador de Mogi das Cruzes (SP). C. em São Paulo (SP) c. Francisca Cardoso.

30175- Francisca Cardoso. Fª de Brás Cardoso e de Francisca da Costa. Fal. em 1611 em S. Paulo (SP).

30180- Francisco Ramires de Porros.

30182- Salvador Pires. Fº de Salvador Pires e de Maria Rodrigues. V. nº 15828.

30183- Mécia Fernandes (ou Mécia-Açu). Fª de Antônio Fernandes e de Antônia Rodrigues. Segundo Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, no artigo “As primeiras mulheres paulistanas”, publicado no periódico “D. O. Leitura”, deve ter sido pessoa muito respeitada e possuidora de grandes qualiades, seja pelo chamamento indígena pelo qual se tornou lembrada (Açu, com o significado de grande, considerável), seja por ter perdoado em 1612, por escritura pública, a Antônio Fernandes Aia, assassino de seu irmão Marcos Fernandes, seja por sua descendência ilustre.

30186- Jorge Moreira. N. no Rio Tinto, Porto, Portugal. Dos primeiros povoadores da Capitania de São Vicente, ali chegou em 1545. Pessoa de conhecida nobreza e de grande prestígio, foi, em 1550, um dos promotores da mudança da Vila de Santo André para a de São Paulo de Piratininga. Um dos fundadores de Santo André (SP), ali exerceu o cargo de Almotacel em 1557. Em 1561, chefiou uma expedição contra os índios do Vale do Rio Paraíba, da qual José de Anchieta participou como intérprete. Por diversas vezes, foi Juiz Ordinário na Câmara de São Paulo, tendo exercido, também, em 1575, o cargo de Capitão da Vila. Foi Capitão-Mor e Governador da Capitania de São Vicente. C. após 1575 em S. Vicente (SP) c. Isabel Velho, com quem teve os filhos: Paula, Ângela, Susana, Lucrécia, Maria, Ana, Custódia e Diogo Moreira.

30187- Isabel Velho. Fª de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho.

30188- Francisco de Camargo. Fº de Luís Dias de Camargo e de Beatriz de la Pena. C. em Castela.

30189- Gabriela Ortiz. N. em Castela.

30190- Domingos Luís, o Carvoeiro. Vide nº 30154.

30191- Ana Camacho. Vide nº 30155.

30200- Bartolomeu Bueno de Ribeira. Vide nº 15090.

30201- Maria Pires. Vide nº 15091.

30202- Domingos Luís, o Carvoeiro. Vide nº 30154.

30203- Ana Camacho. Vide nº 30155.

30204- Brás Teves. V. nº 15836.

30205- Leonor Leme. Fª de Pedro Leme e de Luzia Fernandes. V. nº 15837.

31656- Salvador Pires. Fº de João Pires, o Gago. N. no Porto, Portugal, veio para o Brasil em 1531, com o pai (João Pires, o Gago), em companhia de Martim Afonso de Sousa, estabelecendo-se na Vila de S. Vicente (SP), como consta de uma carta de sesmaria que lhe concedeu o Governador Jerônimo Leitão em 1573. Teve com Maria Rodrigues os filhos Manoel e Salvador Pires. Américo de Moura, em artigo publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (Tomo XLVII), registra o seu entendimento de que o Salvador Pires aqui citado seria a mesma pessoa referida no tópico 15828, tida como seu filho.

31657- Maria Rodrigues. Filha de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho. N. no Porto, Portugal, vindo para o Brasil (São Vicente) com seus pais e irmãos. Fal. no Estado de São Paulo antes de 1580.

31668- João Ribeiro. N. e casou em Portugal.

31674- Pedro Leme. Fº de Antão Leme.

31675- Luzia Fernandes.



Notas Explicativas:



1- Lopes e Esteves são patronímicos de Lopo e Estêvão. Quanto à Família Martins (patronímico de Martinho) Esteves, a que pertencia Antônio Lopes Esteves, vale registrar que o Almanaque Laemmert menciona, entre os fazendeiros de café de Paraíba do Sul em 1865: Antônio Martins Esteves e Irmãos (que possuíam um engenho em Campo Alegre), Guilherme Martins Esteves (com fazenda na Serra do Capim), Francisco Martins Esteves (possuidor de fazenda com engenho) e Florentino Martins Esteves. Em Mariana (MG), o autor encontrou menção a um testamento de Caetano Martins Esteves feito em 1771. Albino de Oliveira Esteves, que foi membro da Academia Mineira de Letras e redator e organizador do 'Álbum do Município de Juiz de Fora', editado pela Imprensa Oficial de Minas Gerais em 1915, nasceu em Sapucaia (RJ) e era filho de Nicolau Martins Esteves e neto de Alexandrino Martins Esteves (v. pág. 252 do primeiro volume do 'Anuário Genealógico Latino'). Na Paróquia de São José, em Além Paraíba (MG), o autor encontrou: a) um registro de casamento, realizado em 10-JAN-1868, de Luís Martins Esteves, nascido em São José do Rio Preto (RJ) e filho de Alexandrino Martins Esteves, com Maria Rosa de Jesus; b) assentamento referente ao matrimônio, em 7-MAI-1874, de João Martins da Costa Esteves, filho de Francisco Martins Esteves, c. Carlota Martins Ramos, filha de Severino Martins Ramos.



2- Certidão de nascimento de Antônio Lopes Esteves fornecida em 16-SET-1988 por Vilma da Conceição Oliveira Pereira, Escrivã de Paz e Oficial do Registro Civil de Chiador (MG): 'Livro nº 10 - Folhas 182 v - Termo 63. Certifico que do mencionado livro de registro de nascimento deste cartório, termo e folhas citados, consta o assento de Antônio Lopes Esteves, do sexo masculino, de cor branca, nascido em domicílio neste Município de Chiador, Minas Gerais, no dia 24 de agosto de 1916, filho de Luís Esteves e de Adelina Lopes Esteves. Avós paternos: Antônio Esteves e Altina Senhorinha Esteves. Avós maternos: José de Oliveira Lopes e Rita Firmina de Oliveira Lopes. Declarante: o pai. Registro feito em 25 de agosto de 1916. Observações: foram testemunhas no ato: Adolfo Carlos Pereira e Romeu Clementino Cardoso'.



3- Termos de certidão de casamento fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Chiador (MG) em 16-SET-1988: 'Certifico que Antônio Lopes Esteves e Maria da Glória da Costa Matos casaram-se neste cartório no dia 5 de maio de 1943, conforme consta do livro nº 05, folha nº 147, termo nº 05. Ele: brasileiro, solteiro, natural deste Município de Chiador (MG), nascido no dia 24 de agosto de 1916, filho de Luís Martins Esteves e de D. Adelina Lopes Esteves. Ela: brasileira, solteira, natural de São José de Três Ilhas (MG), nascida no dia 18 de abril de 1925, filha de Nicácio da Costa Matos e de D. Maria Nicolina da Costa, pelo regime de comunhão de bens, passando a nubente, depois de casada, a assinar o nome de Maria da Glória Matos Esteves. Observações: foram testemunhas no ato: Oscar Rodrigues de Sousa e José Clementino Cardoso'.



4- Certidão de nascimento emitida em 4-NOV-1988 pelo Cartório de Paz e Registro Civil de pessoas Naturais do Distrito de Três Ilhas, Município de Belmiro Braga (MG): 'Livro nº 13 - Folhas 42 - Termo 128. Certifico que no mencionado livro de registro de nascimentos deste Cartório, termo e folhas citados, consta o assento referente a Maria da Glória Costa Matos, do sexo feminino, de cor morena, nascida na Fazenda Santa Maria, neste Distrito, no dia 18 de abril de mil novecentos e vinte e cinco, filha de Nicácio Costa Matos e de Maria Nicolina de Matos. Avós paternos: José Augusto de Matos e Ana da Costa Matos. Avós maternos: José Lourenço de Matos e Maria Amália de Matos. Declarante: o pai'.



5- O óbito de Antônio Lopes Esteves foi registrado à folha 14-v do Livro nº 15-C (Termo nº 11.129) de Registro de Óbitos do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 2º Subdistrito de Juiz de Fora (MG). Foi declarante: Robson Matos Esteves. A causa da morte foi atestada pelo Dr. Wagner Vítor Lage.



6- Os dados constantes deste Capítulo foram extraídos de diversas fontes, como segue: fontes arquivísticas: apontamentos do autor e de Nair Lopes Esteves; arquivos das Paróquias de Santo Antônio de Chiador (MG) e de Santo Antônio do Aventureiro (MG); cartas de Dario Cardoso Vale de SET-1991 e 8-MAI-1998, que permitiram ao autor verificar o parentesco de Antônio Lopes Esteves com Tiradentes; Cartórios de Registro Civil de Chiador (MG), Juiz de Fora (MG) e Três Ilhas (MG) e Mapa de População de Leopoldina (MG) relativo a 1843; fontes bibliográficas: 'Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil', de Francisco de Assis Carvalho Franco; 'Dicionário de História de São Paulo', de Antônio Barreto do Amaral; 'Episódios da Guerra dos Emboabas e sua Geografia', de Eduardo Canabrava Barreiros; 'Genealogia Mineira' (Parte VI - A Família Tiradentes), de Artur Vieira de Rezende e Silva; 'Genealogias da Zona do Carmo', do Cônego Raimundo Trindade; 'Memória Histórica de Prados', de Dario Cardoso Vale; 'O Cabo-Maior dos Paulistas na Guerra com os Emboabas', de Aureliano Leite; 'Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata', de Celso Falabella de Figueiredo Castro; 'Primeiras Famílias do Rio de Janeiro', de Carlos Grandmasson Rheingantz; 'Revista da ASBRAP' (Volume nº 3), 'Revista do Arquivo Municipal de São Paulo' (Vol. XCVIII) e 'Vital Brazil, Mineiro da Campanha', de Leal Vital Brazil.



7- O autor encontrou o assentamento relativo ao batismo de Luís Martins Esteves em Sapucaia, RJ.


8- Certidão de casamento fornecida pela Paróquia de Santo Antônio de Chiador (MG) em 16-JAN-1989 revela o que no Livro nº 11, Folhas 120, ali guardado, consta que no ano de 1904, na Matriz de Santo Antônio, casaram-se Luís Esteves e Adelina de Oliveira Lopes, tendo sido celebrante o Padre Antônio José Gomes. Ele: nascido na Paróquia de Santo Antônio, filho de Antônio Esteves e de Altina Senhorinha Esteves; ela: nascida na Paróquia de Santo Antônio, filha de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Lopes. Já a certidão fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Chiador (MG) em 25-NOV-1988 contém os seguintes dados: 'Certifico que Luís Esteves e Adelina de Oliveira Lopes casaram-se neste cartório no dia 4 de junho de 1904, conforme consta do livro nº 02, folha nº 97 v, termo nº 131. Ele: brasileiro, solteiro, natural deste Município de Chiador (MG), filho de Antônio Esteves e de D. Altina Senhorinha Esteves; ela: brasileira, solteira, natural deste Município de Chiador (MG), filha de José de Oliveira Lopes e de D. Rita Firmina Lopes. Observações: foram testemunhas no ato: Agostinho Pereira e Plácido de Oliveira Lopes. O contraente casou-se com 24 anos de idade e a contraente com 16 anos de idade'.



9- Certidão de óbito de Luís Martins Esteves fornecida em 24-NOV-1988 pela Escrivã de Paz e Oficial do Registro Civil de Chiador (MG): 'Livro nº 07, Fls. nº 141 v, Termo nº 28. Certifico e dou fé que, em data de sete de outubro de mil novecentos e quarenta e um foi feito o registro do óbito de Luís Martins Esteves, falecido em domicílio neste Município de Chiador (MG) aos seis de outubro de novecentos e quarenta e um, do sexo masculino, cor branca, natural deste Município, fazendeiro, com 62 anos de idade, casado c. Adelina Lopes Esteves, filho de Antônio Esteves e de Altina Senhorinha Esteves. Foi declarante: Aristides Praxedes Dias. Atestou o óbito: Dr. Jurandir Carvalho, que deu como causa da morte abuso no uso de aspirina. O sepultamento foi feito no Cemitério da Matriz de Santo Antônio do Chiador'.



10- Transcrição de certidão de batismo fornecida em 12-FEV-1990 pela Paróquia de Santo Antônio do Aventureiro: 'Certifico que, revendo os livros de assentamentos e batizados desta paróquia às fls. 25 do Livro 02, se encontra o Termo de batismo que para aqui se transcreve em forma equivalente ou textual: Nome: Adelina. Aos dois dias do mês de novembro de mil oitocentos e oitenta e sete foi solenemente batizada Adelina, nascida aos quatorze dias do mês de setembro de mil oitocentos e oitenta e sete, filha de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Lopes. Foram padrinhos: Joaquim Pedro de Moraes e Maria Teresa de Moraes. E para constar, lavrou-se este termo que assino. O Pároco: Padre Alfredo Ferreira Norton'. ´É bom notar que nos assentamentos referentes ao casamento e à morte de Adelina é dado o nome de Chiador (MG) como a localidade onde ocorreu o seu nascimento.



11- O Livro nº 08 (folhas 359, termo 01) contém assentamento informando que em 9/1/1973 foi feito o registro do óbito de Adelina Lopes Esteves, falecida aos 3/1/1973, em seu domicílio, na Cidade de Chiador, Comarca de Mar de Espanha, Minas Gerais, do sexo feminino, de cor branca, natural de Chiador, doméstica, com 85 anos de idade, viúva, filha de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Lopes. Foi declarante: Antônio Lopes Esteves. Atestou o óbito: Dr. Jones César Guimarães. O registro contém a causa da morte de Adelina e a notícia de que o sepultamento ocorreu no Cemitério da Matriz de Santo Antônio.



12- O autor não conseguiu localizar o batismo de Antônio Martins Esteves, sabendo-se a sua idade e o Estado em que nasceu com base no contido no registro de seu óbito. Em São José do Rio Preto (RJ) foi encontrado o batismo, em 3-SET-1843 de um seu homônimo, filho de José Martins Esteves e de Maria Rosa de Jesus e afilhado de outro Antônio Martins Esteves. Julgamos tratar-se de filho de Luís Martins Esteves e de Ana Maria de Jesus.



13- Os nomes dos filhos de Antônio Martins Esteves e de Altina Senhorinha da Silva foram fornecidos em 27-DEZ-1988 por Vilma da Conceição Oliveira Pereira, Escrivã de Paz e Oficial do Registro Civil de Chiador (MG), e, em data não registrada, complementadas por Nair Lopes Esteves, neta de Antônio. Os filhos Alcides, Antônio e Manoel faleceram, ainda crianças, por terem comido, inadvertidamente e durante a ausência de seus pais (que visitavam fazenda de sua propriedade), uma espécie venenosa de mandioca (mandioca-brava).



14- Teor de certidão de óbito de Antônio Martins Esteves, redigida em 26-DEZ-1988 de acordo com dados constantes do Livro nº 7 (Fls. 103 v, Termo 31) dos falecimentos ocorridos em Chiador (MG): 'Certifico e dou fé que em data de 16/06/1938 foi feito o registro do óbito de Antônio Martins Esteves, falecido aos 15/06/1938 em domicílio na Fazenda do Abrigo, neste Município de Chiador (MG), do sexo masculino, de cor branca, natural do Estado do Rio de Janeiro, fazendeiro, com 82 anos de idade, viúvo. Filiação: não mencionada. Foi declarante: Vítor Luís da Costa. Atestou o óbito: Dr. Gladstone, residente em Sapucaia (RJ). Não foi declarada a causa da morte. O sepultamento foi feito no Cemitério da Igreja de Santo Antônio de Chiador'. O inventário de Antônio Martins Esteves encontrava-se arquivado no Cartório do 1º Ofício de Mar de Espanha (MG), não tendo o autor, entretanto, encontrado tal documento quando de sua última viagem àquela cidade.



15- O óbito de Altina Senhorinha da Silva está registrado no Livro de Óbitos nº 6 do Cartório de Registro Civil de Chiador (MG), tendo sido expedida certidão a respeito em 26-DEZ-1988, com as seguintes informações: a) o falecimento ocorreu em 27-FEV-1931, na Fazenda do Abrigo, em Chiador (MG); b) naturalidade: Estado do Rio de Janeiro; c) profissão: fazendeira; d) idade: 65 anos; filiação: Custódio Fernandes da Silva e Maria Martins da Silva; e) declarante do óbito: Custódio Lopes Esteves; f) médico que atestou o falecimento: Dr. Walter Franklin; g) sepultamento: no Cemitério da Igreja de Santo Antônio de Chiador.



16- A informação de que José de Oliveira Lopes nasceu no Porto foi fornecida por sua neta Nair Lopes Esteves.



17- A relação de filhos de José de Oliveira Lopes foi fornecida por Vilma da Conceição Oliveira Pereira, Escrivã de paz e Oficial do Registro Civil de Chiador, em 27-DEZ-1988.



18- O falecimento de José de Oliveira Lopes encontra-se registrado na folha nº 38 (termo nº 63) do Livro nº 6 do Cartório de Registro Civil de Chiador (MG). Dados constantes de tal documento (emitido em 26-DEZ-1988): a) faleceu em 27-AGO-1923 em seu domicílio na Fazenda da Barra Mansa, em Chiador (MG); b) era do sexo masculino e de cor branca; c) natural de Portugal; d) profissão: lavrador; e) idade: 85 anos; estado civil: viúvo; f) filiação: não mencionada; g) declarante: Plácido de Oliveira Lopes; h) atestou o óbito: Dr. Luís de Melo Brandão; i) a causa da morte; j) sepultamento: no Cemitério da Igreja de Santo Antônio de Chiador.



19- Segundo informação prestada pela neta Nair Lopes Esteves, Rita Firmina pertencia à Família Montes e nasceu em Leopoldina por volta de 1855. Com base nestes dados, o autor dirigiu-se à Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, naquela cidade, encontrando, ali, o registro do batismo de Rita, filha de Bernardo Rodrigues Montes e Ana Inácia de Almeida, batizada na Freguesia de São Sebastião de Leopoldina (SP) em 30-JAN-1859, tendo a cerimônia sido realizada pelo Vigário José Francisco dos Santos Durões, com a presença dos padrinhos João Rodrigues de Rezende Montes e Ana Antônia de Jesus (Livro nº 1, Folha nº 42, Assentamento nº 220).



20- Bárbara Heliodora, ou Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, ou ainda Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira Bueno, foi poetisa árcade brasileira. Musa e esposa do inconfidente e poeta Inácio José de Alvarenga Peixoto. A condenação do marido na Conjuração Mineira levou-a à loucura e à morte (em 1819).



21- Luta travada entre os naturais de São Paulo e os portugueses, apelidados pelos primeiros de 'emboabas'. Seu início deu-se com a descoberta de ouro pelos paulistas nas Gerais. Portugueses oriundos da Metrópole acorreram à região para fazer fortuna. A concorrência dos recém-chegados, que procuravam desalojar os paulistas, fizeram com que estes, liderados por Manoel de Borba Gato, Jerônimo e Valentim Pedroso de Barros, procurassem defender seus privilégios, o que ocasionou uma série de conflitos. A região só foi pacificada com a intervenção do Governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho e a criação da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro (destacada da Capitania do Rio de Janeiro em 9-NOV-1709) e dos primeiros municípios mineiros: Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo (Mariana), Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará e Vila Rica de Albuquerque (Ouro Preto).



22- Capão da Traição é o local em que, durante a Guerra dos Emboabas, o português Bento do Amaral Coutinho mandou chacinar um grupo de paulistas que havia sitiado, deixando de cumprir um seu juramento, perante a Santíssima Trindade, de que os deixaria ir em paz se entregassem as armas .

23- No depoimento prestado em 18-OUT-1627, Pedro Leme informou ser natural da Vila de São Vicente, possuir 61 anos de idade e ser filho de Brás Esteves e de Leonor Leme. Sobre o Padre José de Anchieta, declarou: 'Sendo de idade de 10 anos, conheceu-o na Vila de São Vicente e depois nesta de São Paulo e tratou com ele familiarmente até a idade de 25 anos. Sendo ele testemunha seu discípulo, entrando em uma obra que o dito padre fez, estando o teatro posto e preparado e a gente ao redor, se armara uma nuvem grossa ameaçando chuva e a gente se recolhia por fugir da água, quando acudiu o dito padre dizendo que se aquietassem, que não era nada. E a nuvem ficou ameaçando água por espaço de três ou quatro horas que durou a obra, a qual acabada começou a chover de tal maneira que a gente se recolheu para suas casas com muito trabalho. Outro caso aconteceu com sua sogra. Ela estava muito doente e chegou o Padre José que lhe disse que daquela doença ela não morreria e que ainda viveria muitos anos. Dizendo-lhe isto, leu um evangelho. Assim aconteceu, porque ela viveu muitos anos. Narrou um caso em que Anchieta fora salvar um pobre índio, que estava amarrado em uma corda, para ser morto. Ele chamou um moço, seu discípulo, que depois se chamou Pascoal Leite, dizendo-lhe: 'Levanta-te, Pascoal, vamos salvar uma alma'. Embarcou com Pascoal em uma canoa, andaram nove léguas e foram ter à aldeia do gentio. Lá persuadiu os que o queriam matar, o resgatou e depois o batizou'.

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