Usina de Letras
Usina de Letras
171 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62188 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A Guilhotina -- 02/09/2011 - 03:43 (Ione Garcez Vieira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Guilhotina

31/08/2011



Tel-Aviv - Agosto, 2011, guardem esta data!–



Esta guilhotina é um símbolo fortíssimo do que é, do que poderá vir a ser, é necessário, na minha ótica, prestar atenção nela, pois o movimento que une judeus e árabes, religiosos e ateus, jovens e idosos, direita e esquerda, teve inicio em junho, quando mais de 60 mil usuários do Facebook organizaram um boicote contra o aumento de 70% do queijo cottage e em julho o protesto migrou dos produtos lácteos para os altos preços dos alugueis e a parca oferta de moradias.



Esta agenda é a mesma em Madri, em Londres, em todas as capitais do mundo....



Há que ser lembrado que na Revolução francesa, os jovens ficaram à margem e atônitos só assistiram aquela justiça, a que a guilhotina promoveu. E hoje eles pedem para participar, justo para que aquilo e suas conseqüências nao lhes aconteçam outra vez.



É por isto que a Inglaterra “pega fogo”, ela que tem sido uma sugadora pretensiosa (lembrem da Índia) da história.



Pois esta é a metástase disto tudo, é o inferno do medo, o motivo pela qual a juventude do Mundo se movimenta e pede um novo amanhecer, uma nova Escola, que não deve ser a de Pitágoras, nem da Sorbonne, terá que ser outra, nova, diferente!



Do Chile, vem uma voz que busca ser ouvida, a de Camilla Vallejo, hoje considerada uma personalidade nos meio estudantis pela resposta que deu em um programa televisivo quando foi acusada de “idóloga e a de ter horror a tudo que tenha a ver com o dinheiro:” Sustentar o lucro como algo que gera qualidade é também um argumento ideológico? Respondeu, perguntando!



Este argumento é explicado pela professora de Columbia (EUA), Saskia Sassa, que diz: “Penso que hoje temos dois agentes históricos que não a burguesia nem o proletariado, mas mantém uma relação de parentesco com eles. Um deles é o capital global, complexo e esquivo, que consiste na união das classes altas, que controlam o poder, com a tecnologia. Aquilo que chamávamos de burguesia no século 18 e 19 também consistia de um componente humano somado a um aparato técnico controlado por ele, as máquinas. A burguesia não existe mais. Ainda há burgueses, mas o que eu quero dizer é que eles não são mais agentes da historia. O outro ator é um pouco mais difícil de definir. Ele é uma mistura de pessoas, particularmente aquelas que moram nas grandes cidades e estão em desvantagem social. Mas, veja, não são tão desprovidas de tudo ao ponto de só terem o próprio corpo, como é o caso dos 2 bilhões de seres humanos que passam fome em alguma região do mundo”...Estou falando:



- Daqueles que de alguma forma “não pertencem”, das minorias das grandes cidades. São os pobres, os imigrantes, os discriminados que, em certa medida, incluem também os gays. Mas essas minorias em desvantagem não estão centralizadas, como o capital global. Elas são dispersas, difusas. “E por isso, a meu ver, que temos tantas manifestações de ruas espalhadas pelo mundo, as quais apesar de responderem a condicionamentos específicos de cada uma de suas sociedades, estão sublinhadas por uma tendência de reivindicação social”.



E como diz a socióloga “a classe média era agente histórico. Não é mais. Ela perdeu seu discurso político”



Saskia Sassen definiu assim o que está acontecendo, como a guilhotina, o mundo, a globalização do protesto. Chegamos a um tipping point. O que ela quer dizer com isso é que o mundo alcançou um ponto crítico, decisivo.



*Saskia Sassen escreveu Sociologia da Globalização e trechos aqui reproduzidos estão na entrevista que concedeu à jornalista Carolina Rossetti , do jornal O Estado de São Paulo,edição de 14 de agosto.



Chegamos ao tipping point.....



em www.ionegarcezvieira.com.br













A Guilhotina

31/08/2011



Tel-Aviv - Agosto, 2011, guardem esta data!–



Esta guilhotina é um símbolo fortíssimo do que é, do que poderá vir a ser, é necessário, na minha ótica, prestar atenção nela, pois o movimento que une judeus e árabes, religiosos e ateus, jovens e idosos, direita e esquerda, teve inicio em junho, quando mais de 60 mil usuários do Facebook organizaram um boicote contra o aumento de 70% do queijo cottage e em julho o protesto migrou dos produtos lácteos para os altos preços dos alugueis e a parca oferta de moradias.



Esta agenda é a mesma em Madri, em Londres, em todas as capitais do mundo....



Há que ser lembrado que na Revolução francesa, os jovens ficaram à margem e atônitos só assistiram aquela justiça, a que a guilhotina promoveu. E hoje eles pedem para participar, justo para que aquilo e suas conseqüências nao lhes aconteçam outra vez.



É por isto que a Inglaterra “pega fogo”, ela que tem sido uma sugadora pretensiosa (lembrem da Índia) da história.



Pois esta é a metástase disto tudo, é o inferno do medo, o motivo pela qual a juventude do Mundo se movimenta e pede um novo amanhecer, uma nova Escola, que não deve ser a de Pitágoras, nem da Sorbonne, terá que ser outra, nova, diferente!



Do Chile, vem uma voz que busca ser ouvida, a de Camilla Vallejo, hoje considerada uma personalidade nos meio estudantis pela resposta que deu em um programa televisivo quando foi acusada de “idóloga e a de ter horror a tudo que tenha a ver com o dinheiro:” Sustentar o lucro como algo que gera qualidade é também um argumento ideológico? Respondeu, perguntando!



Este argumento é explicado pela professora de Columbia (EUA), Saskia Sassa, que diz: “Penso que hoje temos dois agentes históricos que não a burguesia nem o proletariado, mas mantém uma relação de parentesco com eles. Um deles é o capital global, complexo e esquivo, que consiste na união das classes altas, que controlam o poder, com a tecnologia. Aquilo que chamávamos de burguesia no século 18 e 19 também consistia de um componente humano somado a um aparato técnico controlado por ele, as máquinas. A burguesia não existe mais. Ainda há burgueses, mas o que eu quero dizer é que eles não são mais agentes da historia. O outro ator é um pouco mais difícil de definir. Ele é uma mistura de pessoas, particularmente aquelas que moram nas grandes cidades e estão em desvantagem social. Mas, veja, não são tão desprovidas de tudo ao ponto de só terem o próprio corpo, como é o caso dos 2 bilhões de seres humanos que passam fome em alguma região do mundo”...Estou falando:



- Daqueles que de alguma forma “não pertencem”, das minorias das grandes cidades. São os pobres, os imigrantes, os discriminados que, em certa medida, incluem também os gays. Mas essas minorias em desvantagem não estão centralizadas, como o capital global. Elas são dispersas, difusas. “E por isso, a meu ver, que temos tantas manifestações de ruas espalhadas pelo mundo, as quais apesar de responderem a condicionamentos específicos de cada uma de suas sociedades, estão sublinhadas por uma tendência de reivindicação social”.



E como diz a socióloga “a classe média era agente histórico. Não é mais. Ela perdeu seu discurso político”



Saskia Sassen definiu assim o que está acontecendo, como a guilhotina, o mundo, a globalização do protesto. Chegamos a um tipping point. O que ela quer dizer com isso é que o mundo alcançou um ponto crítico, decisivo.



*Saskia Sassen escreveu Sociologia da Globalização e trechos aqui reproduzidos estão na entrevista que concedeu à jornalista Carolina Rossetti , do jornal O Estado de São Paulo,edição de 14 de agosto.



Chegamos ao tipping point.....















A Guilhotina

31/08/2011



Tel-Aviv - Agosto, 2011, guardem esta data!–



Esta guilhotina é um símbolo fortíssimo do que é, do que poderá vir a ser, é necessário, na minha ótica, prestar atenção nela, pois o movimento que une judeus e árabes, religiosos e ateus, jovens e idosos, direita e esquerda, teve inicio em junho, quando mais de 60 mil usuários do Facebook organizaram um boicote contra o aumento de 70% do queijo cottage e em julho o protesto migrou dos produtos lácteos para os altos preços dos alugueis e a parca oferta de moradias.



Esta agenda é a mesma em Madri, em Londres, em todas as capitais do mundo....



Há que ser lembrado que na Revolução francesa, os jovens ficaram à margem e atônitos só assistiram aquela justiça, a que a guilhotina promoveu. E hoje eles pedem para participar, justo para que aquilo e suas conseqüências nao lhes aconteçam outra vez.



É por isto que a Inglaterra “pega fogo”, ela que tem sido uma sugadora pretensiosa (lembrem da Índia) da história.



Pois esta é a metástase disto tudo, é o inferno do medo, o motivo pela qual a juventude do Mundo se movimenta e pede um novo amanhecer, uma nova Escola, que não deve ser a de Pitágoras, nem da Sorbonne, terá que ser outra, nova, diferente!



Do Chile, vem uma voz que busca ser ouvida, a de Camilla Vallejo, hoje considerada uma personalidade nos meio estudantis pela resposta que deu em um programa televisivo quando foi acusada de “idóloga e a de ter horror a tudo que tenha a ver com o dinheiro:” Sustentar o lucro como algo que gera qualidade é também um argumento ideológico? Respondeu, perguntando!



Este argumento é explicado pela professora de Columbia (EUA), Saskia Sassa, que diz: “Penso que hoje temos dois agentes históricos que não a burguesia nem o proletariado, mas mantém uma relação de parentesco com eles. Um deles é o capital global, complexo e esquivo, que consiste na união das classes altas, que controlam o poder, com a tecnologia. Aquilo que chamávamos de burguesia no século 18 e 19 também consistia de um componente humano somado a um aparato técnico controlado por ele, as máquinas. A burguesia não existe mais. Ainda há burgueses, mas o que eu quero dizer é que eles não são mais agentes da historia. O outro ator é um pouco mais difícil de definir. Ele é uma mistura de pessoas, particularmente aquelas que moram nas grandes cidades e estão em desvantagem social. Mas, veja, não são tão desprovidas de tudo ao ponto de só terem o próprio corpo, como é o caso dos 2 bilhões de seres humanos que passam fome em alguma região do mundo”...Estou falando:



- Daqueles que de alguma forma “não pertencem”, das minorias das grandes cidades. São os pobres, os imigrantes, os discriminados que, em certa medida, incluem também os gays. Mas essas minorias em desvantagem não estão centralizadas, como o capital global. Elas são dispersas, difusas. “E por isso, a meu ver, que temos tantas manifestações de ruas espalhadas pelo mundo, as quais apesar de responderem a condicionamentos específicos de cada uma de suas sociedades, estão sublinhadas por uma tendência de reivindicação social”.



E como diz a socióloga “a classe média era agente histórico. Não é mais. Ela perdeu seu discurso político”



Saskia Sassen definiu assim o que está acontecendo, como a guilhotina, o mundo, a globalização do protesto. Chegamos a um tipping point. O que ela quer dizer com isso é que o mundo alcançou um ponto crítico, decisivo.



*Saskia Sassen escreveu Sociologia da Globalização e trechos aqui reproduzidos estão na entrevista que concedeu à jornalista Carolina Rossetti , do jornal O Estado de São Paulo,edição de 14 de agosto.



Chegamos ao tipping point.....















A Guilhotina

31/08/2011



Tel-Aviv - Agosto, 2011, guardem esta data!–



Esta guilhotina é um símbolo fortíssimo do que é, do que poderá vir a ser, é necessário, na minha ótica, prestar atenção nela, pois o movimento que une judeus e árabes, religiosos e ateus, jovens e idosos, direita e esquerda, teve inicio em junho, quando mais de 60 mil usuários do Facebook organizaram um boicote contra o aumento de 70% do queijo cottage e em julho o protesto migrou dos produtos lácteos para os altos preços dos alugueis e a parca oferta de moradias.



Esta agenda é a mesma em Madri, em Londres, em todas as capitais do mundo....



Há que ser lembrado que na Revolução francesa, os jovens ficaram à margem e atônitos só assistiram aquela justiça, a que a guilhotina promoveu. E hoje eles pedem para participar, justo para que aquilo e suas conseqüências nao lhes aconteçam outra vez.



É por isto que a Inglaterra “pega fogo”, ela que tem sido uma sugadora pretensiosa (lembrem da Índia) da história.



Pois esta é a metástase disto tudo, é o inferno do medo, o motivo pela qual a juventude do Mundo se movimenta e pede um novo amanhecer, uma nova Escola, que não deve ser a de Pitágoras, nem da Sorbonne, terá que ser outra, nova, diferente!



Do Chile, vem uma voz que busca ser ouvida, a de Camilla Vallejo, hoje considerada uma personalidade nos meio estudantis pela resposta que deu em um programa televisivo quando foi acusada de “idóloga e a de ter horror a tudo que tenha a ver com o dinheiro:” Sustentar o lucro como algo que gera qualidade é também um argumento ideológico? Respondeu, perguntando!



Este argumento é explicado pela professora de Columbia (EUA), Saskia Sassa, que diz: “Penso que hoje temos dois agentes históricos que não a burguesia nem o proletariado, mas mantém uma relação de parentesco com eles. Um deles é o capital global, complexo e esquivo, que consiste na união das classes altas, que controlam o poder, com a tecnologia. Aquilo que chamávamos de burguesia no século 18 e 19 também consistia de um componente humano somado a um aparato técnico controlado por ele, as máquinas. A burguesia não existe mais. Ainda há burgueses, mas o que eu quero dizer é que eles não são mais agentes da historia. O outro ator é um pouco mais difícil de definir. Ele é uma mistura de pessoas, particularmente aquelas que moram nas grandes cidades e estão em desvantagem social. Mas, veja, não são tão desprovidas de tudo ao ponto de só terem o próprio corpo, como é o caso dos 2 bilhões de seres humanos que passam fome em alguma região do mundo”...Estou falando:



- Daqueles que de alguma forma “não pertencem”, das minorias das grandes cidades. São os pobres, os imigrantes, os discriminados que, em certa medida, incluem também os gays. Mas essas minorias em desvantagem não estão centralizadas, como o capital global. Elas são dispersas, difusas. “E por isso, a meu ver, que temos tantas manifestações de ruas espalhadas pelo mundo, as quais apesar de responderem a condicionamentos específicos de cada uma de suas sociedades, estão sublinhadas por uma tendência de reivindicação social”.



E como diz a socióloga “a classe média era agente histórico. Não é mais. Ela perdeu seu discurso político”



Saskia Sassen definiu assim o que está acontecendo, como a guilhotina, o mundo, a globalização do protesto. Chegamos a um tipping point. O que ela quer dizer com isso é que o mundo alcançou um ponto crítico, decisivo.



*Saskia Sassen escreveu Sociologia da Globalização e trechos aqui reproduzidos estão na entrevista que concedeu à jornalista Carolina Rossetti , do jornal O Estado de São Paulo,edição de 14 de agosto.



Chegamos ao tipping point.....















































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui