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Ensaios-->Meditando com Hélio Pompe -- 26/11/2002 - 23:41 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meditando com Hélio Pompe
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Pensando bem, as coisas não são bem assim. Que coisas? Qualquer coisa. Há sempre mais de uma maneira de vê-las. De compreendê-las. E até de compreendê-las, sem vê-las. Ou de vê-las e não compreendê-las. A Justiça não é cega porque anda de vendas. A justiça anda de vendas porque é imparcial. Pelo menos, assim pretende. Quer dizer: de olhos vendados a Justiça enxerga muito mais; e melhor. Mas há vendas e vendas. Ou seria vendem-se vendas? Há olhos e olhos. Pois vendas e olhos dependem da intenção. E a intenção depende do cérebro. Que independe da venda e dos olhos. E da intenção de cada juiz. Pois esta intenção é que depende do cérebro. Resumindo: quando se diz, textualmente, segundo Gilberto Gil, “que a fé não costuma falhar”, na expressão está implícita a falta de fé. Mais especificamente no verbo usado: o verbo costumar. No sentido de que ainda há dúvidas. E que tem dúvidas sobre a fé, não tenho dúvidas, não tem fé. Pois quem tem fé diria, de forma mais objetiva, que a fé nunca falha.

Por outro lado, se tem uma pedra no caminho - e ninguém a retira -, duas conclusões se me afiguram de imediato: alguém está batendo na pedra e se machucando. E outras pessoas estão passando ao lado da pedra. Deixando a pedra no caminho. E tratando de seus próprios interesses. Pode-se afirmar, por isso, que se trata de pessoas egoístas. Frias como a pedra. Indiferentes, portanto, ao sofrimento alheio.

Nem todos homens são de pouca fé. Ou gostam de café. Bem diferentes de Roberto Carlos com o seu saboroso “Café da Manhã”. Que, por sinal, o que menos tem é pão. Que está valendo muito por conta da valorização do dólar e do aumento do preço do trigo. Mas rico não come pão. Não precisa de vale. O pobre é que não vale nada. E come o pão que o diabo amassou. Enquanto os especuladores fazem seu “pé-de-meia”, chutando o traseiro dos menos favorecidos. Cujos traseiros, diga-se de passagem, são duros e sem dinheiro. Isso é óbvio. É “batata”. Esparramada pelo chão. Batata quente na mão. Que passa de mão em mão. Sorte para a minoria, que não põe a mão em cumbuca. Só a enfia na hora e no lugar certo. Certo ou errado? Quem viver verá. O resultado das Comissões nunca chegam a resultado algum. M as comissões apuradoras, estas sim, costumam falhar. E aceitam comissões.

O caso da SUDAM está aí para todo mundo ver. Não há projetos para a Amazônia. Pois os projetos eram só projetos. E projetos, como todos sabem, têm tempo de maturação. E quando a gente vai ver, tal como banana verde embrulhada no jornal, acabam apodrecendo. E o povo é quem fica com a banana. Na mão. Banana madura, na beira da estrada, ou está bichada ou tem alguma coisa errada no ar. Uma pulga atrás da orelha, pelo menos.

Tudo isso não passa de uma armação. Armação de um circo que é um círculo. O círculo vicioso da enganação. Dos mágicos, que a todos enganam. Da mulher de bigode. Do trapezista, que anda na corda bamba. Assustando a todos nós. Com suas intervenções no mercado de risco. Seria esta a fórmula correta? A fórmula número um ? A fórmula de quem não tem pressa? Que anda devagar, dando vez ao estrangeiro. Sempre na frente. Como o alemão das corridas de fórmula um? Enquanto o povo segue sua rotina de um salário mínimo que é anão. O mundo está complicado mas é divertido. E todos somos público e palhaços de um grande circo que é a vida em sociedade. Montada pelos que têm o poder dos domadores de todos os bichos. Inclusive o bicho homem. Pobre e sem recursos. Domingos Oliveira Medeiros – 26-11-2002




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