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Artigos-->Contação de histórias num abrigo de senhoras - (11) -- 12/08/2011 - 14:28 (Alzira Chagas Carpigiani) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



Relatório do dia 12 de agosto de 2011&
9472; Novo Pentecostes (de 10 às 11 h)



Senhoras:



Pérola



Dolores



Valdete



Maria José (Zezé)



Joana



Hermínia



Maria Silvestre



Ascensão



Ermerinda



Histórias: A Mãe-d’Água; Cobra Norato; Branca de Neve e os Sete Anões; A Roupa Nova do Imperador; A Moura-Torta e A Bela e a Fera.



Aquecimento: Três músicas da Celly Campello → Estúpido Cupido; Banho de Lua e Lacinhos cor de rosa.



Ah, se todas as contações de histórias fossem assim! Foi uma manhã perfeita. Assim que cheguei, cumprimentei uma a uma as senhoras &
9472; como sempre faço &
9472; e elas me pareceram muito bem dispostas. Em seguida, perguntei se elas preferiam começar direto com as histórias ou se gostariam de ouvir música antes. Elas escolheram começar com as músicas e isso foi ótimo.



A Celly Campello fez uma revolução naquela sala. Fiquei surpresa com a reação de todas as senhoras. Elas cantavam junto com o CD e sentadinhas em seus lugares chacoalhavam o corpo numa animação nunca antes observada por mim. Dona Valdete cantou as três músicas inteirinhas! Dona Ascenção aproveitava para conversar com Dona Ermerinda e dizia assim: “Essa daí é a Celly Campello, ela é irmã do Tony Campello. Os dois fizeram muito sucesso na época da Jovem Guarda.”



Hoje eu levei também umas bolinhas de borracha, excelentes para massagear as mãos. Durante a minha apresentação, quase todas as senhoras (com exceção de dona Zezé e dona Maria Silvestre) experimentavam a nova atividade com grande satisfação.



Cada dia o leque de histórias fica maior. Incrível como eu tenho recuperado momentos da minha infância, que julgava apagados das minhas lembranças. A Bela e a Fera, por exemplo, durante a preparação dessa história, eu me lembrei da minha mãe contando-a para mim e para meus irmãos, na verdade, eu não visualizei a narração em si, mas sim as imagens que se formaram no meu pensamento enquanto a ouvia. A versão da minha mãe tinha o acréscimo de um cachorrinho e de um anel, detalhes esses que, percebo agora, eram muito importantes para mim naquela época e que hoje, por mais que procure, não consigo encontrá-los nas versões que pesquiso.  



Mas o destaque entre as histórias de hoje ficou mesmo para a Branca de Neve e os Sete Anões. Assim que comecei a narrar, Dona Dolores sorriu e disse: “Dessa eu lembro” e acompanhou as falas entre a madrasta e o espelho mágico com interesse.      



Para encerrar, pusemos novamente a Celly Campello para cantar e o mesmo entusiasmo do início foi retomado. Interessante observar que hoje nenhuma senhora adormeceu durante a apresentação. Conheço o ofício, mas sem sombra de dúvidas, estou em pleno processo de aprendizagem. Cada conquista é uma glória e a nossa caminhada continua firme e forte, graças a Deus.



“No céu, no céu foi formado um carrossel / Ana Luiza levantou a mão pro céu e tocou na crina de um corcel / Corcel, corcel da íris cor de mel. Ana Luiza tinha na mão um pincel e pintou um cenário pastel.../ No céu, no céu, pintou um cenário pastel.” &
9472; Essa é a letra de uma música que fiz para a minha filha Ana Luiza, quando ela era ainda bem pequenininha. Hoje, ela está com vinte e quatro anos de idade e é 23 cm mais alta do que eu. Pois é... a criança cresce, mas a música permanece sempre a mesma, assim como as histórias.



Beijos, pessoal! Até!


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