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Artigos-->O Que É A (Suposta) Nova Ordem Mundial (New World Disorder). -- 06/08/2011 - 07:32 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131315364604820300


Todos estamos vivendo uma realidade na qual pontificam a corrupção, a demagogia, a violência, a desordem social camuflada em arranjos disciplinares de ocasião. A perversidade política, a anuência das supremas Cortes com crimes do colarinho branco, a farsa dos sistemas educacionais, de saúde, habitação, transporte, segurança.



A precariedade das atitudes morais. A raridade do comportamento ético nas instituições governamentais, o abandono da infância, dos idosos, das leis. Da juventude entregue totalmente à demência do entretenimento TVvisivo. Internético.



Todos estamos vivendo calados (quem cala consente), silenciosos, passivos, condescendentes. Covardemente nos recolhemos à nossa insignificância civil, como se não fôssemos a força social que deve a si mesma a atitude de reagir a esse conformismo demencial.



Todos (supostamente) estamos de acordo com a corrosão e a decomposição de qualquer valor que possa ser considerado ético, sem que se reaja um mínimo em favor de comportamentos institucionais e sociais que possam servir para exemplificar uma atitude, por mínima que seja, no sentido de mudar os paradigmas que geram modelos comportamentais nos quais se espelham a sociedade.



As instituições políticas chegaram ao limite máximo da decomposição moral mais explícita.  Parte substancial das forças policiais está em estreito conluio com a marginalidade que deveria combater. E as forças armadas estão aí para garantir a continuidade desse nosso belo quadro social. Ou seja: esse caos institucional busca se vender enquanto ordem social. Moral? Não!



E, para camuflar todo essa desesperança, essa decadência, essa queda em parafuso do avião dos poderes simbolizado pelos dezesseis quilômetros do Eixo Monumental que liga a Rodoferroviária de Brasília à Praça dos Três Poderes, as mídias eletrônicas tipo TV e Internet, funcionam como máquinas caça-níqueis no grande cassino nacional do consumo. As bufas representações teatrais das personagens parlamentares estão cada dia mais bufarinheiras.



Consumo à Las Vegas globalizada pelo fator econômico, a usar a lei da oferta e da procura para vender mercadorias a partir da propaganda, dos carrões aos cotonetes, que mantém plugada a sociedade do consumo pelo consumo, na corrida cega (“Corre, Coelho, Corre”) para aumentar os índices de produção ou os valores em moeda corrente de todos os bens e serviços finais.



E os representantes dos poderes se negam a caminhar uma única rampa em direção a um exemplo, por menor e mais ínfimo seja, em direção à moralização de seus comportamentos. Um único passo, por mais trôpego seja, em direção a uma mudança de paradigma.



Cada cidade do planeta parece orgulhar-se inconscientemente da demência consumista globalizada que mantém o delírio das multidões plugadas na excitação dos programas de auditório, nas salas de jantar explicitamente entregues aos intervalos comerciais gerados pela cadeia de produção de bens e serviços que só aumentam a quantidade de lixo (interno e exterior).



Lixo criado e mantido para sustentar uma mentalidade social domesticada pela necessidade de mais corrupção institucional, mais escolas que não ensinam nada de pertinente ao saber mais elementar e à idéia de cidadania. E valores. E as personagens dos Três Podres Poderes todos os dias dão exemplo de como os pintos devem refestelarem-se no lixo.



E a poluição visual, sonora, olfativa, do ar, da água dos rios, dos oceanos, das idéias, dos fazeres, nas paisagens domésticas e públicas, na via-sacra contemplativa das multidões diariamente submetidas à fermentação mental e física, na agitada convivência com a indomável violência na voracidade consumista das ruas, praças e avenidas das cidades à Las Vegas, só aumenta.



Cidades tomadas pela oferta e a busca de meios de sobrevivência no jogo de cartas marcadas pela roleta das instituições viciadas no fornecimento precário de uma educação (fundamental, média e “superior”) para a prostituição, o tráfico e a aceitação incondicional de todos os “paradigmas” impostos pelo totalitarismo democrático dos Três (Podres) Poderes.



Nessas cidades (à Las Vegas) globalizadas pela carência de qualquer item relativo à qualidade da cultura de costumes, dedicada à veneração incondicional (disseminada pelas mídias eletrônicas) ao “Totem Fator Econômico”, todos parecem terem-se rendido à evidência de que qualquer atitude que possa trazer alguma espécie de lucro financeiro ou econômico se impõe às demais. A moral e a ética nem sequer são cogitadas. E o exemplo vem de cima para baixo. Veja, leitor, as atitudes institucionais das personagens da Casa Grande Senado, seu Conselho de Etitica. Que de titica tem tudo. De ética não tem nada.



Veja as opiniões de representantes políticos municipal, estadual e federal, de São Paulo à Brasília, que, segundo a reportagem da revista VEJA de 27/07/2011, pág. 72, disseram:



(1) “O governo de São Paulo não colocará um tostão no estádio do Corinthians. Nenhum tostão” (governador Geraldo Alckmin, em maio de 2011).



(2) “A prefeitura de São Paulo reafirma sua decisão de não utilizar recursos públicos para a construção de nova arena na cidade de São Paulo, pois entende que o seu papel é fazer investimentos em obras de infraestrutura urbana que melhores ainda mais o cotidiano dos paulistanos” (nota da prefeitura de São Paulo em junho de 2010).



(3) “Os estádios serão construídos com dinheiro privado. Não haverá um centavo de dinheiro público para estádios” (ministro do Esporte Orlando Silva, em dezembro de 2007). Descontando-se o fato de que Orlando Silva é nome de seresteiro, cantador de histórias, como a quase totalidade dos ministros petralhas, o comentarista político do Jornal do SBT, José Nêumanne Pinto teceu pertinente comentário ao afirmar que com uma “Oposição” desse finório e vulgar quilate, o PT não vai sair do poder até o final dos tempos. Touché.



Esses são exemplos de discursos dos supostos líderes locais da “New World Disorder”. Seus eleitores após vislumbrarem uma suposta esperança de afirmação política de dignidade governamental, não tardaram a lamentar a ação consequente de negação da mesma. A esperança de que façam, os políticos, mais que discursos de palanque em seus pronunciamentos depois de eleitos, não passa de expectativa e confiança eleitoral frustrada.



Ora, se as pessoas que deveriam fornecer exemplos sociais pautados em gestos, discernimentos e arrazoados discursivos com base em afirmações de caráter moral e civilista, são as primeiras a decepcionar seus eleitores com exemplos divergentes de um paradigma comportamental de constante ética, então, como se presumir comportamento moral e ético das polícias, dos juristas, dos militares, dos políticos em Brasília, dos sindicalistas, de ex-presidentes, dos profissionais liberais, dos juízes, dos professores, das ministras, da juventude, das crianças, dos adultos, dos idosos, dos eleitores?



Se São Paulo é exemplo para os outros estados, quem vai poder cobrar dos vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, prefeitos e governadores, comportamentos políticos condizentes com exemplo ético que deveria pautar a conduta dos políticos paulistas e paulistanos? Quem vai servir de paradigma? Moral! Ético?



Esse tsunami de atos falhos e exemplos degenerativos de comportamento político (jurídico e econômico) das “elites”, constitui-se no paradigma da superestrutura do poder social dedicada à preparação das multidões de escravos da corrupção local, nacional, continental, planetária, globalizada, para o que essas mesmas “elites” reservam, via produção em massa, de pessoas (eleitores) que têm por obrigação comportamental fundamentalista, seguir o exemplo de seus supostos líderes: políticos, econômicos, jurídicos.



A dominação absolutista, “tantalizante”, de sete bilhões de subalternos que devem seguir o exemplo desses figuras sociais que, por seus “status” nessa desordem social, servem de paradigma do comportamento biológico, sociológico, sancionado por seus supostos líderes (políticos, jurídicos da (des)ordem econômico-financeira, é o que eles chamam de intervenção policial, jurídica, política, de novos paradigmas de dominação planetária feroz e irreversível da população mundial.



Tântalo, figura mitológica condenada ao eterno suplício. Filho de Júpiter e de uma ninfa, roubou o néctar e a ambrosia do Olimpo, para agrado de suas amantes. Apossou-se do cão do pai, matou o filho e ofertou sua carne num banquete aos deuses. Júpiter o lançou no Tártaro, inferno. Condenado à fome e à sede perenes, ele se assemelha aos atuais filhos e herdeiros dos poderes político, jurídico, econômico, do complexo das ideologias filosóficas e religiosas da sociedade neo-pós-moderna.



A única saída que esses filhos dessa sociedade tantalizada pelos exemplos hodiernos de dominação atroz, maquiavélica, perversa, sádica e feroz de sete bilhões de escravos consumistas, sem nenhuma educação formal pertinente à sobrevivência da espécie (dita) humana...



...Sem nenhuma esperança de retorno social da riqueza concentrada em poucas mãos e contas bancárias do “Reich Dos Mil Banqueiros” dos políticos a serviço da corrupção institucionalizada juridicamente, será a preconizada “New World (Des)Order”.



Essa “New World DesOrder” significa a concentração definitiva da riqueza social gerada pelo trabalho sísifico e a submissão definitiva dos sete bilhões de escravos aos “paradigmas” sádicos do “Grande Irmão” profetizado por Orwell. E será tão feroz quanto aquela dominação metafórica preconizada em filmes de ficção tais como Matrix. Ou 1984. Quem viver não terá olhos para ver a própria degradação. Condicionado habitante do “Admirável Mundo Novo” profetizado por Huxley.



Os atuais líderes mundiais estão empenhados em manter seus paradigmas políticos, econômicos, jurídicos, sociais, tais como estão. Para que a NWO (ou DesOrder) possa vir a ser politicamente viável no menor espaço de tempo possível.



E há quem um dia tenha acreditado que a espécie humana existiu.



Como Diria Drummond: E Agora José? Tira O PinTo Do Molusco... Tira o PinTo Do Lixo Queu Quero Ver.


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