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Artigos-->Lembrar é preciso: MST é obstáculo para lei antiterrorismo -- 03/08/2011 - 14:51 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


30/11/2010 - 13:00
Marina Terra
Redação



Wikileaks: documento diz que MST e movimentos sociais são obstáculos a lei antiterrorismo no Brasil



(atualizada às 15h45 e 20h13)



Um documento elaborado em novembro de 2008 pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, cita o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e os movimentos socias como obstáculos à criação de uma lei antiterrorismo no Brasil.



O texto menciona o analista de inteligência estratégica na Escola Superior de Guerra André Luis Woloszyn (citado no documento como "Soloszyn"), que, em conversa com Sobel, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "repleto de militantes esquerdistas que tinham sido alvos de leis da era da ditadura militar criadas para reprimir a violência politicamente motivada", dificilmente promulgaria uma lei que poderia enquadrar atos de grupos com os quais simpatiza, pois "não existe maneira de redigir uma legislação antiterrorismo que exclua as ações do MST".



Além disso, a mensagem vazada pelo Wikileaks afirma que Brasília voltou atrás no desenvolvimento de uma legislação antiterrorismo por razões "políticas".



Para João Pedro Stédile, um dos coordenadores nacionais do movimento, a mensagem diplomática "revela, infelizmente, como o governo dos EUA continua tratando os países da América Latina como meras colônias que devem obedecer e serem orientadas".



"É evidente que as pressões do governo dos EUA, tentando influenciar governos democráticos e progressistas a aderirem à sua sanha paranóica de terrorismo, visa criminalizar e controlar qualquer movimento de massas que lute por seus direitos e que ocasionalmente representem manifestações contra os interesses das empresas estadunidenses", disse Stédile em entrevista ao Opera Mundi nesta terça-feira (30/11).



Leia mais:

João Pedro Stédile: &
39;&
39;EUA são os maiores terroristas do mundo&
39;&
39;




Clique aqui para acessar o texto divulgado pelo Wikileaks



A divulgação de mensagens das embaixadas e consulados dos EUA pelo mundo causaram grande constrangimento à diplomacia da Casa Branca. Foram numerosos os casos de críticas a dirigentes de vários países, escritas por representantes dos EUA ao redor do mundo, que se tornaram públicos. 



De acordo com Soloszyn, poucos no governo e no Congresso brasileiro dão atenção para o tema do terrorismo, assim como para a existência de "potenciais bolsões de extremismo islâmico entre segmentos da grande comunidade muçulmana brasileira".



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39;foi ilegal&
39;


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O analista brasileiro ainda sugere que o único fator que poderia modificar a "indiferença" com relação ao tema do terrorismo seria outra onda de violência como a que foi desencadeada no estado de São Paulo em 2006 pelo grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital).



Na época em que o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) elaborou anteprojeto de lei que trata dos crimes terroristas e de seu financiamento em território brasileiro, adversários da lei, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se pronunciaram.



Foi o caso do então presidente da organização, Cézar Britto, que afirmou em 2008 que a lei oferecia risco de restringir direitos humanos. “O problema de uma lei que não define o que é terrorismo é que ela pode ser aplicada em várias ações. Se não há uma definição clara do crime a ser punido, corre-se o risco de transformar em ato terrorista qualquer greve ou manifestação em que ocorra alguma ação de violência não prevista”.



Sem consenso



Sobel também conversou com José Antonio de Macedo Soares, secretário-assistente do Secretariado de Monitoramento e Estudos Institucionais do GSI, e o assessor do GSI Janer Tesch Hosken Alvarenga, que afirmaram ser "impossível" chegar a um consenso no governo em relação à definição de terrorismo. Alvarenga é quem disse a Sobel que a decisão de derrubar a proposta de uma legislação antiterrorismo foi "política".



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"Quando lhe foi pedido que confirmasse notícia publicada no jornal diário Correio Braziliense dando conta de que a ministra Dilma Rousseff (chefe-de-gabinete do presidente Lula na Casa Civil) teria derrubado a proposta, Alvarenga tergiversou, sugerindo que vários &
39;clientes&
39; teriam contribuído para a decisão, incluindo o Ministério da Justiça. No final, ele não negou o relato do jornal, afirmando que a decisão tinha sido &
39;política&
39;", detalha o documento elaborado pelo funcionário norte-americano.



Conclusão dos EUA



Após abordar o tema com funcionários do governo brasileiro, Sobel diz ser "lamentável" a falta de apoio a uma legislação antiterrorismo no Brasil e considera "plausível" a hipótese de que o impedimento ao desenvolvimento da lei tenha partido da Casa Civil.



"Tirando algumas agências voltadas a questões de segurança, este governo evidencia muito pouco interesse por questões ligadas ao terrorismo, muito menos por legislação que sua base de apoio não tem interesse em ver promulgada e que exigiria capital político considerável para ser aprovada no Congresso".



Para Sobel, o Brasil desenvolve uma abordagem "Al Capone" (mafioso que fez fortuna traficando bebidas nos EUA durante o período de vigência da Lei Seca, nos anos 1930, e foi condenado apenas por sonegação de impostos) contra o terrorismo, ao enquadrar " os terroristas com base em violações alfandegárias, fraude fiscal e outros crimes que, infelizmente, incorrem em penas de prisão menores".



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******************* 



30/11/2010 - 13h29 / Atualizada 20/12/2010 - 15h51



Veja o que já foi divulgado nos documentos vazados no WikiLeaks



http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/11/30/veja-o-que-ja-foi-divulgado-nos-documentos-vazados-no-wikileaks.jhtm



Do UOL Notícias*

Em São Paulo



tweet







Australiano Julian Assange, fundador do site Wikileaks, que divulgou documentos secretos dos EUA




Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos Estados Unidos começaram a chegar a público desde 28 de novembro, divulgados pelo site WikiLeaks, revelando detalhes da política externa americana.



As informações também são entregues a cinco grandes veículos de imprensa do mundo, entre eles o americano "The New York Times", o francês "Le Monde", e o britânico "The Guardian". O conteúdo dos documentos diplomáticos secretos revela uma visão pouco amistosa dos EUA com relação a alguns países e líderes mundiais.



Veja o que já foi publicado até agora:



BRASIL



O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que deixou o governo em, duvidou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recuperaria dos estragos que o escândalo do mensalão causou à sua imagem. Segundo documentos publicados no WikiLeaks, dois meses depois do seu afastamento, Dirceu disse a um amigo americano que Lula dificilmente seria reeleito em 2006 e que ele poderia desistir de concorrer se ficasse "deprimido". Leia mais aqui



A morte da missionária Dorothy Stang, americana naturalizada brasileira, preocupou o ex-embaixador dos EUA no Brasil (2004-2005), John Danilovich. Segundo os documentos vazados no WikiLeaks, Danilovich afirmou em telegramas diplomáticos que o Pará se parece "com a imagem popular do Velho Oeste": "isolado, pouco povoado" e uma terra "sem lei". Leia mais aqui



Outros documentos da diplomacia americana mostram que o FBI participou das investigações do assassinato da missionária.“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, revelou um dos despachos. O FBI chegou a entrevistar os acusados Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista nos Estados Unidos. Os dois foram condenados por um tribunal do júri em Washington em junho de 2005. No Brasil, o último acusado, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, só foi condenado definitivamente em abril deste ano. Leia mais aqui



Os Estados Unidos estão atentos aos crescentes laços entre Brasil e Irã e suas implicações na área nuclear, revelam documentos diplomáticos americanos.



Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", dom Odilo Pedro cardeal Scherer, arcebispo de São Paulo, considera que, apesar de ajudar os pobres, o Bolsa Famíliatransformou-se numa ferramenta eleitoral que distorce o sistema político. A avaliação, feita em outubro de 2007 ao então cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Thomas White, está entre os documentos divulgados pelo WikiLeaks. Num outro despacho, de março de 2006, o então cônsul-geral em São Paulo, Christopher McMullen, relata a conversa que teve com o então arcebispo da região metropolitana, dom Cláudio cardeal Hummes. Para ele, Lula "não merecia" o escândalo do mensalão. Leia mais aqui



Antes de tomar posse em seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silvamanifestou a diplomatas norte-americanos o interesse em estreitar relações com os EUA. Demonstrou empenho em mudar a percepção de que os governantes brasileiros seriam um "bando de ladrões irresponsáveis" e que o Brasil seria "uma outra Colômbia". Leia mais aqui



Segundo a diplomata Lisa Kubiske, "Lula cacarejou" suas conquistas ambientais e sua capacidade de costurar um acordo. Para os EUA, o Brasil teria assumido uma imagem exagerada de "herói" e "cavaleiro branco". Leia mais aqui



O governo brasileiro tem se recusado há ao menos cinco anos a receber como refugiados no país as pessoas detidas na prisão de Guantánamo, localizada em Cuba, mas administrada pelos EUA. Leia mais aqui



O governo americano considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana", mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmado no cargo do governo de Dilma Rousseff, é visto como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil". As informações dos embaixadores presumem ainda que o Brasil oculta a detenção de "supostos terroristas" para evitar chamar "a atenção da mídia”. Leia mais aqui



Um documento elaborado em novembro de 2008 pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, cita o MST(Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) como um obstáculo à criação de uma lei antiterrorismo no Brasil. Além disso, o "cabo" revelado pelo Wikileaks afirma que Brasília voltou atrás no desenvolvimento de uma legislação antiterrorismo por razões "políticas". Leia mais aqui



Os funcionários da diplomacia dos EUA no Brasil viram o mega apagãode novembro de 2009 como uma “oportunidade” para ação de agências americanas nas áreas de infraestrutura e defesa, segundo relatório secreto vazado pelo WikiLeaks. Leia mais aqui



Os Estados Unidos monitoram a comunidade muçulmana no Brasil e se preocupam com possível presença de extremistasna região de fronteira próxima a Foz do Iguaçu e em São Paulo. Leia mais aqui



Ainda para os americanos, o espaço áereo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas. Leia mais aqui



Dois telegramas produzidos pela Embaixada dos EUA em Brasília no início de 2009 fazem duras críticas à Estratégia Nacional de Defesa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2008. Em um desses dois despachos, há uma contestação sobre como as Forças Armadas brasileiras serão empregadas no futuro, sobretudo na proteção do mar territorial do país por causa da descoberta das reservas de petróleo da camada do pré-sal. A diplomacia norte-americana classifica como "consistente" o objetivo de modernizar o setor militar no Brasil, mas faz então uma ressalva: "Deixando de lado elefantes brancos politicamente populares como o submarino movido a energia nuclear". Leia mais aqui



O governo brasileiro demonstrou "grande abertura em áreas como compartilhamento de informações e cooperação com o governo dos Estados Unidos --a ponto de admitir que pode haver a possibilidade de ataques terroristas" durante a Olimpíada de 2016, no Rio. Esse relato consta de um telegrama confidencial de 24 de dezembro do ano passado preparado pela ministra conselheira Lisa Kubiske, da Embaixada dos EUA em Brasília. Leia mais aqui



Os documentos também trazem informações sobre as negociações dos caças franceses Rafales, entre Brasil e França. Segundo as informações publicadas, o Brasil, além de comprar os caças, quer comprar a tecnologia para fabricar as aeronaves no país. Leia mais aqui



A preferência do presidente Lula pelos aviões de combate franceses impediu um negócio multimilionário para a empresa americanaBoeing, revelam os documentos do WikiLeaks. Leia mais aqui



Documentos secretos produzidos pelo Consulado dos EUA no Rio afirmam que, em encontro reservado, o secretário de Segurança José Mariano Beltrame antecipou que faria a operação de tomada doComplexo do Alemãoe previa uma ação com "violência traumática". Leia mais aqui



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, se mostrou "preocupado", em fevereiro deste ano, com a "cada vez mais complicada situação doméstica" de Hugo Chávez e manifestou temor sobre possível "impacto" interno caso o presidente venezuelano resolvesse reprimir manifestações contra o seu governo. O relato teria sido feito por Jobim ao embaixador dos EUA, Thomas Shannon. À época, Chávez enfrentava protestos pela falta de água e pela a crise energética e manifestações contra a retirada da oposicionista RCTV da lista de canais por assinatura. Leia mais aqui







EUA



O governo dos Estados Unidos não conseguiu convencer seus aliados no Oriente Médio e no Golfo de suspender o financiamento da Al Qaeda e outros grupos terroristas, segundo mensagens vazadas pelo WikiLeaks. Leia mais aqui



Os documentos vazdos também tornou pública uma longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional. A lista inclui oleodutos, centros de comunicação e de transporte, minas e fábricas de produtos médicos. Leia mais aqui



Outro vazamento diz que, numa tentativa de vender 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão. Em um telegrama do dia 19 de maio de 2009, a ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington fizesse um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”. Leia mais aqui



O site WikiLeaks divulgou detalhes sobre lugares em todo o mundo que os Estados Unidos consideram ser vitais para seus interesses, motivando críticas de que estaria ajudando militantes a identificar alvos para ataques. A lista começa com uma mina de cobalto na República Democrática do Congo e faz referência a vários locais na Europa onde empresas farmacêuticas produzem insulina, soro antiofídico e vacinas contra febre aftosa. No Oriente Médio, os documentos notam que até 2012 o Catar será a maior fonte de gás natural liquefeito (GNL) e aludem também à instalação de Abqaiq, na Arábia Saudita, a maior usina mundial de processamento e estabilização de petróleo. Leia mais aqui



O fiasco da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague (CoP-15), em 2009, pode ser explicado pela ação conjunta de Estados Unidos e China que, de acordo com documento vazado pelo Wikileaks, se uniram para bloquear as tentativas de fechar um acordo para um pacote de medidas emergenciais para reduzir as emissões de gases e conter o aquecimento global do planeta. Leia mais aqui



Os Estados Unidos também acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas, de acordo com documentos diplomáticos divulgados pelo WikiLeaks. Segundo o The New York Times, um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas". Leia mais aqui



ESPANHA



O Governo espanhol apoiou desde o início a proposta de autonomia do Saara Ocidental, segundo documentos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks e publicados pelo jornal espanhol "El País". Segundo as mensagens trocadas entre as embaixadas dos Estados Unidos em Madri, Rabat e Paris, em 2006, o então ministro das Relações Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos, chegou a propor, em vez de soberania e independência, "regionalização, autonomia e autogoverno". Leia mais aqui



A eleição de José Luis Zapatero à chefia do governo espanhol em março 2004 gerou uma série de despachos sobre pretensões do socialista. Os papéis indicavam temor sobre a retirada de tropas espanholas do Iraque, o que ocorreu em abril.



Os serviços diplomáticos americanos exerceram forte pressão sobre o governo e as autoridades judiciais espanholas para obter o arquivamento de três processos abertos no país contra os Estados Unidos ou militares americanos, segundo  o jornal espanhol "El País". De acordo com documentos diplomáticos confidenciais divulgados pelo site WikiLeaks, "a embaixada dos EUA em Madri mobilizou importantes recursos nos últimos anos para frear ou boicotar as causas judiciais abertas na Espanha contra políticos e militares americanos", indicou o "El País". Leia mais aqui



Os Estados Unidos consideram a Catalunha, região no nordeste da Espanha, como o "maior centro mediterrâneo de atividade de radicais islâmicos", o que levou o país a manter uma célula de inteligência na capital da região, Barcelona, segundo documentos divulgados pelo site WikiLeaks. De acordo com os documentos da embaixada, "a alta imigração, legal e ilegal, do norte da África (Marrocos, Tunísia e Argélia), assim como do Paquistão e Bangladesh, faz desta região um ímã para o recrutamento de terroristas". Leia mais aqui



IRÃ



Os documentos revelam que há uma preocupação específica de alguns países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, Egito e Israel, com relação ao programa nuclear do Irã. Segundo o jornal israelense "Yedioth Ahronoth", Meir Dagan, chefe do serviço secreto israelense no exterior, Mossad, apresentou aos EUA um plano para aplicar um golpe de estado no Irã em 2007. Leia mais aqui



Além disso, as informações obtidas indicam que o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sofre de câncer em estágio terminal. Leia mais aqui



Segundo telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo WikiLeaks, pelo menos desde 2006 o Irã investiga a possibilidade de obter urânio nos países da América Latina, especialmente na Venezuela e Bolívia. Leia mais aqui



Outra revelação apresentada pelos documentos divulgados no WikiLeaks diz que o presidente do Banco Comercial Português, também conhecido como Millennium BCP, Carlos Santos Ferreira, ofereceu serviços de espionagem do Irã aos Estados Unidos, segundo informou o jornal "El País". Leia mais aqui







RÚSSIA



Um promotor anticorrupção na Espanha considerou em 2008 em reunião com analistas americanos a existência de vínculos entre o Kremlin e a máfia russa, e chegou a opinar que Belarus, Chechênia e Rússia são "virtuais Estados mafiosos". A afirmação consta em um dos documentos da embaixada americana na Espanha vazado pelo WikiLeaks ao jornal espanhol "El País", no qual consideram "perspicazes e valiosos" os comentários do promotor sobre o fenômeno das máfias russas. Leia mais aqui



Os chefes militares russos ainda desconfiam de seus pares americanos, e a cooperação entre Washington e Moscou não avançou praticamente nada desde a Guerra Fria, de acordo com mensagens diplomáticas. De acordo com um documento da embaixada americana em Moscou, datado de 2009, as relações militares bilaterais são úteis, mas enfrentam uma "falta de transparência e reciprocidade dos russos". Leia mais aqui



Da Espanha à Bulgária, a máfia russa parece estar bem implantada na Europa e pode ter contatos com membros do poder político em Moscou, advertem telegramas diplomáticos americano. Leia mais aqui



Autoridades do governo da Rússia admitiram a uma delegação dos Estados Unidos no ano passado a venda de 100 mísseis antiaéreos de manejo individual à Venezuela, segundo os telegramas do Departamento de Estado revelados pelo site "Wikileaks" e publicados pelo jornal espanhol "El País". Embora o presidente venezuelano, Hugo Chávez, tenha anunciado pessoalmente a aquisição do armamento, não havia sido revelado um número tão elevado. Leia mais aqui



AFEGANISTÃO



Documentos diplomáticos secretos vazados do Departamento de Estado dos EUA que descrevem o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, como "extremamente fraco" e o irmão dele como um corrupto traficante de drogas. "Um homem extremamente fraco que não atenta a fatos mas em vez disso era facilmente influenciado por qualquer um que viesse com um relato, mesmo as mais bizarras histórias ou planos contra ele", segundo uma mensagem sem data publicada pelo jornal britânico "The Guardian".



Segundo um telegrama diplomático americano publicado pelo WikiLeaks, o presidente afegão, Hamid Karzai, ordenou a libertação sem processo de dezenas de criminosos perigosos e tarficantes de drogas pelas forças internacionais. Leia mais aqui



Outra informação diz que a Europa não acredita na vitória dos Estados Unidos no Afeganistão. "Ninguém acredita mais no Afeganistão", disse o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, ao embaixador americano na Bélgica, segundo memorando enviado a Washington. "A Europa está lá participando por deferência aos EUA, mas não por deferência ao Afeganistão." Leia mais aqui



COLÔMBIA



Documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe tentou buscar um diálogo direto com as Farc(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), durante o seu segundo mandato, através de reuniões secretas. Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo site, os guerrilheiros teriam estendido a mão à embaixada americana. Leia mais aqui



A libertação de Ingrid Betancourtse tornou uma obsessão para o presidente francês Nicolas Sarkozy, a ponto de ter demonstrado disposição de pagar um resgate e reunir-se com Manuel Marulanda, ex-comandante das Farc. Sarkozy propôs ainda troca de Betancourt por Simón Trinidad, cérebro financeiro das Farc extraditado da Colômbia para os Estados Unidos em 2005 e pediu a intervenção do então presidente americano George W. Bush com o governo colombiano de Alvaro Uribe. Leia mais aqui



Ainda segundo as informações vazadas no WikiLeaks, o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe vê como "uma ameaça comparável à de Hitler na Europa", a Revolução Bolivariana que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tenta empreender em seu país. Leia mais aqui



Segundo despacho confidencial americano divulgado pelo site WikiLeaks publicado pelo jornal espanhol El País, o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe teria negociado em 2009 acordo militar com Washington, como uma forma de se defender de uma possível agressão da Venezuela. Leia mais aqui



QATAR



Documentos diplomáticos americanos divulgados pelo site WikiLeaks, o Qatar utiliza o canal de televisão Al-Jazeera como um instrumento de pressão em negociações com alguns países. Apesar do canal insistir em sua independência editorial, ele "é uma das ferramentas políticas e diplomáticas mais preciosas do Qatar", destaca o autor de uma das notas diplomáticas. Leia mais aqui



PERU



O narcotráfico estaria exercendo influências sobre o Exército do Peru, segundo apontam documentos vazados no site WikieLeaks. De acordo com diplomatas da Embaixada dos EUA no Peru, alguns soldados "recebem pagamentos lucrativos dos narcotraficantes que atuam nos vales dos rios Apurímac e Ene" e outros, depois de terminarem seu treinamento são recrutados pelos narcotraficantes. Leia mais aqui



PAQUISTÃO



Os documentos mostram a preocupação dos EUA com a presença de material radioativo em usinas nucleares do Paquistão, que Washington temia ser usado em ataques terroristas. Há três anos, os EUA vinham tentando remover urânio altamente enriquecido de um reator usado para pesquisas no Paquistão, mas o país se recusou a aceitar a visita de especialistas dos EUA.



O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, pediu aos Emirados Árabes Unidos para permitir refúgio de longo período para a sua família, assim como eles fizeram com sua mulher, a antiga primeira-ministra Benazir Bhutto, caso Zardari fosse morto. Leia mais aqui



CUBA



O presidente de Cuba, Raúl Castro, manifestou ao ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos o desejo de estabelecer um "canal secreto de comunicações" com os Estados Unidos, segundo um documento diplomático dos EUA revelado pelo site WikiLeaks e publicado pelo jornal "El País". Os dois países não têm um canal direto de comunicação já que romperarm relações depois da Revolução Cubana em 1959. Leia mais aqui



Cuba recebeu em seu território membros do grupo terrorista ETAe da guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme dados enviados pelos diplomatas dos Estados Unidos em Havana a Washington, vazados pelo WikiLeaks. Pelos dados do site enviados, os EUA tiveram constância no ano passado da presença de terroristas da ETA e das Farc na ilha. Para os americanos, a presença dos terroristas na ilha não representa em si um motivo de alarme, pois considera "pouco provável que realizem uma operação terrorista".  Leia mais aqui



Documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks afirmam que funcionários do governo americano acreditam que o líder cubano Fidel Castroquase morreu em 2006. Segundo informações publicadas pelo jornal "El País", fontes do governo americano em Havana disseram aos diplomatas que Fidel ficou em estado bastante crítico quando sofreu com um intestino perfurado durante um voo em Cuba. Leia mais aqui



VENEZUELA



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria facilitado a fuga de três membros do ETA no país, segundo documentos revelado pelo WikiLeaks., segundo relato do ex-diretor da agência de inteligência espanhola e à época embaixador nos EUA, Jorge Dezcallar, em uma conversa com a então secretária de Estado, Condoleezza Rice. Leia mais aqui



Segundo relatório diplomático sigiloso dos EUA vazado pelo WikiLeaks, a petroleira estatal venezuelana PDVSA estaria manipulando o preço do petróleo que extrai no país com o objetivo de melhorar estatísticas oficiais. De acordo com o documento, a informação foi repassada ao representante de Washington em Caracas, Patrick Duddy, por um alto funcionário da PDVSA. Leia mais aqui



A divulgação dos documentos secretos americanos mostra que os serviços de inteligência cubanos prestaram assessoria direta ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como parte daquilo que um diplomata norte-americano chamou de "Eixo da Travessura".



"Os agentes cubanos de inteligência têm acesso direto a Chávez e frequentemente lhe fornecem informações que não são verificadas por agentes venezuelanos", diz o documento. "Relatos estratégicos indicam que os laços de inteligência entre cubanos e venezuelanos são tão avançados que as agências dos dois países parecem estar competindo entre si pela atenção da RBV (República Bolivariana da Venezuela)". Leia mais aqui



Outra preocupação dos Estados Unidos diz respeito à entrega de mísseis antiaéreos russos à Venezuela em 200, já que segundo os americanos, Caracas poderia repassá-los às guerrilhas marxistas na Colômbia ou a traficantes de drogas mexicanos, segundo o jornal "The Washington Post", citando vazamento de informações pelo Wikileaks. A Venezuela recebeu pelo menos 1.800 de mísseis SA-24 da Rússia, disse o jornal, citando dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre controle de armas. Leia mais aqui



NAÇÕES UNIDAS



Segundo o jornal britânico “The Guardian”, nos documentos, há solicitações em nome da secretária de Estado Hillary Clinton ordenando a obtenção dos detalhes técnicos dos sistemas de comunicação dos principais funcionários da ONU, entre eles do secretário-geral Ban Ki-moon.




  •  



SÍRIA



Segundo textos, os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano desde 2006. Após promessa síria de não mandar mais armas ao grupo, os EUA reclamaram de novos envios.



SUDÃO



O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, desviou cerca de de dólares 9 bilhões do país, e boa parte desse dinheiro pode estar depositado em bancos britânicos, tal como indicam documentos secretos de diplomatas norte-americanos vazados pelo site Wikileaks e publicados no jornal britânico "The Guardian". Segundo o promotor Luis Moreno Ocampo, do Tribunal Penal Internacional, em Haia, parte desses fundos pode estar no Lloyds Banking Group. O valor desse fundos chegaria a um décimo do PIB do Sudão, o 15º país mais pobre do mundo. Leia mais aqui



LÍBIA



De acordo com uma mensagem diplomática americana divulgada pelo site WikiLeaks, o dirigente líbio Muamar Kadhafi estava disposto, em 2009, depois de uma divergência com as Nações Unidas, a deixar sem proteção uma grande quantidade de urânio altamente enriquecido. Só depois de pressões de diplomatas americanos e russos, os dirigentes líbios na ocasião autorizaram que um avião russo recuperasse os contêineres. Leia mais aqui



O líder da Líbia, Muammar Gaddafi, ameaçou cortar relações comerciais com o Reino Unido e advertiu o país de que haveria "enormes repercussões" se o responsável pelo atentado de Lockerbie morresse na cadeia, disse o diário britânico "The Guardian", citando como fonte despachos diplomáticos obtidos pelo website WikiLeaks. Leia mais aqui



ISRAEL



Uma revelação que promete ser um constrangimento ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, perante seus rivais do Hamas, que governam Gaza, é de que Israel teria alertado a liderança palestina e o Egito antes ataque de 2008-2009 contra a Faixa de Gaza, segundo mensagens diplomáticas vazadas pelo site WikiLeaks. A ofensiva israelense matou cerca de 1.400 palestinos ao longo de três semanas. Leia mais aqui



NIGÉRIA



A multinacional petrolífera Shell afirma ter infiltrado funcionários nos principais ministérios do Governo nigeriano, o que permitiu a empresa saber de todas as decisões relacionadas com o delta do Níger, informa o jornal "The Guardian". Conforme mais um vazamento diplomático dos Estados Unidos filtrado pelo WikiLeaks, a principal responsável da companhia anglo-holandesa nesse país africano revelou aos diplomatas americanos que a Shell havia introduzido empregados seus em todos os ministérios para ficar por dentro de "tudo o que ocorresse ali". Leia mais aqui



MOÇAMBIQUE



O narcotráfico tem uma base segura em Moçambique, rota da cocaína que chega do Brasil, do haxixe do Paquistão e da heroína produzida no Afeganistão, afirmam diplomatas americanos em correspondência divulgada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "Le Monde". Após Guiné Bissau, Moçambique se tornou "a segunda praça africana mais ativa no trânsito de narcóticos", disse em 2009 o encarregado de negócios da embaixada americana em Maputo. Leia mais aqui



NICARÁGUA



O governo dos Estados Unidos estava convicto de que os sandinistas da Nicarágua recebiam dinheiro de traficantes de drogas, de acordo com informações fornecidas sigilosamente pelo embaixador norte-americano em Manágua, Robert J. Callahan. Leia mais aqui



ARGENTINA



A diplomacia americana investigou em 2009 se a presidente argentina, Cristina Kirchner, tomava medicação para os "nervos ou estresse", revela um documento americano.



Além da preocupação com a saúde mental da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo site WikiLeaks trazem críticas às leis e instituições do país vizinho e ao governo atual. A embaixadora americana na Argentina, Vilma Martínez, afirma que o governo Kirchner mostra ser "extremamente sensível e intolerante a receber críticas". Leia mais aqui



BOLÍVIA



Um documento divulgado pelo WikiLeaks da embaixada americana em Brasília revelou que o presidente boliviano tem ou teria um tumor nasal. Governo boliviano desmente.



CHINA



De acordo com documento emitido pela embaixada americana em Pequim em janeiro deste ano, órgão do governo chinês comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem. Leia mais aqui



Os documentos também revelaram que altas autoridades da China, maior aliado da Coreia do Norte, afirmaram a um vice-ministro sul-coreano que a península coreana deveria ser reunificada sob o controle de Seul, em pleno momento de crise e instabilidade entre as duas Coreias.



O ex-primeiro-ministro de CingapuraLee Kuan Yew acusou os governos deCamboja, Mianmare Laosde espionar seus vizinhos e repassar as informações para Pequim, segundo um relatório da Embaixada dos Estados Unidos na cidade-Estado que acabou revelado pelo site Wikileaks. O documento da diplomacia americana cita uma conversa entre Lee e o subsecretário de Estado americano, James B. Steinberg, em 30 de maio do ano passado. Leia mais aqui



HONDURAS



Mensagens da diplomacia americana descrevem o então presidente hondurenho, Manuel Zelaya, como um "adolescente rebelde, errático e sinistro", que queria "enriquecer" e governava rodeado de gente ligada ao "crime organizado".



Documento de 24 de julho de 2009 diz que a retirada de Manuel Zelayada presidência de Honduras em junho do mesmo ano "constituiu um golpe ilegal e inconstitucional". O texto contraria versão de que os EUA teriam apoiado o golpe. Leia mais aqui



EL SALVADOR



Documentos vazados no site do WikiLeaks mostram uma tensão nas relações entre o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, e seu próprio partido, o FMLN (Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional).  Segundo informações divulgadas pelo jornal espanhol "El País", diferenças no manejo das políticas interna e externa do país provocaram um distanciamento entre Funes e a FMLN por. Além disso, Funes teria pedido ajuda e proteção "aos Estados Unidos contra seus sócios ex-guerrilheiros". Leia mais aqui



REINO UNIDO



Documentos diplomáticos secretos vazadas pelo site WikiLeaks e publicadas pelo jornal "The Guardian", indicam que a polícia britânica reuniu provas contra os pais da garota Madeleine McCann, desaparecida no sul de Portugal em 3 de maio de 2007. Leia mais aqui



O governo britânico autorizou os Estados Unidos a armazenar bombas de fragmentação em seu solo, apesar do Reino Unido ser signatário de um tratado que proíbe este tipo de arma, segundo mensagem americana vazada pelo site WikiLeaks e publicada  pelo jornal "The Guardian". Leia mais aqui



Após a eleição do presidente americano Barack Obama, o Reino Unido ficou "paranoico" sobre a chamada relação "especial" com os Estados Unidos. Segundo os documentos, o agora ministro de Exteriores do Reino Unido, William Hague teria dito que com a eleição do democrata, queria  "um regime pró-americano". "Precisamos. O mundo precisa", teria dito ao embaixador americano Richard LeBaron. Leia mais aqui



FRANÇA



Os documentos divulgados pelo WikiLeaks mostram que para embaixador dos EUA na França, Charles Rivkin, o presidente francês Nicolas Sarkozy usa a popularidade da mulher, Carla Bruni, para fortalecer a relação do país com o Brasil. A carta diz ainda que o anúncio do Ministério das Relações Exteriores indicando preferência pelos jatos franceses Rafale, em detrimento dos jatos Super Hornet preferidos pela Força Aérea, deriva da relação próxima de Lula com Sarkozy. Leia mais aqui



ALEMANHA



O ministro das Relações Exteriores da Alemanha disse que a Turquia é um país muito grande e não modernizado o suficiente para entrar na União Europeia, segundo informou a revista alemã "Der Spiegel" neste sábado, citando documentos diplomáticos disponibilizados pelo WikiLeaks. Ainda segundo a revista, os comentários mostraram que o ministro Guido Westerwelle tem fortes dúvidas de que a Turquia tenha sucesso em entrar no bloco. Leia mais aqui



GUANTÁNAMO



Textos mostram que os EUA negociaram o destino de presos libertados da base americana de Guantánamo, em Cuba. A Eslovênia recebe a oferta de um encontro com o presidente Barack Obama se o país receber um prisioneiro, enquanto Kiribati, no Pacífico Sul, recebe a oferta de milhões de dólares em incentivos. Bruxelas recebe a informação de que abrigar prisioneiros poderia ser "uma maneira barata de a Bélgica conseguir proeminência na Europa".



O rei Abdullah da Arábia Saudita propôs implantar chips eletrônicos em um grupo de presos de Guantánamo para poder segui-los após sua libertação. "Assim se faz com os cavalos e os falcões", observou o rei.







VATICANO



Os Estados Unidos acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas. Um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas".



O Vaticano negou-se a cooperar em uma investigação irlandesa sobre abusos sexuais contra crianças por parte de sacerdotes de Dublin, porque o requerimento não foi feito pelos canais oficiais.



O Vaticano expressou a diplomatas norte-americanos sua preocupação em que a situação econômica e a tensão política em Cuba pudessem acabar em um "banho de sangue" e insistiu no fim do embargo à ilha, revelou o site WikiLeaks. Outra observação aponta que o novo Fidel Castro da América Latina não é seu sucessor, seu irmão Raúl, mas o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já que "tem as receitas do petróleo para financiar a revolução bolivariana". Leia mais aqui



PARAGUAI



Os EUA pediram, em março de 2008, informações como "dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA" dos candidatos à presidência do país na épica. A Secretaria de Estado americana relata ainda à Embaixada dos EUA em Assunção uma preocupação com a suposta presença de grupos como Al-Qaeda, Hezbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina. Leia maiis aqui



EGITO



Em 2008, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, teria aconselhado os EUA a "esquecer" a democracia no Iraque. "Esqueçam isso; os iraquianos são por natureza demasiado duros", declarou a parlamentares americanos, segundo o documento diplomático.



Outros documentos vazados no WikiLeaks mostram que para os embaixadores americanos, o exército do Egito estava em "declínio". “Os generais por muito tempo foram nossos melhores aliados, mas a situação mudou”, lamentava o diplomata signatário. Nos documentos, os Estados Unidos, "que investiram US$ 36 bilhões  (cerca de R$ 61 bilhões) nas forças armadas egípcias”, veem como problema o fato de que com esses fundos, o exército não para de reforçar suas forças convencionais (aviões, tanques) e “recuse” as reformas estratégicas que os americanos sugerem. Leia mais aqui



HAITI



Para a embaixada americana em Porto Príncipe, o atual presidente do Haiti, René Préval, é um aliado, mas sua “personalidade” traz problemas. “Seu compromisso com a construção de instituições democráticas, a promoção da estabilidade política e o desenvolvimento da economia corresponde ao nosso próprio interesse”, afirma uma mensagem diplomática de março de 2007. “Préval continua sendo o homem indispensável do Haiti”, afirma um longo memorando de junho de 2009 intitulado “Desconstruir Préval”. No entanto, “a relação com ele é um desafio que pode ser frustrante e às vezes gratificante”, diz o texto. Leia mais aqui



O presidente do Haiti, René Preval, tentou orquestrar a transição política no Haiti e, assim, evitar ser forçado ao exílio, de acordo com um documento dos Estados Unidos divulgado pelo site Wikileaks. Preval, cujo mandato expira no início de 2011, expressou sua preocupação a autoridades do governo americano de que seu sucessor não permita que ele volte a sua vida privada no Haiti, de acordo com uma correspondência datada de junho de 2009 e assinada por Janet Sanderson, embaixadora de Washington, em Porto Príncipe na época. Leia mais aqui



LÍDERES MUNDIAIS



Vários líderes mundiais são citados nos documentos de forma pouco elogiosa por parte dos diplomatas americanos. O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, é tratado como "displicente, vaidoso e ineficiente como líder europeu moderno", além de "frágil física e politicamente”, por causa de suas “festas selvagens”.



Apesar de ser oficialmente o chefe de Estado, a embaixada americana em Moscou diz que Dmitri Medvedev, presidente russo, "é o Robin do Batman, [o primeiro-ministro Vladimir] Putin”. O premiê russo, por sua vez, é visto como um "macho alfa"



O líder norte-coreanoKim Jong-il é descrito como "um camarada velho e flácido" que sofre com o trauma de um derrame. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é tratado como "Hitler”. Ao líder venezuelano, Hugo Chávez, coube o adjetivo de “louco”, e ao presidente do Zimbábue,Robert Mugabe, "aquele velho maluco".



Um dos documentos vazados diz que o Departamento de Estado americano pediu à embaixada em Buenos Aires informações sobre "o estado de saúde mental" da presidente Cristina Kirchner. Segundo o “The Guardian”, os EUA têm de Cristina a impressão de ser "extremamente irritadiça e intolerante a coisas percebidas como críticas".



Telegramas diplomáticos dos EUA mostram que um ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner disse que a presidente argentina é tratada como "submissa" a seu marido poderoso Néstor Kirchner, que é um "monstro" controlador. Sergio Massa, que liderou o ministério de Cristina em 2008 e 2009, disse em um encontro, em setembro de 2009, com um diplomata americano que ela "recorria ao marido em todos os assuntos, e que na prática ela apenas cumpre ordens. Leia mais aqui.







O presidente francês Nicolas Sarkozyé visto como “suscetível e autoritário", enquanto a chanceler alemã Angela Merkelé definida como "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Seu ministro das Relações Exteriores, o alemão Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.



O presidente afegão, Hamid Karzai, é descrito como "extremadamente frágil" e passível de acreditar em teorias conspiratórias. O embaixador dos EUA no Afeganistão chamou Karzai, de "paranóico" e "fraco" e diz que o presidente afegão é "incapaz de compreender os princípios mais rudimentares da formação de um Estado". Já o líder líbio, Muamar Kadafi, é "quase obsessivamente dependente de um pequeno núcleo de funcionários de confiança" e aparentemente não pode viajar se não for acompanhado de uma "voluptuosa" enfermeira ucraniana.



* Com as agências internacionais

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