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Poesias-->Sem Destino -- 14/01/2003 - 19:08 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SEM DESTINO

José Virgolino de Alencar, em jun/2002



Perdido na longa estrada do destino,

Caminha só sem nenhum horizonte

Vendo o sol cair por trás do monte.;

O viver parece-lhe cruel, deveras ferino,

Implora o apoio do braço divino,

Anda, anda, cansa, nunca chega lá,

E já não espera a vitória alcançar.;

Assim, por não ter objetivo algum,

Não chega a lugar nenhum

Quem não escolheu onde chegar.



Esta verdade não é só uma frase:

A glória não nos cai do céu,

A vitória não se encontra ao léu.;

Obstinação e coragem devem ser a base

Para quem enfrenta em qualquer fase

As forças que teimam em obstacular

E se opõem ao seu caminhar.;

Se não, o veredicto é só e só um:

Não chega a lugar nenhum

Quem não escolheu onde chegar.



Como cego na sombria escuridão,

Caminhando no compasso da bengala,

Sentindo o zunir do vento que estala,

Tateando em busca de uma boa mão

Que lhe segure e dê orientação,

Assim é pra quem não mirar

Um alvo e nele firme acertar.;

Portanto, sem meta, sem rumo algum.

Não chega a lugar nenhum

Quem não escolheu onde chegar.

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