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Poesias-->Tercetos nº 4, Op. 150 -- 08/08/2000 - 23:34 (Luiz Carlos de Oliveira Cerqueira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Por que mantém assim fechadas as janelas

das suas aflições? Não pressente que elas

ao explendor do Sol devem-se descerrar?



Por que recolher-se ao caramujo da sua

timidez? Não percebe que libertar nua

a alma se porá pelo mundo a sonhar?



O barco está no cais a esperar tripulante...

Vá, faça a sua mala e venha num instante

que o verde mar, feliz, está a lhe aguardar.



Depois quando a terra se fizer horizonte

e quando o Sol iluminar a sua fronte,

core-se ao ver em seus olhos o meu olhar.



Poesia brotará para o encantamente

da sensibilidade sua e o firmamento

se mantizará de azul para lhe abrigar.



E quando a nau converter-se em macio leito,

quando a brisa provier do arfar do seu peito,

solte-se, entregue-se ao dolente balouçar...



Deixa prosseguir tranqüilamente a viagem,

que venha a calmaria e não haja abordagem,

que as sereias se ponham a cantar, a cantar...



Que nossas mãos acenem nunca em despedida,

que jamais vicejem desejos de partida,

que a viagem seja infinita como o mar...
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