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Cordel-->UM PAULISTA -- 27/08/2003 - 02:18 (joão rodrigues barbosa filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um paulista afortunado
Veio bater no nordeste
Pra conhecer o safado
O tal do cabra da peste
Mas não o queria pelado
Mesmo que fosse capado
E isso era inconteste

Andou pra cima e pra baixo
Sempre, sempre a procurar
Já apresentava cansaço
E nada de o encontrar
Encontrou um puxa-saco
Que além do mais era chato
Como os que têm por lá

E esse por não ser cordato
Disse que ia ajudar
Pois o seu candidato
Na certa iria ganhar
E durante o seu mandato
Pro ar ficaria o paapo
Não iria trabalhar

Mas nada aconteceu
Depois de ganha a eleição
O puxa se escafedeu
Sem deixar marca no chão
E o paulista percebeu
Tinham levado o seu
E ele ficou na mão

Já meio desesperado
Por não saber onde achar
E cada vez mais cansado
Notava-se no seu olhar
Mas ainda obcecado
A pensar que nem tarado
Que êxito iria lograr

Então viu um animal
Que tinha de cor o cinzento
Ele o achou colossal
E era só um jumento
Vivendo na capital
Onde tem industrial
Teve logo um pensamento

Levaria pra São Paulo
Ou pro Rio de Janeiro
Iria até por atalho
Ganharia bom dinheiro
Quando exibisse o burralho
Juntando alho e bugalho
Em um grande picadeiro

Pegaria um avião
Ele e o companheiro
Já imaginava o cifrão
Que lhe viria ligeiro
Aquilo era uma grande união
Era mais que uma benção
Do Santo do Juazeiro

Mas o danado do bicho
Tinha outra opinião
Não iria para Sampa
Era sua decisão
Armou um coice danado
Deixaria o safado
Bem estendido no chão

Começou um puxa-empurra
Um pra lá outro pra cá
E o bicho renitente
Não queria embarcar
Mas paulista convencer
E radical do PT
Era mesmo de amargar

Então surgiu uma idéia
Prenderia num cercado
Eele assim amansava
Com cerca de arame farpado
Acabava a panacéia
E depois à paulicéia
Mesmo que fosse castrado

O jumento percebeu
Qque a coisa tava feia
E começou a se armar
Sem precisar de aveia
Estava desesperado
Mas antes de estar engordado
Mostraria sua peia

Só não o escorneou
Por ser burro e não ter chifre
Teria que usar os cascos
Podes crer, me acreddite
E ele então calculava
Em dar uma grande porrada
E mandá-lo lá pro Chipre

Chegou-lhe uma outra idéia
Pensando nos Jogos do PAM
Daria um salto bem grande
Era esse o se afã
Era burro, não cavalo
Não iria pra São Paulo
E ainda mais pela TAM

Repare bem no final
No meio da confusão
Apareceu uma jumenta
Que lhe deu muito tesão
E a coisa ali aumenta
De centímetro bem noventa
Parecia assombração

Fez uma grande carreeira
Mostraria ser o tal
E pulou aquela cerca
Escapando do curral
Pois por aquela jumenta
Enfrentaria tormenta
E pra isso usou o pau

O paulista apavorado
Parecia uma capivara
Tinha subestimado
O bicho do Pau de Arara
Ele quase que trumbica
Não era modalidade olímpica
Aquele salto com vara...
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