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Ensaios-->O VÉU DA (IN)DIGNIDADE ! -- 10/05/2002 - 06:00 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
----- Em equação
----- Quiçá contribuindo
----- Para a responsável amenidade
----- Entre Escritores-Leitores Usineiros

----- Assunto:

----- É óbvio, quando aqui escrevo, que me dirijo, queira ou não queira, sempre a alguém que não conheço, mais ou menos tal e qual, se hoje fosse jovem, beijasse, língua a língua, a minha (in)ditosa namorada em público e por consequência, ao expor-me a mim e a ela, estivesse desde logo sujeito à preconceitual opinião de quantos apreciassem o acto.

----- Assim, do que se extrai desta abordagem, há a considerar duas evidentes permissas: pretenderia eu, tomado de repentino e objectivo desejo, tão só consumar o enlace concupiscente, ou, por manifesta perversidade provocatória, indignar (quem sabe se divertir) quem me rodeasse? Entre a diversidade de conceitos e pareceres que o eterno busílis concita, escrever e beijar, nesta relacionada vertente, têm a mesma ilacção, moral ou amoral.

-------------- Uma pedra, uma flor,
-------------- O mais pequeno ser vivo,
-------------- Um pedacinho de amor,
-------------- Tudo-tudo é relativo!

----- Hipóteses:

----- Retomando a lã à roca, se por minha exclusiva decisão afirmar – aqui – que a escrita de Olympia Salete Rodrigues é, dentre as da Usina e daquelas que de facto conheço, a que mais me satisfaz e preenche o gosto literário, estarei, maugrado e de algum modo, a ser injusto e até daí a perturbar, incauto ou propositado (eis a questão), terceiros, inclusive a enciumar o ego de relações dilectas ou intelectos que se presumam mais qualificados? É ou não é este um delicadíssimo dilema que se coloca a quem pretenda escrever com efectiva isenção sobre os problemas da vida, enformem e apresentem eles seja que cariz for?

----- Outrossim, se – não o faria nunca intencionalmente no caso – colocasse, subreptíciamente indirecta, uma crítica ácida sobre um texto de Milene Arder, que espécie de indivíduo me revelaria perante o raciocínio colectivo da Usina? Pois... Porque disporia do e-mail para o fazer pela via particular e, como recurso ainda, também restava a atitude frontalmente explícita, estaria sem mais a demonstrar a hipocrisia venal que inequívocamente, até sem o reconhecer, me dotava.

-------------- Tudo merece desculpa
-------------- Com verdade e boa fé;
-------------- Afinal ninguém tem culpa
-------------- De ser aquilo que é!

----- Objectivação:

----- Por esta e por muitas outras mais – como é soer sobrecarregar-se a expressão – sentindo-me pleno de teoria falhada em experiência prática, ora me revolto, ora me enterneço perante a inexorabilidade e a imponderação do procedimento humano que, afirma-se também com comprovados e estafados exemplos, é permanentemente susceptível de erro ou omissão.

----- Procuro desta forma iluminar, sucinto mas quanto baste, a problemática ética sobre a liberdade de expressão escrita que se coloca à Usina e aos Usineiros, intentando, outro tanto, dar conta clara da minha sensibilidade face à imbrógliada ambiência que grassa no mau sentido e sempre mais negativa cada dia que passa.

-------------- Entre o que sou e não sou
-------------- Se o que sou não chegar
-------------- Mesmo assim ainda dou
-------------- Do que me possa faltar!

----- Finalidade:

----- Como me confrange e suplícia o íntimo constatar alguns evitáveis desfechos, aqui estou eu, sem peias ou hesitação, a oferecer a mão à palmatória e a reconhecer o erro e a omissão que me cabem e me tocam, sem mais comentário algum para aventar justificação defensável. Entretanto, o tempo que aí vem demonstrará o tamanho e a espessura do véu da minha (in)dignidade.

----- Fundamentalmente – de corpo, alma e coração – quero-me e quero-Vos bem no seio da lusofonia, todos sem excepção, com Movimento e, se possível, com Poesia!

------------------- Torre da Guia ----------------
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