--------- O vidro dos olhos luz na arena
--------- Flechado ao sol fero se instiga
--------- Sobre aceros cornos, ai que pena,
--------- Se a morte cerrar a mão à figa.
--------- A madona flamante recolhe à liga
--------- A rosa de sangue efervescente
--------- E o matador de espada cingida
--------- Empluma o peito e vai em frente.
--------- O urro ecoa animalesco, é gente
--------- Que acorda e solta o bruto ego
--------- Aceso de espuma à flor dos lábios;
--------- O touro avança e já não sente
--------- O fímbrico fio, fundo e cego
--------- Levá-lo ao pó... Cinza dos sábios!
----------------- Torre da Guia ------------------