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Ensaios-->Prezada amiga, não me queira mal -- 03/05/2002 - 09:28 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amiga Lilith

Não pretendo estabelecer uma polêmica ou uma espécie de competição com você, principalmente em se tratando de assuntos tão importantes e complexos como a questão das drogas e da fé. Mas você me perdoe. Você está muito enganada. Primeiro que fazer apologia às drogas é crime. Depois, você deveria ter um pouco mais de cuidado. Há crianças e jovens que acessam este site. E que poderiam ficar influenciadas por suas palavras. E todos nós, conforme disse o escritor Antoine de Saint Exupéry, no livro “Terra dos homens”ou o “O Pequeno Príncipe”, não me recordo em qual, “nós somos responsáveis pelo que cativamos”.
Você citou alguns artistas que usavam drogas para compor e tocar seus instrumentos. É verdade. Todos morreram. Ainda muito jovens. É uma pena! Mas esqueceu de citar milhares e milhares de outros músicos e artistas, inclusive cientistas, que nunca usaram drogas e que, nem por isso, deixaram de ser úteis à humanidade.
Aleijadinho, por exemplo, não tinhas as mãos para fumar maconha, mas com seus tocos de braços realizou obras maravilhosas. Há, neste momento, inúmeros cientistas que não se drogam, mas que estão pesquisando novas drogas, novos remédios, novos métodos e novos instrumentos para a cura dos que padecem de doenças graves, inclusive aquelas causadas pelo uso de entorpecentes.
Altamiro Carrilho, com sua flauta, nos enche de alegria compondo e tocando choro. A autêntica música nacional. E até o saudoso Moreira da silva, que cantava samba de breque, que tinha pinta de bom malandro, nunca colocou um copo de bebida na boca e nunca acendeu um cigarro.
Concordo, no entanto, quando você chama algumas pessoas de hipócritas, em relação à aceitação do cigarro e do álcool como drogas “lícitas”. Você tem razão. Neste ponto sou obrigado a concordar com você mesmo. O governo deveria era proibir. Ou controlar. Pois é droga do mesmo jeito. Ou então evitar o abuso.
Não acho que a gente precise de “tempero” para viver. Um copo de vinho, alguns chopes, doses moderadas, enfim, tudo bem. Mas a ponto de ficar dependente, não acho uma boa. O tempero pode ser a própria saúde. A felicidade, a alegria de viver e de amar. Conheço tanta gente que é feliz e não usa drogas. Todas as crianças, por exemplo, são felizes. E não bebem e nem fumam. Por que será? É preciso praticar a fraternidade. Ajudar o próximo. Tal como fez, durante toda a sua vida, a Madre Teresa de Calcutá, por exemplo. E a Irmã Dulce, cá no Brasil.
Não me queira mal. São questões de crenças e de valores. Eu tenho as minhas. Respeito as suas. Mas estou sempre disposto a mudar as minhas opiniões, pois ninguém é dono da verdade. Mas, para isso, é preciso que haja argumentação convincente. Nós precisamos conversar bastante. Sem ódios e sem rancores. Com amor. Abraços. Domingos.

Domingos Oliveira Medeiros
02 de maio de 2002
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