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Poesias-->Vulva Lunat -- 12/01/2003 - 21:05 (CARLOS PARÁ) |
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VULVA LUNAT
O UIVO DO ANIMAL ESCANDALIZA
Amoratiçado com fúrias nos haréns da solidão
Sôo arrastado por multidões de feiticeiras
ao bosque da natureza humana
decadente pernoite devasso mãos na escuridão dos desejos
excitando ventres condenados engolindo
Vôo mito...onde a beleza não existe
Regrido ao inferno de mutações
afetado com substâncias genéticas
evoluídas no vicio da poesia em combustão
reelaborando meu Rosto
Parto no rio
Batismo selvagem
Mergulho recém nascido com seqüelas de antepassados
Interno expulso dos hospícios
Cavo corpos
Sementes do fogo explodem
Vasculho raízes
Desmancho sangue nas fontes ocultas
Infiltrando camadas impuras
Da voz e dos ossos
Ruídos de gozos nas profundidades sem fôlego
Pequena morte concedida pela magia
Condenado às imolações do amor e da existência
Urro nos porões da insônia punida
A criatura terá sua cabeça decapitada com uma flor
Nada...nada se compara ao meu consolo invocado
Apunhalar
NOITES
RITOS
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