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Poesias-->6. RECOMENDAÇÃO DO MENTOR -- 12/01/2003 - 06:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Aos poucos, nossos temas vão voando,

Como voam as aves, junto ao bando,

Enquanto as aulas são sempre melhores,

Que o povo, aqui, se entende às maravilhas,

Acumulando as trovas, em mil pilhas,

Para que tu, amigo, nos explores.



Um verso só seria muito pouco.;

Milhões, hás de dizer: — “Coisa de louco,

Pois não dá tempo até de uma leitura.”

Mas que fazer se é nosso o compromisso

De burilar a obra. Pensa nisso

E aceita cá do etéreo esta estrutura.



Um canto alegre satisfaz a todos,

Pois muitos se cansaram desses lodos

Em que se vêem, na vida, mergulhados.

Simples lembrança de tal dor machuca.;

Não faças, pois, do verso uma arapuca,

Para prender os sonhos dos maus fados.



Vamos rezar que o Pai promova a paz,

Que a humanidade possa ser capaz

De progredir, na vida, o que planeja.

No entanto, fique esperto para a lida,

Porquanto, no evangelho, se convida

A enfrentar co’amor cada peleja.



Pedir ao Pai é coisa de somenos:

São sentimentos por demais amenos,

Numa oração que o Mestre nos legou.

Mas fazer versos, com a própria rima,

É isso que o pedido mais sublima.;

Foi isso que o mentor recomendou.



Estou a repetir a tal lição,

Pois sei que os meus amigos ouvirão

O apelo, p’ra que a vida seja um brinco.

Concentração no amor é o que mais peço,

E caridade, p’ra obter sucesso,

Não num encarne, mas em outros cinco.



Dissemos que as poesias eram tantas

Mas, nem por isso, tu muito te espantas

E, agora, ficas mudo, com seis vidas.

O tempo que preenches, com os versos,

Não te permite atos mui perversos,

E eu sei que aqui do etéreo tu duvidas.



Cumpramos uma simples condição:

A de jamais dizer um rude “não”

Aos mandamentos claros do evangelho.

Se não quiserem dar ouvido a isso,

Qualquer coisa que diga, não atiço,

Pois a malícia é fato muito velho.



P’ra quem veio ditar versos alegres,

É esperar demais: que tu te integres

No tema da virtude peregrina,

Pois ser alegre assim, por estas plagas,

É desejar que o riso sempre tragas,

Antes que a nossa graça se defina.



É, na verdade, isso o que pretendo,

Pois quem é bom, aqui, acaba vendo

Que tudo se repete em harmonia,

Desde que a rima chegue com amor

E a caridade o bem venha dispor,

Para que tu não digas: — “Todavia...”



Não vejo com bons olhos o leitor?

Então me digas como vou compor,

Para que o verso tenha algum sentido.

Desejarias nuvens pelos céus.;

Anjos flanando, em doces escarcéus?

Pode até ser, mas crer em mim? Duvido.



De qualquer forma peço a Jesus Cristo

Que este meu verso venha a ser benquisto,

Mesmo que o gajo aí não tenha jeito.

Atire a pedra quem não tenha medo

De me apontar em riste o justo dedo,

Pois, se tiver razão, o ralho aceito.



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