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Ensaios-->RELIGIÃO (bloqueio da mente que afasta o homem de Deus -- 31/03/2002 - 08:55 (Francisco Assis de Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

RELIGIÃO (bloqueio da mente que afasta o homem de Deus)

A melhor definição que podemos dar para religião é: “um mal necessário”. Necessária àqueles que são incapazes por si mesmos, de se imporem restrições éticas e morais. E mal, porque circunscreve o homem, transformando-o num objeto de manipulação psicológica. Porque lhe concede uma visão estrita e penosa da realidade, ditando uma apaixonada fé, naquilo que não tem meio de alcançar. É seguir-se um caminho, (não ficar indeciso). Contudo, uma via de ilusão, sem finalidade real e de processo duvidoso. É o aprisionamento da alma e da mente a infundadas tradições e conceitos, sem examinar-se a fundo numa autocrítica. É o afastamento total da verdade, que os transfigura em agentes a serviço das convenções formalistas, injustificáveis e sempre incoerentes com o ser pensante. Em resumo: é a aceitação obcecada de qualquer pregação, que origina um rumo desviado que os oprime para explorá-los.
O que representam simbolicamente as religiões? Uma experiência contraditória e confusa na ânsia de alcançar Deus. Se alguém quiser comprovar esta afirmação, basta ler e pensar a história autêntica de algumas religiões, com imparcialidade. Assim ficará convencido de quais eram seus objetivos e suas práticas contrárias ao bem. Bem como seus feitos condenáveis, no que diz respeito: às injustiças, perseguições, saques e chacinas. Da execução de pessoas inocentes, tachadas de hereges, unicamente por terem atingido espiritualmente um plano elevado. E se encontrarem além daqueles tiranos malignos que tinham força para dispor do poder oposto a Deus, que era o de deliberação para queimá-los para que servissem de lição.
Em toda a extensão da sua história, se matou, como se mata no tempo atual, numa transgressão ao quinto mandamento da Lei de Deus. E tudo pela fatalidade de extravasar o ódio e a crueldade religiosa, os males mais reprovados por Cristo. Agindo igual aos grupos terroristas dos tempos modernos, que tão grande repúdio e dor causam nas pessoas decentes e espiritualizadas de hoje.
Atualmente testemunhamos as guerras “santas”, pelo mal que causam à população. Contraditoriamente, na Irlanda do Norte e no Oriente Médio. E tudo em conseqüência da intolerância exacerbada no seio dessas religiões maldosas que não têm nenhum respeito pela vida humana. Que rasgam ou desconsideram os Evangelhos, numa afronta a Jesus, o Cristo. Aquele que se sacrificou inutilmente morrendo na cruz, para legar sua doutrina para o bem e a paz da humanidade. No entanto, seus ensinamentos foram desprezados, e justamente por quem tinha a obrigação de honrá-los. Como opção única pregam o ódio irracional dentre os seus fiéis, afastando-os terminantemente da esfera do bem e do plano de Deus.
Essas mesmas religiões impostoras, até agora têm a ousadia de afirmar que falam autorizadas por Deus. Entretanto, sabem que em todo caso foi em nome de Deus, que se matou, se saqueou, e propriedades foram tomadas. Que também se matou de fome e sede, porque se prendeu e se deixou morrer. Que se oficializou a tortura, e instituiu-se a prática da intriga e da delação. E com estes expedientes tornou-se fácil acusar e condenar os inimigos, os justos e os inocentes. E sorrateiramente se usurpou e se escondeu o ouro, para construir palácios e acumular poder. E na mesma lengalenga, formaram fortunas que perduram até hoje. Aproveitaram o ensejo para dominar e oprimir a massa mediante fraude. E se isso não bastasse, se aniquilou as fontes de sabedoria e se demoliu monumentos. Por último, fomentaram a guerra, para a desgraça de muitos, e rasgaram sem remorsos os Dez Mandamentos, e se mais houvessem, seriam rasgados.
O que quer dizer Deus para os seguidores fiéis dessas religiões? Seria quando menos, um monstro pervertido e sádico que prevê e assiste a todas as coisas com indiferença ou prazer. Que não procede como um Deus todo-poderoso. Que não se importa com o sofrimento humano. E que nenhuma ação realiza para impedir as falsas e perniciosas santidades. E porque? Porque é isto o que ele misteriosamente decretou. Por isso observa ocultamente esses povos materialistas escolhidos por ele para padecerem: cristãos, judeus e muçulmanos. E deixa que pratiquem toda sorte de iniqüidades. Não para a glória eterna de Deus, e sim para o fatal e continuado tormento deles. Se Deus nada fez ou faz, para pôr fim a essas avalanches de mentiras, intrigas e crimes contra a humanidade, é porque Deus não existe para eles. Conseqüentemente, nem eles nem suas religiões existem para Deus.
Deus não tem subconsciência dos que passam a vida perdidos, nutrindo-se dos benefícios materiais que os transmuta em criaturas exclusivas do mundo. Que um dia por esquecimento ou falta de atividade coordenada, ficaram privados do seu aspecto imaterial, que podia aproximá-los de Deus e Deus deles. Hoje, não passam de meros modelos de matéria com futuro incerto, que a Divindade pôs inteiramente à disposição da sociedade putrefata para que esta os perverta.
Quanto mais violência e guerra contra todos esses povos, no requintado ambiente de hipocrisia, depravação e infâmia social, melhor! Para disseminar essas pragas foi permitido que se inventasse a televisão. Por esse motivo, vemos tamanha exploração sexual de criança e tanta divulgação e exaltação das anomalias e perversões humanas. E alastra-se o serviço sexual que está se tornando habitual aos dois sexos e mais ao sexo macaréu, atingindo todas as classes e níveis da população, motivados, já não pela necessidade, mas pela ganância. Porque este é o destino que Deus lhes reservou a partir desse tempo. É a vez do mal descontrolado, que não poupa ninguém, principalmente os seres malévolos que o cultuam e o praticam.
A sociedade, notadamente a ocidental, e cinicamente a brasileira, chegaram ao mais baixo padrão de depreciação dos valores, e de carência de força moral e de ética. E ainda têm a audácia de usar o nome de Deus, numa gritante ofensa ao plano celestial, que terminará de fechar todas as portas do caminho de volta. Para essa casta de gente, não mais será possível o regresso a sua origem. Pois Deus perdeu para todo o sempre, a relação de influência assistencial com eles. Não lhes indica o rumo, não os faz pensar, não os aceita mais como antes, nem aqui, nem lá. Entregou-os ao mundo para que este cuide deles à sua maneira, e decida por si mesmo, como vai ser.
Estão vivendo, inconscientemente, no mais real e duradouro inferno do gênero humano: o universo moderno da Internet, do sexo virtual, grupal, das trocas de casais, e de todas as aberrações que a humanidade merece como prêmio, por viver, no auge da depravação ou da hipocrisia. Maldita sorte esta no final do século XX, quando religiosos fanáticos caminham na noite escura, carregando a Bíblia na mão como símbolo de pureza, e ignorando o que estão buscando, já que cada dia que amanhece, é pior do que o outro que findou, ou seja, só experimentam a desventura e o desalento da vida. Adeus, alegria! Adeus, felicidade!
Para todos os devotos facciosos, Deus sempre demonstrou tomar parte na sua igreja ou religião. E dessa pretensão se originou a grande farsa, que só serviu para distanciá-los cada dia um pouco mais, da senda da Luz.
Na mentalidade dos religiosos, presume-se que o fato de ir com freqüência a lugares de adoração edificados por eles, ou comparecer às reuniões dos religionários, significa conhecimento e vínculo com Deus. E não freqüentar os mesmos locais, e não participar daqueles encontros, denota que não se deseja conhecer a Deus e que estamos desviados do seu caminho.
A religião cristã apresenta-se como procuradora e porta-voz de Deus, e oferece uma estranha indulgência, completamente absurda, porque colide no todo com a razão humana. Ela não desperta nenhum interesse nos homens que pensam, e que por isso não aceitam viver de falsa aparência. Só não devo reputá-la de fantasia, em respeito ao nome de Cristo, que impropriamente, por conveniência, foi usado. No entanto, quantos cristos não existiram na história do mundo? Porém o homem puro e manso que foi Jesus, se choca com tudo o que essa religião – que nada tem dele – fez no decurso desses dois mil anos. Ela mesma promoveu o aparecimento de um cristo após o outro. Aprisionou homens para torturar e matar sem piedade e sem distinção, generalizando a ação, como fez o horrendo nazismo alemão.
O nazismo assumiu e usou como sua, a fonte de inspiração da doutrina do mal, concebida por eles mesmos, os homens da Gestapo. Ao passo que a igreja, de forma falsa e dissimulada, desviava intencionalmente a deusa inspiradora da doutrina congênere, como sendo uma injunção ordenada por Deus e por Cristo. E traiçoeiramente utilizou esses nomes sagrados para banhar a humanidade de sangue, e para justificar suas ações cruéis e contraditórias. Se Hitler era um anticristo, então a Igreja Católica Romana esteve cheia de papas e prelados anticristos, e contrários a Deus.
As seitas protestantes muito pouco bem fazem às suas ovelhas. Ainda assim, só no âmbito material. Onde não conseguem controlar, sequer os casos mais simples da vida, que são seus apetites e desejos, no que tange à gula, à ganância e a libido. Por um critério racional podemos alegar por hipótese que o mal resultante não é muito, já que o grande mal que fazem é a enganação exagerada da massa, e esta parece que é necessária e permitida, dentro dos desígnios de Deus que se cumprem desde os primeiros tempos.
Se nenhum homem tem poder para imaginar Deus, como é possível ao religioso cristão, ter a pretensiosa ambição de ajustá-lo aos seus caprichos e desejos, de modo que seja feita a sua vontade, e não a do Deus, que eles não conhecem.
Em algumas seitas, até os seus nomes são umas blasfêmias. Exemplificando: Igreja Universal do Reino de Deus; Assembléia de Deus. A universal é como uma empresa, tem um dono, que é o maior empresário de religião do Brasil. E tudo autorizado pela impensada e incorreta letra da Constituição Brasileira. Legalmente, dentro daquelas igrejas de comércio, como foi verificado pessoalmente, se incute várias coisas na cabeça dos humildes e miseráveis, para sugar-lhe até o último centavo com a promessa de salvação. E mais tarde para sua diversão caçoam a respeito da façanha. Assim, conseguem bloquear um pouco mais a capacidade de pensar dos prosélitos, oprimindo-os segundo a sua vontade.
Essa igreja e seu líder com seu conglomerado de empresas englobam o poder econômico, político, religioso e da comunicação de massa. Participa ativamente da politicagem na vida pública do país e da má reputação que rende dividendos à parcela da sociedade mais soberba e suja da nação.

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