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Ensaios-->Mulher-nua-tua. Na rua! -- 20/03/2002 - 00:08 (Cida Piussi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Só eu poderia abrir mão dessas amarras
e então buscar o meu próprio cordão e
fazer dele uma corda. Nela eu me agarraria
e contra tudo e todos eu me voltaria
e dixaria livre o meu corpo e coração.
Mas sou pequena, frágil e acovardo-me.
Não aprendi que posso fazer isso, que sou
alguém. Fui moldada para obedecer, ou melhor
fui amestrada. Nessa estrada, nesse rio,
nessa ponte que só eu deveria ter o controle
ou o fio da meada, perdi-me diminuindo para
o que o outro usando dos meus ombros pudesse
chegar do outro lado, escalar montanhas
pisar na minha cabeça e esmagar. Assim
fortificado lança-me dardos e cada dia mais
me aprisiona. Não, eu fico petrificada
e não saio da mira. Se sorrio, foge. Posso
tentar seduzi-lo... se choro, desaparece...
Não nasceu prá dor. Se quiser, que morra sozinha, mas se quiser que fique tem que ser boazinha.
Sei que me arrasto, me transformo numa
sombra insípida, inodora, incolor. Não sendo
vista não causo estranheza e nem provoco
lembranças. Pensando melhor, quem nunca foi,
nem pode ser lembrada.

Ah! Morte que me seduz, me chama, me desatina.
Vem, tu és o meu sonho de ser feliz,é sina!

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