... coitadinho, parece gatinhar sobre a pedrinha e leva meus olhos em cima da casca reluzente. Movimenta-se até ao verdejante tufo e ali faz uma festa com as patinhas, tal qual maestro que regesse a sinfonia ímpar da natureza.
--- Ouve-se o vento e o céu escurece. Repentinamente a pedra rola, indiferente, levada pelo que dizem ser divina mão. O bichinho estrebucha, três, seis, doze segundos...
--- Um milhão de anos após, eis o paradôxide, o fóssil, o espaço vazio a aguardar o próximo bichinho, aquele que fica sempre por baixo!
---------------- Torre da Guia ------------------ |