Mulher... defini-la, quase impossível,
pois que une a carícia, a essência,
a alegria diante da mesquinhez da vida.
Chora tantas vezes o amargor da criança perdida,
grita o entusiasmo do encontro de magia.
Luta constantemente o par de olhos tristes,
mas sabe contornar a persistência do dia.
Luta com proeza em encantos do mar de desejos...
que exalta uma fome de conquistas em prantos.
Tantos conflitos, mas vence... com ousadia.
Perece a incompreensão, mas rasga o limite do chão.
Acredita na franqueza, no envolver da lida diária.
Afoitas, acreditam na magia que encanta o dia,
que sorri a toda manhã.
Escolhe o fácil, o duvidoso, o prazeroso...
chora a inconstância de prazeres simples...
mas aceita uma mão macia, que acaricia
e se declara aplaudida, pelo vencer..
Que garra que trava a fala, do comediante atrevido,
com o nascer dos filhos, os pais enfraquecidos
aglutinam a esperança de um olhar e de uma mão...
carinhosa que encontra forças para amparar e ...
também... afugentar os medos de menina,
que cresceu a deriva, mas concretizou seu sonho...
Sou uma mulher de fibra. Que Deus me ilumina
e assim caminha pela praças e avenidas...
Formosas mulheres que a vida cultivou.